Todos
sabem que o direito a greve é constitucional. E ninguém nega isso, porém, esse
direito deve ser exercido com responsabilidade social pelos trabalhadores para
evitar o caos e a população não sofra consequências nefastas, como as que vemos hoje, no Brasil, com as greves no
funcionalismo público Federal. As entidades sindicais têm que entender que
serviços essenciais em áreas como segurança, educação e saúde não podem ser
paralisados, simplesmente, porque determinada categoria resolve cruzar os braços.
Há
vários meses, os alunos das Universidades Federais estão sem aula. E são
centenas de categorias paralisadas, fazendo com que a população fique privada
de serviços essenciais em rodovias, portos, aeroportos e nos hospitais públicos
prejudicando o tratamento médico e os serviços de laboratórios.
Hoje,
a greve dos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já
começa a afetar laboratórios e hospitais. Pacientes de câncer, por exemplo, já
estão sendo liberados por falta de remédios. Isso é inadmissível. Já não é mais
greve e, sim, tentativa de assassinato.
Até
quando vamos viver com este caos provocado pelos grevistas? O governo afirma
que já esgotou todos os diálogos possíveis e que não pode dar reajuste maior do
já prometido. E os grevistas continuam parados. Mas, certamente, o governo tem
outras armas, como a demissão, para evitar o caos. O que não pode é a população
continuar refém de trabalhadores irresponsáveis, com doentes correndo risco de
morte pela falta de medicamentos.
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