A cinco dias do segundo turno das eleições presidenciais, a ser realizado no domingo, dia 26, o Brasil está diante de um fato que pode interferir na segurança pública em todo o país: greve da Polícia Federal. Nesta terça-feira,21, a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) anunciou uma paralisação de 72 horas entre os dias 22 e 24 deste mês. Segundo a entidade, policiais de todos os Estados vão participar do protesto.
Ainda segundo a informação divulgada pela Federação dos Policiais Federais, a paralisação foi motivada pelo não cumprimento pelo governo federal de "um acordo assinado no final da greve de 2012, no qual foi prometida a modernização da carreira na PF e o reconhecimento das atividades realizadas por todos servidores".
Em nota oficial, a Fenapej afirma que os agentes, escrivães e papiloscopistas federais "reclamam do tratamento recebido depois das operações anticorrupção da década passada, pois são os únicos servidores federais com salários congelados desde 2009, com uma perda de poder aquisitivo estimada em 45%, segundo o IPCA".
O presidente da entidade, Jones Borges Leal, afirmou que o estopim da paralisação foi a Medida Provisória 657: "Essa MP, ao invés de reconhecer os avanços da PF dos últimos anos, volta no tempo para criar um cargo político dentro da polícia, tornando o órgão mais dividido e burocrático. Estão recriando a polícia fascista da ditadura militar", afirmou Borges Leal.
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