terça-feira, novembro 27, 2012

Obras paradas dobram custo da transposição do São Francisco e o povo continua morrendo de sede

Uma das piores características de um governo é a mentira. É quando ele promete uma obra, não cumpre e ainda enterra dinheiro público em obras paralisadas ou inacabadas.


Isto está ocorrendo mais uma vez neste governo com a tão propalada transposição das águas do Rio São Francisco, iniciada em 2007 pelo presidente Lula. As promessas eram de que a obra ficaria pronta em 2012 e isto encheu de esperança mais de 12 milhões de pessoas simples do sertão nordestino que sempre sofreram com a seca. Uma seca impiedosa que mata gente e animais.


No entanto, chegou 2012, o ano já está no final e nada. A realidade é a desilusão dos nordestinos ao verem as obras paradas. E o pior é que esse atraso, além de causar indignação, causa também grande prejuízo aos cofres públicos, pois, o custo inicial que era de R$ 4 bilhões, agora, já é de mais de R$ 8 bilhões, uma vez que em vários trechos as obras têm têm que ser refeitas. E os empreiteiros - esses eternos amigos do governo - vão ganhando mais e mais.


Segundo o próprio governo, apenas 43% das obras foram concluidos e o prazo final passou para 2015. Ou seja, mais uma promessa do governo para o povo que continua morrendo de sede.


Esse fato foi destaque no Jornal Nacional desta segunda-feira, 26. Confira aqui, as imagens desta triste realidade e de uma péssima gestão do dinheiro público:

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/11/obra-que-poderia-aliviar-efeitos-da-seca-no-ne-esta-atrasada-e-mais-cara.html


Antes de iniciar as obras da transposição, o governo Lula foi muito criticado. Muitos especialistas alertaram o governo sobre a possibilidade dessa obra tornar-se inviável, pois, sem a revitalização do Velho Chico, o governo jamais conseguiria água necessária para transpor até a região do semi-árido do Nordeste. Houve vários protestos, principalmente, em Minas e na BA, onde os ribeirinhos sabem que o Velho Chico está abandonado.


Agora, além de já prever o dobro do custo, o governo insiste com esta obra faraônica, mesmo correndo o risco de depois de pronta, não ter o volume necessário de água que possibilite a transposição. Isto sem falar que, conforme estudos de especialistas, há outras alternativas mais baratas para se conseguir água no semi-árido.


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