Demóstenes se defende, mas, também se complica no Senado
Nesta terça-feira, 29, por mais de 5 horas, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), acusado de envolvimento com o contraventor Carlinhos Cachoeira, se defendeu no processo por quebra de decoro parlamentar no Conselho de Ética do Senado. Demóstenes se defendeu de quase todas as acusações, mas, também admitiu amizade com Cachoeira e disse ainda que a conta de um aparelho Nextel era paga pelo cotraventor.
E apesar de preferido falar ao silêncio, sua situação é considerada "complicada" por integrantes do Conselho de Ética. "Para mim já é quebra de decoro um parlamentar ter despesas pagas por um agente privado", disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) sobre as contas do telefone terem sido pagas por Carlinhos Cachoeira.
A partir de agora, o relator do processo, Humberto Costa (PT-PE), vai elaborar o seu relatório final, propor a punição e encaminhar o relatório para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Caso seja aprovado na CCJ, o processo será encaminhado para votação secreta no plenário do Senado. Nem os próprios ex-correlegionários de Demóstenes acreditam em sua absolvição.
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