Cuidado com a febre maculosa
Em pleno século XXI, com tantos avanços da ciência, o homem ainda convive com vários tipos doenças que já deveriam estar erradicadas, além de moléstias que continuam aparecendo e preocupando as autoridades da área médica.
Agora, por exemplo, além de uma possível pandemia da febre aviária, temos também a febre maculosa. E todos sabem que com doenças não se deve brincar. Recebi algumas informações da minha esposa, Priscila, que trabalha na área da saúde, as quais compartilho com os leitores deste blog.
- A febre maculosa é uma doença febril aguda, acompanhada de rash cutâneo e cefaléia. Tem gravidade variável e é causada por bactéria transmitida por carrapatos infectados.
Em São Paulo, já foram descritos casos de febre maculosa nos municípios de Mogi das Cruzes, Diadema, Santo André, Pedreira, Jaguariúna e Campinas. Em 2003 esta doença causou 7 mortes, no Estado de São Paulo. Em junho, 2004, 3 pessoas morreram em Mauá.
- O carrapato é o Amblyomma cajennense ("carrapato estrela", "carrapato de cavalo" ou "rodoleiro", as larvas são conhecidas por "carrapatinhos" ou "micuins" e as ninfas por "vermelhinhos"). Normamente, esses carrapatos existem em áreas com a presença de muitos animais, como cavalos, mas, também podem ser encontrados em animais roedores. A doença não se transmite de uma pessoa para outra.
- As lesões vasculares disseminadas e o quadro clínico: edema, conseqüentes hipotensão, necrose local, gangrena e distúrbios da coagulação (coagulação intravascular disseminada).
CLÍNICA
- O período de incubação varia de 2 a 14 dias. A doença inicia-se bruscamente com febre alta, cefaléia e mialgia intensa. Entre o segundo e o sexto dia, surgem as manifestações cutâneas. É comum a presença de edema nos membros inferiores e oligúria nos casos mais graves.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
- Em nosso meio (principalmente no nordeste de Minas Gerais), tem sido comum confundir febre maculosa com meningococcemia, fato também descrito por autores norte-americanos.
PREVENÇÃO
- ter em mente quais são as áreas consideradas endêmicas para a febre maculosa; evitar caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos no meio rural e silvestre; quando for necessário caminhar por áreas infestadas por carrapatos, vistoriar o corpo em busca deles em intervalos de 3 horas, pois quanto mais rápido for retirado o carrapato, menores serão os riscos de contrair a doença; utilizar barreiras físicas como calças compridas com parte inferior por dentro das botas, cuja parte superior deve ser lacrada com fitas adesivas de dupla face; recomenda-se o uso de roupas claras, para facilitar a visualização dos carrapatos; não esmagar os carrapatos com as unhas pois com isso pode liberar as bactérias, que têm capacidade de penetrar através de microlesões na pele; retirá-los com calma, torcendo-os levemente; fazer o controle químico nos animais domésticos através de banhos estratégicos de carrapaticidas. - Cão da cidade que vai ao campo é mais susceptível à doença – tratá-lo com produto carrapaticida quando voltar à cidade.
Portanto, muito cuidado e previna-se, pois, a prevenção sempre foi e é o melhor remédio contra qualquer tipo de doença.
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