sábado, dezembro 27, 2014

PRB ameaça deixar o governo Dilma


Mesmo antes de empossar o seu novo ministério, o próximo governo da presidente Dilma Rousseff (PT) corre o risco de sofrer a sua primeira crise e perder 21 votos da base governista. Conforme matéria publicada pelo jornal O Estado, neste sábado, 27, o presidente do PRB, Marcos Pereira (foto), afirmou  que passará para a oposição caso a presidente petista negue o ministério do deputado George Hilton (MG), conforme exigem o PT e o PC do B, que reivindicam também o controle da pasta. "Se a presidente Dilma ceder a essas pressões e recuar, eu saio da base de apoio ao governo e levo o partido para a oposição", ameaçou Marcos Pereira.



A saída do PRB da base governista não tiraria a maioria dos 513 deputados da Câmara de apoio ao governo, porém, se esses 21 deputados forem para a oposição, no próximo mandato Dilma terá uma base de apoio menor que teve no mandato que se encerra este ano. Em 2010, por exemplo, foram eleitos 402 deputados de partidos aliados, enquanto que nas eleições de 2014, este número foi de 320 parlamentares. Assim, se a base governista chegar em torno de 300 deputados, Dilma terá número insuficiente para aprovar emendas constitucionais, que exigem o mínimo é de 308 votos a favor. 


A crise no novo ministério de Dilma Rousseff foi iniciada na terça-feira, 23, logo após o deputado Hilton ser anunciado como ministro do Esporte. O PC do B foi o primeiro partido a se manifestar contrário, uma vez que os comunistas defendia a permanência do deputado Aldo Rebelo (SP). Mesmo sendo contemplado com a pasta de Ciência e Tecnologia, o PC do B avisou a Dilma que não gostou da troca. E foi o PC do B que ajudou a espalhar a notícia de que Hilton seria "homofóbico". 


Já por parte do PT, setores do partido mais à esquerda e descontentes com a nomeação, levaram à presidente a informação de que o ministro indicado enfrentava problemas legais, como um flagrante ocorrido em 2005, no Aeroporto da Pampulha. Na ocasião, Hilton levava R$ 600 mil em 11 malas. Ele foi expulso do então PFL, mesmo tendo justificado que o dinheiro provinha da doação de fiéis da Igreja Universal, da qual é pastor.


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