Governo Lula sofre duras críticas da CNBB
Depois da divulgação dos astronômicos lucros dos Bancos brasileiros e do pífio crescimento do PIB do Brasil (2,3%) em 2005, o governo Lula (PT), sofreu mais um duro golpe durante esta semana. Desta vez não foram os números, contra os quais não há argumento. Foram as duras críticas da cúpula da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que sempre apoiou as bandeiras defendidas pelo Partido dos Trabalhadors, como a ética, a luta em favor dos trabalhadores e o desenvolvimento da nação brasileira.
Primeiro foi o secretário-geral da CNBB, d. Odilo Pedro Scherer, que afirmou: "o Brasil é um paraíso financeiro". Um dia depois, o presidente da entidade, d. Geraldo Majella Agnelo (foto), elevou o tom das críticas ao governo Lula, cuja campanha teve o apoio da Igreja Católica em 2002.
"Este governo gosta de fazer comparações com outras administrações. Mas não existe na história um governo tão submisso às condições impostas pelos credores do que este governo", disse o cardeal primaz do Brasil, em Salvador, ao lançar oficialmente a Campanha da Fraternidade na Bahia."Eu ainda não vi um banco quebrar no governo Lula. Pelo contrário, os banqueiros estão lucrando cada vez mais", disse d. Geraldo Majella, que criticou também o principal programa social do governo. "O Bolsa-Família é assistencialismo, não é promoção humana. O que nós queremos é trabalho e educação para todos". Segundo d. Geraldo Majella, a Igreja vai distribuir uma cartilha para orientar os eleitores.
No campo político, o arcebispo disse que os "acordos políticos" feitos para impedir a punição de alguns parlamentares acusados de participação no suposto "mensalão" prejudicam a imagem do Brasil. "Já está provado que a corrupção existe. Agora, protelar prazos para não punir os culpados é inaceitável. A gente vê que os acusados conseguem muitos habeas corpus, não vão aos depoimentos, dizem que estão doentes. Isto não dá para aceitar", finaliza o presidente da CNBB. Veja mais detalhes no site da Folha: www.folha.com.br
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