Agora, devidamente autorizados pelo presidente Lula, os petistas de todo o Brasil já iniciaram a temporada de caça aos peemedemistas visando as alianças municipais. E, como não poderia deixar de ser, a principal aliança que os petistas querem fazer com o PMDB é em São Paulo, a maior capital do país. Para isso, os petistas já colocaram as cartas na mesa e não pretendem repetir a chapa "puro sangue" de 2004, quando o vice de Marta Suplicy foi o também o petista Rui Falcão. E não deu certo. Os petistas perderam para o tucano José Serra.
Mas, este ano, visando já a eleição geral de 2010, Lula e seus correligionários enxergam no PMDB e em Orestes Quércia (foto) os principais aliados para conseguirem a vitória. E Lula já avisou: só vai subir no palanque de Marta Suplicy, se não houver outros candidatos de partidos aliados e, como todos sabem, apesar de alguns dissidentes, o PMDB é o principal aliado de Lula no Congresso Nacional.
Tudo para o PMDB
O PT já ofereceu a vaga de vice para o PMDB na chapa de Marta Suplicy e apoio à candidatura de Orestes Quércia ao Senado em 2010. Só que em São Paulo, o PT ainda conta com uma forte carta para negociar: trata-se da Ceagesp, que chega a ser mais importante do que muitos ministérios do Lula juntos.
O tucanos de Geraldo Alckmin e os democratas de Gilberto Kassab também têm interesse numa aliança com o PMDB e já houve encontros nesse sentido. Esses dois partidos poderiam também, em tese, oferecer a vaga de vice e o apoio ao Quércia para o Senado, porém, eles não têm essa moeda forte chamada Ceagesp.
EM TEMPO: A Ceagesp já teria sido oferecida anteriormente ao PMDB paulista, mas, houve algumas lideranças petistas, que mandam lá, que preferiam segurar as rédeas do negócio para oferecer a moeda mais próximo das eleições. Agora, sob as ordens de Lula a negociação deve ser pra valer. Inclusive, a eleição em Osasco - importante cidade da Grande São Paulo - onde o deputado federal Francisco Rossi (PMDB) é pré-candidato a prefeito, deve entrar nesse negócio pretendido pelo PT e que envolve a Ceagesp. Até agora, pelas afirmações de Rossi, nem ele e nem Orestes Quércia querem saber de qualquer negociação com o PT. Porém, a pressão tem sido grande e resta saber até quando os petistas resistirão, ou até quando as propostas dos tucanos possam superar a dos petistas.
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