- Paulo Malhães foi encontrado morto em seu sítio em Nova Iguaçu
Na manhã desta sexta-feira, 25, foi encontrado morto o coronel reformado do Exército, Paulo Malhães, que confessou ter cometido tortura durante a ditadura militar no Brasil. Apresentando marcas de asfixia, ele foi encontrado morto em seu sítio onde morava, no município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Segundo informações da viúva Cristina Batista Malhães, três homens invadiram o sítio deles na noite de quinta-feira, 24, à procura de armas. O coronel era colecionador de armamentos, conforme a mulher informou aos policiais da Divisão de Homicídios da Baixada que estiveram no local do crime. Ainda segundo Cristina, ela e o caseiro foram amarrados e trancados em um dos cômodos da casa.
Confissão de tortura
No dia 25 de março, durante depoimento à Comissão da Verdade, Paulo Malhães afirmou que torturou, matou e mutilou corpos, arrancando dentes e as pontas dos dedos das vítimas. Na ocasião, Malhães informo que o procedimento era necessário para impossibilitar a identificação dos mortos.
Indagado se tinha arrependimento pelas torturas, o coronel disse que "não tinha outra solução" e que matou "tantos quanto foram necessários", sem informar o número de pessoas torturadas por ele. Malhães disse também que foi o encarregado pelo Exército de desenterrar e sumir com o corpo do deputado Rubens Paiva, em 1971.
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