quinta-feira, novembro 08, 2012

Durante evento anticorrupção, Dilma defende imprensa livre

Nesta quarta-feira, dia 7, a presidente Dilma Rousseff (PT), reafirmou que seu governo valoriza e defende a liberdade de imprensa. A presdiente fez a afirmação durante a abertura da 15ª IACC (Conferência Internacional Anticorrupção), Dilma disse que, apesar dos "exageros", é preferível a um país ter uma imprensa livre.


"Como eu já disse várias vezes, eu estou convencida de que mesmo quando há exageros, e nós sabemos que eles existem, é sempre preferível o ruído da imprensa livre ao silêncio tumular das ditaduras", declarou, em meio ao debate no PT e em setores do governo de promover um sistema de regulamentação da imprensa.


A presidente afirmou também que o Brasil possui "instrumentos sólidos de combate à corrupção" e que seu governo dá "amplo respaldo aos órgãos de controle na fiscalização, na investigação e na punição da corrupção e de todos os malfeitos".


"A democracia brasileira conta com a CGU (Controladoria-Geral da União), os tribunais de conta, em especial o Tribunal de Contas da União, um Ministério Público independente, uma Polícia Federal atuante", enfatizou "Todo esse aparato que tem como base a transparência é também baseado na nossa convicção de que precisamos da transparência para aprimorar governança e gestão", afirmou.


Dilma Rousseff também declarou que "o combate ao malfeito não pode ser usado para atacar a credibilidade da ação política" e que é preciso um esforço do governo, de entidades privadas e do cidadão para pensar em um Estado ético com práticas adequadas. "O mundo que queremos só será construído com transparência, luta contra corrupção e debate, e também com mais política", disse.


Promovida pela Transparência Internacional em parceria com a Controladoria-Geral da União, o evento realizado em Brasília reúne representantes de mais de 130 países para discutir boas práticas, compartilhar experiências e traçar estratégias comuns para o desenvolvimento de medidas de prevenção e combate à corrupção.


Não à censura
Ao reiterar sua opinião em defesa de uma imprensa livre, Dilma bate de frente com algumas lideranças do PT e também de alguns setores do governo, que pregam medidas legais de controle da midia em geral, que em outras palavras significam censura. Essas lideranças jusficam suas opiniões, alegando, por exemplo, que a imprensa é a responsável pel "politização" do julgamento do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal)


Além de parlamentares governistas, como o deputado Gilmar Tatto (PT-SP), lideranças condenadas no processo do mensalão, não perdem oportunidade para criticar a imprensa e pregar medidas de controle da midia. Dentes essas lideranças, estão o ex-ministro chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, o ex-deputado Federal, José Genoino, e o presidente nacional do PT, Rui Falcão. Com certeza, esses petistas não devem ter gostada da declarção da presidente Dilma Rousseff.


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