quarta-feira, dezembro 05, 2007

Acordão no Senado livra Renan, de novo

Mesmo indo de encontro ao anseio de mais de 90% dos brasileiros, conforme enquetes dos princiapis jornais do país, como a Folha de S. Paulo, o Estadão e O Globo, o Senado da República deu mais um passo rumo à sua total desmoralização junto à opinião pública. Nesta terça-feira, 4, 48 senadores absolveram mais uma vez o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que durante a sessão, renunciou a cargo de presidente da Casa, justamente para que os seus pares o absolvessem.
Este foi o segundo processo por quebra de decoro parlamentar a que Renan foi jultado no plenário do Senado. O primeiro foi a acusação de que teria usado dinheiro de uma empreiteira para pagar despesas pessoais. Agora, o senador alagoano era acusado de participar ilegalmente da compra de emissoras de rádio em seu estado.
O senador Jefferson Perez (PDT-AM), foi implacável em seu relatório pedindo a cassação de Renan Calheiros. "Há provas de que o senador usou laranças para adquirir emissoras e o Senado tem a obrigação moral de cassá-lo". Mas, isso não foi o bastante para refrear o espírito de corporativismo.
O acordão entre PT e PMDB já estava selado, conforme denunciou durante a sessão, o senador Pedro Simon (PMDB-RS). Enquanto os demais senadores ficaram quietinhos com relação a esses acordo, divulgado na imprensa, Simon foi direto ao assunto. "Sabemos que daqui a pouco, o senador Renan será absolvido e que daqui a alguns dias a CPMF será aprovada aqui nesta Casa. Mas, isto é fim, é a desmoralização total do Senado da República. Vamos ser um pouco mais responsáveis como representantes do povo brasileiro", esbravejou Pedro Simon.
É senador Pedro Simon. Parece que o senhor é voto vencido. O Senado já está e continuará totalmente desmoralizado.

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