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Em São Paulo, os manifestantes se concentraram em frente à sede da Petrobras na Avenida Paulista |
Nesta sexta-feira, 13, milhares de manifestantes convocados por diversos movimentos sociais e sindicatos participaram de manifestações em defesa da Petrobras e do governo Dilma Rousseff (PT). As manifestações que acontecem dois dias antes da realização dos protestos pró-impeachment da Presidente Dilma e contra a corrupção, foram organizadas pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), e pela UNE (União Nacional dos Estudantes), dentre outros movimentos.
Muitos protestos foram realizados na parte da manhã, em diversas cidades. Mas, durante todo o dia, mesmo com chuva, as manifestações foram realizadas, principalmente, em frente a prédios da Petrobrás, como a que foi realizada na Avenida Paulista, em São Paulo. Até às 16h, aproximadamente, já havia sido registradas manifestações em 13 estados de todas as regiões do país. Agora, à noite, as informações dão conta de que houve manifestações em 24 capitais e mais no Distrito Federal.
Sob a denominação de o "Dia Nacional de Lutas", os organizadores dos protestos desta sexta-feira afirmam que os mesmos foram organizados para "defender" a estatal brasileira e também para "defender a democracia", que para eles está sendo ameaçada por essa campanha pelo impeachment da presidente Dilma. As manifestações de hoje têm também o objetivo de pressionar o governo federal a reverter as decisões que retiram os direitos trabalhistas, como também para pressionar as autoridades a realizarem a Reforma Política.
Na opinião de Júlio Turra, da Executiva Nacional da CUT, "o ato se contrapõe ao movimento de domingo a partir do momento em que é contra a quebra da legalidade e pelo respeito aos resultados eleitorais" Ao mesmo tempo, o sindicalista afiram que são protestos que e se "chocam com a política atual do governo uma vez que se coloca contra o ajuste fiscal", cuja proposta foi enviada pelo governo ao Congresso Nacional.
Em diversos Estados, as manifestações foram realizadas na parte da manhã. Em Minas Gerais, manifestantes da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da CUT estiveram em frente aos portões da Regap (Refinaria Gabriel Passos), em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Mais cedo, os protestos foram realizados na rodovia Fernão Dias, que ficou bloqueada por cerca de duas horas, na altura do km 479, no sentido São Paulo.
A Polícia Militar de Minas Gerais afirmou que as manifestações reuniram cerca de 500 pessoas, porém, a PRF (Polícia Rodoviária Federal) disse que os atos reuniram cerca de mil pessoas. Já os organizadores disseram que cerca de duas mil pessoas participaram das manifestações em Belo Horizonte, que foram encerrados por volta das 9h30. Mais tarde, por volta das 16h, outro grupo de manifestantes de reuniram no centro da Capital mineira, na Praça Afonso Arinos.
Houve também manifestações na Baixada Fluminense, que reuniram trabalhadores da Refinaria de Duque de Caxias (Reduc). Em Paulínia, na região metropolitana de Campinas, os manifestantes se reuniram em frente à Replan (Refinaria de Paulínia) em ato organizado pelo Sindicato sdos Petroleiros Unificados.
Na cidade de Araucária (PR), região metropolitana de Curitiba, cerca de 200 pessoas participaram dos protestos organizados pelo Sindicato dos Petroleiros de Curitiba (Sindipetro). O protesto foi em frente à Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repart). Em São Luiz, capital do Maranhão, a manifestação ocorreu por volta das 15h, com panfletagem na Praça Deodoro. Já em Fortaleza, a concentração dos manifestantes aconteceu na Praça da Imprensa, onde segundo a CUT, cerca de mil pessoas participaram dos protestos.
As manifestações se sucederam também no Recife, Maceió, Salvador, Campo Grande, Goiânia, Macapá e em Cuiabá. Em todas essas capitais, os milhares de manifestantes se reuniram em frente às sedes do Poder Legislativo, em Praças e avenidas. Em Salvador, o ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrieli esteve presente no ato com cerca de 800 pessoas, segundo a Polícia Militar. Em Campo Grande mais de 4 mil pessoas participaram das manifestações.
Em São Paulo
Na cidade de São Paulo houve manifestações desde a manhã até a parte da tarde. Cerca de 12 mil pessoas, segundo a PM, e de 100 mil, segundo os organizadores, participaram dos protestos que fecharam a Avenida Paulistas. Com faixas em defesa da estatal e de apoio ao governo Dilma Rousseff, os manifestantes se concentraram em frente à sede da Petrobras na Avenida Paulista.
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