sábado, maio 05, 2012

Suprema briga na Corte Brasileira

Quando a gente se depara com uma lista de ofensas, composta por termos como “ridículo, brega, caipira e pequeno”, logo imaginamos tratar-se de alguma briga de rua, ou no pátio de alguma escola primária. Mas, lendo outros adjetivos dessa mesma lista, como “desleal, tirano e corporativo”, notamos que se trata de briguentos mais qualificados. E, realmente, não se trata mesmo de qualquer briga, e sim, de uma suprema briga envolvendo dois ministros do Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte da Justiça do Brasil.

Os adjetivos foram usados pelo ministro Joaquim Barbosa contra o seu desafeto, o ministro e ex-presidente do STF, Cezar Peluso,  substituído por Carlos Ayres Brito, na semana passada. O tom duro de Joaquim Barbosa, entrevistado pelo jornal O Globo, foi em resposta a Peluso, que também durante uma entrevista, chamou Barbosa de “inseguro, dono de temperamento difícil e que teria chegado ao STF pela cor de sua pele”.

Mas, se as desavenças entre os dois ministros ficassem apenas nas trocas de farpas e até de bullyng, o que já seria péssimo para a imagem do Poder Judiciário, a coisa fica ainda mais complicada, quando Barbosa acusa Peluso de ter “manipulado resultados de julgamentos de acordo com seus interesses”. E, se tudo isso ocorre no STF, esperamos que exemplo melhor seja dado por instâncias inferiores do Poder Judiciário. Para tranquilizar o país, o novo presidente da Corte, Carlos Ayres Brito, disse que as desavenças são coisas do passado e que não há como manipular julgamentos no Supremo Tribunal Federal.

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