Indicado pela presidente Dilma Rousseff para substituir Roberto Gurgel, o novo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, participará na sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) de quarta-feira, 18, quando será desempatado o placar de 5 a 5 sobre a aceitação ou não dos embargos infringentes impetrados por réus do mensalão. Janot toma posse nesta terça-feira, às 17h, na sede da Procuradoria Geral da República. Na sessão de quarta-feira, o ministro Celso de Mello, decano do Supremo, será o último ministro a votar e, caso os infringentes passem, isso poderá prorrogar infinitamente o processo do mensalão no STF.
Desde que Roberto Gurgel deixou o cargo de Procurador-Geral da República, em 15 de agosto, sua vaga vem sendo ocupada pela vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal, a subprocuradora-geral da República Helenita Acioli. Na semana passada, em votação secreta, o Senado aprovou a indicação de Rodrigo Janot por 60 votos favoráveis a 4 contrários. Rodrigo Janot é natural de Minas Gerais e tem uma longa carreira no Ministério Público Federal. Independente do resultado de quarta-feira, a PGR interina, Helenita Acioli já preparava o pedido imediato de prisão para os réus do mensalão sem direito ao embargos infringentes.
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