terça-feira, maio 15, 2007

Com FHC e Serra, Aécio descarta PMDB

Temendo uma revoada geral do ninho tucano, as três principais lideranças do PSDB - Fernando Henrique Cardoso José Serra e Aécio Neves (foto) - estiveram reunidos nesta semana com o objetivo de mostrar para os brasileiros que o tucanato está unido. Essa necessidade de mostrar união se deu principalmente depois das notícias dando conta de que o governador mineiro Aécio Neves estaria sendo sondado para ingressar no PMDB e ser o candidato da coalizão que apóia o presidente Lula (PT) nas eleições de 2010.
Num requintado jantar no Jockey Club de São Paulo, nesta segunda-feira, FHC, Serra e Aécio fizeram questão de posar juntos, sendo que antes o próprio Aécio foi buscar Serra no Palácio dos Bandeirntes. Aécio descartou a possibilidade de se filiar ao PMDB. "O Brasil, infelizmente, ainda vive o tempo em que as conversas entre políticos, em especial com aqueles que não são de nossa corrente política, são vistas com desconfiança. Precisamos amadurecer", disse Aécio, referindo-se a encontro com o presidente do PMDB, Michel Temer, há poucos dias. Nesta terça-feira, Serra e Aécio almoçaram juntos e voltaram a afirmar que sempre estiveram juntos e vão continuar juntos.

Opinião de Aécio em 2006
A propósito desse assédio da dupla PT/PMDB para cima de Aécio, na tentativa de se encontrar um candidato do Governo para 2010, reproduzimos aqui a opinião que o governador mineiro tinha sobre o Governo Lula em 2006. Foi numa entrevista à revista Veja, sob o título:
"A pior herança do Governo Lula"

"Meu avô Tancredo tinha uma boa teoria: Nunca chame para trabalhar com você os amigos da cerveja, porque dá errado, e também não chame para tomar cerveja os amigos do trabalho, porque o seu fim de noite ficará chato. Lula trouxe a turma da cerveja do sindicato sem se preocupar se ela estava preparada para governar. Infelizmente, o Brasil está pagando o preço desse equívoco. A pior herança do governo Lula, embora seja difícil apontar apenas uma, é esse absurdo aparelhamento da máquina, em todos os níveis e com pessoas pouco qualificadas. Vai demorar mais de um governo para recuperar a qualidade de empresas como Emprapa, Ibama, Petrobras, Banco do Brasil, ocupadas por pessoas que tinham compromissos apenas com um projeto de partido político, não com um projeto de país. O PT usou o governo para perpetuar-se no poder...". Parte da entrevista do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), na revista Veja, edição 1977, 11 de outubro de 2006.

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