quinta-feira, abril 24, 2014

PT desiste de recorrer contra CPI exclusiva da Petrobras

Humberto Costa
Nesta quinta-feira, 24, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) - foto -, afirmou que o partido não irá recorrer contra a decisão liminar da ministra Rosa Weber para impedir a criação da CPI exclusiva para investigar irregularidades na Petrobras. No entanto, essa decisão do PT contraria a do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN). Hoje, mais cedo, em Roma, Renan disse, em nota, que irá recorrer da liminar e lutar pela CPI mais ampla para investigar também o cartel do Metrô de São Paulo, como também a refinaria Abreu e Lima e o Porto de Suape em Pernambuco.


O líder petista, afirmou também que o PT irá contribuir para a instalação o mais rápido possível da CPI da Petrobras. "Com a expedição da liminar, nós do PT, resolvemos acatá-la integralmente e abrimos mão de recorrer para fazer andar mais rápido o processo de instalação da CPI aqui no Senado Federal. De nossa parte, estamos aptos a começar a discutir os membros que comporão a CPI da Petrobras, como todos os partidos que compõem a base de nosso governo, tão logo a Comissão seja instalada pelo presidente Renan Calheiros", disse Humberto Costa.


Em seguida, o senador de Pernambuco destacou que irá trabalhar para instaurar  investigações investigações contra o metrô de São Paulo: "Continuaremos com a nossa determinação de investigar a fundo outros fatos assombrosos de má aplicação de dinheiro público, como é o caso do escândalo do metrô de São Paulo, sobre o qual começamos hoje a recolher assinaturas na Câmara e no Senado para uma CPMI sobre a Alstom", afirmou Costa.


Já na Câmara dos Deputados, o líder do PT, Vicentinho (SP), disse que o governo está "tranquilo" em relação à gestão da Petrobras. O deputado da região do ABC, reiterou a tese dos governistas de que deve haver uma investigação ampla sobre as obras do Metrô de São Paulo. " importante é que estamos tranquilos. Sabemos da segurança e do zelo com que a Petrobras é administrada. Vai ficar muito feio tentar ligar a questão de Pasadena, que foi em 2006, com a presidente Dilma Rousseff", salientou Vicentinho.


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