O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, suspendeu a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, nesta quarta-feira, 6. A decisão da Justiça italiana foi tomada após a defesa do condenado no processo do mensalão apresentar um recurso contra a decisão do ministro da Justiça da Itália. Segundo a ANSA, a informação é do advogado do ex-banqueiro, Alessandro Sivelli.
Conforme informações pulicadas pela imprensa antes de sair a decisão suspendendo a extradição, a defesa de Pizzolato está tentando fazer com que o brasileiro, que tem também nacionalidade italiana, cumpra a pena na Itália. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão, o ítalo-brasileiro fugiu para a Itália, durante o escândalo do Mensalão, considerado como um dos maiores casos de corrupção na política brasileira. Isso, antes de explodir o caso do escândalo na Petrobras. Apesar de ter cidadania italiana, mesmo assim, Pizzolato usou os documentos falsos de um irmão faleceu em 1978. Com os documentos falsos, o brasileiro acabou sendo preso pela polícia italiana.
Considerado como foragido, em 2014, ele foi encontrado e preso pela Interpol em Maranello, no norte da Itália. Após a detenção de Pizzolato , o governo brasileiro pediu a sua extradição à Justiça italiana. Há poucos dias, Pizzolato afirmou que prefere a morte a ter que cumprir pena em presídios brasileiros.
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