quarta-feira, novembro 09, 2005

LUIZ INÁCIO Márcio Thomaz LULA Bastos da SILVA



Você conhece esta pessoa? Pois é. Depois que o publicitário Duda Mendonça caiu em desgraça nas CPIs, o presidente Lula deixou de lado o estilo "Paz e Amor" e, hoje, ao vê-lo falar em público, ou dando entrevista, como no último "Roda Viva", a gente fica em dúvida se é mesmo o presidente que está falando ou é o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.
Antes, muito se falava na força do ex-ministro José Dirceu e do ministro Antonio Palocci, como homens fortes do Governo, respectivamente, nas áreas política e econômica. Mas, com o decorrer da crise política, que parece não ter fim, Dirceu caiu e pode perder o mandato de deputado, enquanto as CPIs apertam o cerco em torno de Palocci.
Assim, com uma oposição deitando e rolando em três CPIs, era de se esperar que o presidente Lula procurasse outra figura de destaque em sua equipe e não demorou muito para ver que quem assumiu esse papel importante no governo foi o ministro Márcio Thomaz Bastos, amigo de longa data de Lula.
O que ninguém esperava, com certeza, era que Bastos tivesse tanta força assim, a ponto de fazer Lula mudar de opinião em poucos meses. Todos lembram das famosas entrevistas de Marcos Valério, Delúbio Soares e de Lula, logo que estourou o escândalo do mensalão, e as incríveis coincidências entre as três entrevistas.
Numa sexta-feira, Marcos Valério procurou a Globo para afirmar que se tratava de empréstimos feitos pelos Bancos BMG e Rural ao PT. No sábado, foi a vez de Delúbio, que também na Globo, foi na mesma linha de empréstimos, acrescentando ainda a novidade de "dinheiro não contabilizado", um sinônimo de caixa dois.
Para espanto de todos, no domingo, direto de Paris, o presidente Lula, que havia avisado que só falaria da crise no Brasil, rompe o silêncio. De novo, com exclusividade na Globo, o presidente é entrevistado por uma ilustre e desconhecida repórter. Todos esperavam uma bomba, mas, sorrindo, o presidente afirma: "o que ocorreu com o PT foi apenas um caso de caixa dois, fato corriqueiro na política brasileira".
Porém, depois que o ministro Bastos afirmou que caixa dois é coisa de bandido, Lula vai ao Roda Viva e também condena esse tipo de contabilidade criminosa em partidos políticos. Seriam meras coincidências, ou Lula só fala com a mente de Márcio Thomaz Bastos?

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