Há um abismo entre os Bancos e o Bolsa Família
O Programa Bolsa Família tem sido o carro-chefe da campanha à reeleição do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). Ele é o responsável por esta grande vantagem de Lula nas pesquisas eleitorais, uma vez que milhões de famílias são beneficiadas pelo programa.
Há de se destacar, no entanto, que apesar dos R$ 90,00, valor máximo distribuído pelo Bolsa Família, este é um programa que não visa tirar a família da pobreza e, sim, mantê-la como eterna dependente do Governo.
O mais cruel nesse processo de assistencialismo governamental, é o abismo que existe entre esses milhões de brasileiros que vivem de esmolas públicas, sem nenhuma perspectiva de sair da miséria, e o lucro cada vez maior dos Bancos brasileiros. O Brasil, sobretudo, no Governo Lula, que ainda insiste em afirmar que governa para o povo, se tornou um paraíso para os banqueiros.
Conforme matéria publicada pela Folha de S.Paulo, no início desta semana, o lucro líquido semestral dos cinco grandes bancos brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) cresceu 132,5% do início do governo Lula a junho deste ano.
Conforme levantamento do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração), só no primeiro semestre os lucros foram R$ 11,5 bilhões. Bradesco e Banco do Brasil foram os que tiveram maior alta do lucro -205% e 260%, respectivamente, sendo que o resultado do BB superou o lucro do Bradesco.
Portanto, cabe ao eleitor brasileiro ficar bem atento a esse discurso de que "governamos para o povo. A nossa força vem do povo". É tudo balela. A força vem dos banqueiros e do capital especulativo e, é claro, com recursos sobrando, dá para o governo manter o assistencialismo ao povão e contar aí, sim, com a "força" do seu voto. Então, caro eleitor, se você quer realmente que a maioria do povo brasileiro saia da miséria e, consequentemente, que o Brasil deixe de ser um dos paises mais violentos do mundo, pense bem na hora de votar. Temos que acabar com essa brutal concentração de renda que resulta nesse abismo entre os milhões de miseráveis do Bolsa Família e os poucos privilegiados donos de Bancos e grandes capitalistas.
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