Nesta quarta-feira, 15, à noite, o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, informou em nota, que que o tesoureiro da legenda, João Vaccari Neto, preso na parte da manhã, pela Operação Lava Jato, "solicitou seu afastamento" do cargo "por questões de ordem práticas e legais".
No entanto, mesmo com o afastamento, a nota de Rui Falcão reitera a "confiança na inocência de João Vaccari Neto". Vaccari, segundo as investigações da Polícia Federal, é apontado como operador de propinas recebidas da Petrobras e direcionadas ao partido.
"Reafirmamos nossa confiança na inocência de João Vaccari Neto, não só pela sua conduta à frente da Secretaria Nacional de Finanças e Planejamento, mas também porque, sob a égide do Estado Democrático de Direito, prevalece o princípio fundamental de que todos são inocentes até prova em contrário", afirma Rui Falcão.
Para o presidente do PT, a prisão de João Vaccari neto é "injustificada" e "desnecessária". Ele afirmou que os advogados do tesoureiro vão apresentar um pedido de habeas corpus para tirá-lo da prisão.
A nota petista foi divulgada após uma reunião de emergência convocada pela direção nacional do partido, especificamente, para definir o destino de Vaccari. A decisão final foi definida depois de um encontro entre Falcão e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Posteriormente, participaram também da reunião, o secretário de Comunicação José Américo Dias e o secretário-geral do partido, Romênio Pereira.
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