sexta-feira, abril 17, 2015

Cartel de trem em SP: MP indicia 12 envolvidos


Nesta sexta-feira, 17, o Ministério Público de São Paulo concluiu mais uma fase do inquérito que apura irregularidades em compras de trens pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), no chamado "Cartel de Trem", oferecendo denúncia (acusação formal) à Justiça contra 12 envolvidos no esquema. São executivos de empresas do setor ferroviário e um funcionário da CPTM.


Eles acusados por formação de cartel em contratos firmados para a compra de trens e também de materiais ferroviários. Esses contratos, segundo o MP, foram assinados na execução de três projetos da estatal no período de 2007 a 2008, durante o governo José Serra (PSDB).


Um dos indiciados é Reynaldo Rangel Dinamarco, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).  Segundo a denúncia, ele participou do esquema,  utilizando-se à época de sua condição de presidente da Comissão de Licitações da CPTM.


A denúncia do cartel metroferroviário surgiu em 2013 por informação da multinacional Siemens, em acordo de leniência firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Conforme a denúncia, o cartel teria operado entre 1998 e 2008, em São Paulo, durante os governos tucanos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin.


Em dezembro de 2014, o inquérito sobre o cartel foi concluído pela Polícia Federal, que  cartel e indiciou 33 investigados, dentre eles o então presidente da CPTM, Mario Manuel Bandeira. Todos os envolvidos negam as acusações e dizem que são inocentes.


Ainda segundo a denúncia feita pelo promotor de Justiça Marcelo Batlouni Mendroni, do Grupo Especial de Delitos Econômicos (GEDEC), as empresas envolvidas dividiram entre si três contratos administrativos “combinando as propostas que apresentariam nas concorrências públicas”. (Mais Notícias com informações da AE)


Os indiciados


Nesta sexta-feira, o site do Ministério Público Estadual divulgou  a lista dos 12 denunciados por cartel: César Ponce de Leon, Luiz Fernando Ferrari e Ruy Grieco, executivos da Alstom Transport S/A; José Manuel Uribe Regueiro, da CAF Brasil – Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles S/A; Carlos Levy, executivo da Bombardier Transportation Brasil Ltda/ DaimlerChryler Rail Systems (Brasil) Ltda.; David Lopes e Wilson Daré, executivos da Temoinsa do Brasil Ltda.; Mauricio Memoria; Manuel Carlos do Rio Filho e Telmo Giolito Porto, da Tejofran – Empresa Tejofran de Saneamento e Serviços Ltda; Massimo Giavina-Bianchi, da T’Trans – Trans Sistemas de Transportes S/A.


Membros da direção do PSDB, ouvidos pela imprensa, disseram que apoiam todas as investigações da Polícia Federal e do Ministério Públicos. Dirigentes tucanos, como também membros do governo Alckmin, afirmam ainda que defendem a punição dos culpados de acordo com a lei.


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