Depois do reajuste no preço dos combustíveis, no final de 2014, aumento este que acaba afetando toda a economia, o novo ano chega também com novos aumentos. Assim, os brasileiros já podem se preparar para gastar mais do salário com outros dois setores essenciais: a conta de luz e a passagem de ônibus. A cidade de São Paulo, a maior do Brasil, será a primeira a reajustar a tarifa de ônibus, mas, outras cidades brasileiras, devido ao aumento dos combustíveis, não terão outra saída, senão seguir o exemplo da Capital paulista.
Luz mais cara
Nesta semana, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que as bandeiras tarifárias para janeiro serão vermelhas em todo o Brasil. Assim, a tarifa da conta de luz deverá chegar ao seu patamar mais alto, com R$ 3 a mais por cada 100 quilowatts-hora consumidos, já no início de 2015. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, esse reajuste deve significar R$ 400 milhões a mais para as empresas de energia elétrica em todo o país. Esse valor chegará a R$ 800 milhões extras em um mês de bandeira vermelha.
Hoje, o consumo médio do brasileiro é de 163 kWh por residência, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), sendo que tarifa média do consumidor residencial, segundo a Aneel, é de R$ 400 por MWh. Com o reajuste, uma conta de R$ 65,20, por exemplo, subiria para R$ 67,65 na bandeira amarela e para R$ 70,09 no caso da bandeira vermelha.
Ônibus também
E, a partir de 6 de janeiro de 2015, a tarifa dos ônibus municipais em São Paulo passará de R$ 3 para R$ 3,50 para pagamento na catraca. Já o valor do Bilhete Único Integrado com o Metrô e os trens da CPTM será de R$ 5,45.
Conforme informações da assessoria da Prefeitura de São Paulo, o prefeito Fernando Haddad informou, no dia 26 de dezembro, à Câmara Municipal sobre as novas tarifas. O valor foi mantido para o Bilhete Único Mensal, Semanal e Diário, ou seja R$ 140, R$ 38 e R$ 10, respectivamente. Ainda segundo a Prefeitura, o Bilhete Único Mensal Integrado, para quem utiliza trem, metrô e ônibus também se manteve em R$ 230 mensais.
Por outro lado, os estudantes de São Paulo serão beneficiados. A prefeitura informou que implantará o passe livre para estudantes das redes públicas de educação e do ciclo básico (fundamental e médio). Serão beneficiados também estudantes de nível superior, por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni), Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) ou cotas raciais ou sociais.
Enquanto isso, estudantes de escolas privadas do ciclo básico ou do ensino superior não atendidos por programas sociais do governo federal vão continuar com 50% de desconto na tarifa. Idosos com mais de 60 anos também estão isentos.
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