E não deu outra. O Governo Lula fugiu do desafio feito pelo ex-presidente FHC. Nesta quarta-feira, 26, depois de muito bate boca, a CPI mista dos Cartões Corporativos, onde o Governo tem maioria absoluta, rejeitou por 14 votos contrários e sete favoráveis a convocação da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para prestar depoimento à comissão, como também forçou o adiamento de votações sobre quebra de sigilos.
A oposição queria convocar a ministra Dilma Roussef para que ela desse explicaões sobre o vazamento para a imprensa de dados sobre gastos do casal FHC e Ruth Cardoso.Mas, a maioria governista foi fiel às imposições do Governo no sentido de não aprovar nada que leve à quebra de sigilo ou às informações sobre gastos da Presidência da República. Como a reunião foi muito tensa, a presidente da Comissão, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), adiou os trabalhos desta quinta-feira, quando haveria alguns depoimentos. Ela adiou para o dia 8 de abril o depoimento do ministro Jorge Félix (Gabinete de Segurança Institucional), para que ele preste esclarecimentos à CPI.
O próprio ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) admitiu hoje que a base governista atuou para impedir que a ministra Dilma Rousseff pela CPI dos Cartões Corporativos. "A nossa base entendia que não havia motivo para isso e exercemos a maioria", afirmou Múcio.Isso deixa claro que, se por um lado, FHC pede para que os seus gastos sejam investigados com transparência, o atual Governo não tem esta mesma disposição. Por que será que o Governo Lula tem medo de mostrar ao povo brasileiro o que foi gasto com os cartões corporativos?
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