quarta-feira, maio 09, 2007

Eleições de 2008 já esquentam o clima político


Falta ainda mais de um ano para as eleições de 2008, mas o pleito municipal já virou assunto obrigatório em reuniões partidárias e, é claro, também nos bastidores políticos, redações de jornais ou em qualquer roda de amigos. Nas três principais capitais do país - São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte - que formam o maior colégio eleitoral do Brasil, a briga será acirrada entre PT, PSDB e PMDB, com o DEM (ex-PFL) correndo por fora. Os candidatos desses partidos deverão ser mesmo nomes conhecidos do público, como Marta Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Romeu Tuma ou Guilherme Afif (DEM).
Brigas regionais
Porém, a briga em 2008 não ficará restrita apenas às grandes capitais. Em municípios médios e de grande porte, o assunto atual não é outro senão as possíveis alianças partidárias e as apostas em diversas candidaturas. As eleições de 2006 serviram para mudar as diretrizes do pleito de 2008. Hoje, muitos deputados eleitos, que antes eram vistos apenas como apoiadores dos atuais prefeitos ou de seus adversários, figuram agora como fortes candidatos a prefeito de suas cidades.
É o caso, por exemplo, das progressistas cidades de Osasco, redutos eleitorais de Francisco Rossi (à direita) e Barueri, de Rubens Furlan, na região Oeste da Grande São Paulo. Antes das eleições gerais de 2006, os dois mais fortes nomes que apareciam como possíveis candidatos, em Osasco, eram o do atual prefeito Emidio de Souza (PT) e o do ex-prefeito Celso Giglio, deputado estadual pelo PSDB. Após as eleições, no entanto, o nome do também ex-prefeito Francisco Rossi (PMDB), eleito como o deputado federal mais bem votado da cidade, aparece em todas as listas de pré-candidatos.
O próprio Rossi já declarou que se o partido desejar ele será o candidato do PMDB e, segundo pesquisas internas de alguns partidos, o nome de Francisco Rossi está entre os primeiros colocados. Com Rossi no páreo, a eleição em Osasco será, portanto, uma das mais acirradas da Grande São Paulo. E, enquanto Rossi reaparece com força no cenário político de Osasco, o tucano Celso Giglio tentar reestruturar o seu grupo de apoio depois que o PSDB perdeu vários vereadores com a eleição do petista Emidio de Souza.
Já o PT de Osasco poderá entrar numa difícil encruzilhada. Como candidato natural à reeleição, Emidio de Souza terá a máquina adminsitrativa, mas, além de enfrentar o natural desgaste de ser governo e não agradar a todos, poderá também ter que enfrentar uma divisão dentro do seu próprio partido. Pois há grupos dentro do PT que gostariam de ver novamente o deputado federal João Paulo Cunha disputando a prefeitura local, sendo que alguns já até admitem que por causa dessas divisões poderá haver uma prévia para escolher o candidato. Propagandas de João Paulo fazendo referências à sua atuação parlamentar em favor de Osasco é o que não falta na cidade.

Furlan tranquilo
Já na cidade de Barueri, como vem ocorrendo nos últimos 20 anos, parece que ainda não será desta vez que a oposição emplacará algum candidato que possa fazer frente ao grupo do atual prefeito Rubens Furlan (PMDB). Candidato natural à reeleição, Furlan não tem adversário e ainda saiu mais fortalecido após as eleições de 2006, quando os seus dois candidatos, Gil Arantes e Silvinho Peccioli, ambos do DEM, foram eleitos, respectivamente, deputado estadual e federal.

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