sexta-feira, abril 25, 2014

Políticos brasileiros dão vexame em Roma e assustam o Papa

Políticos brasileiros assustam o Papa
Assustado com o assédio dos brasileiros, o papa deixou o local rapidamente
Nesta quinta-feira, 24, um grupo de políticos brasileiros, dentre eles, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), protagonizou um vexame internacional na cidade de Roma e assustou o Papa Francisco, que acabou fugindo do local. O lamentável episódio aconteceu na Igreja de Santo Início de Loyola, no centro de Roma, na noite desta quinta-feira, onde o Papa celebrou uma missa em ação de graças pela canonização do Padre Anchieta.

Após a  missa, estava agendada uma cerimônia de beija-mão, na qual o Papa Francisco seria cumprimentado por 50 convidados, numa sala ao lado do altar. Porém, a cerimônia acabou sendo cancelada e o chefe da Igreja católica acabou saindo rapidamente do recinto, assustado com o assédio dos políticos brasileiros que tentavam se aproximar dele de qualquer forma e sem respeitar o protocolo.
 
Renan Calheiros
O senador Renan Calheiros era um dos que tentaram beijar a mão do papa
O papa  Francisco acabou falando somente com o vice-presidente da República, Michel Temer, que foi a Roma representando a presidente Dilma Rousseff. Os demais políticos, conforme o protocolo, não deveriam se aproximar naquele momento. Mas, segundo informações, talvez, pensando que estivessem no Brasil, eles deram a famosa carteirada e tentaram se aproximar do religioso. O grupo era formado pelos senadores Renan Calheiros, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Ana Rita. (PT-ES), o deputado Esperidião Amin (PP-SC)  e o ex-senador Gerson Camata, do Espírito Santo.


Tudo já estava preparado para o beija-mão, quando  o Papa Francisco caminhou até a entrada principal do templo, onde foi aplaudido por mais de cem pessoas que não tiveram acesso à missa. Nesse momento, ele estava cercado por diversos  repórteres, fotógrafos e cinegrafistas, quando se formou um pequeno tumulto.


Em seguida, em vez de voltar para a cerimônia do beija-mão, de onde sairia do local por uma porta lateral, o papa entrou no seu carro e, sem mais explicações, deixou a igreja, indo em direção ao Vaticano.  Para alguns dos convidados, o papa teria deixado o local em virtude do cansaço, o que seria natural após ter cumprido uma longa programação da Semana Santa. A missa na igreja no centro de Roma reuniu cerca 1.200 pessoas, selecionadas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que convidou o governo e parlamentares brasileiros. Havia também convidados da Companhia de Jesus, a qual pertencia, o agora São José de Anchieta. 


 Além da maioria de brasileiros, havia também no local uma delegação de 80 peregrinos e três bispos das Ilhas Canárias, onde Anchieta nasceu na cidade de São Cristóvão da Laguna. E, entre os religiosos brasileiros estavam presentes à missa d. Raymundo Damasceno Assis, d. Odilo Scherer, d. João Braz de Aziz, d. Cláudio Hummes e d. José Freire Falcão.


Mais tarde, os organizadores do evento informaram que o papa Francisco deixou o local, não por estar cansado, mas, sim, por ter ficado assustado com a atitude dos políticos brasileiros, que tentaram se aproximar dele durante a conversa com Michel Temer. Sem dúvida, um vexame.


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