segunda-feira, novembro 06, 2006

O Brasil está mais corrupto

É triste, mas é verdade. O Brasil está mais corrupto e, consequentemente, mais pobre, pois há uma correlação direta entre esses dois fatores: quanto maior o índice de corrupção de um país, maior é o íncide de pobres e miseráveis. Conforme matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo (www.estadao.com.br), o Brasil ficou em 70º lugar no relatório Índice de Percepção de Corrupção 2006, divulgado nesta segunda-feira, dia 6, pelo grupo Transparência Internacional (TI). Segundo a instituição, com 3,3 pontos o País teve uma queda significativa de oito colocações em relação a 2005, quando recebeu nota 3,7 e ficou ao lado de Belize.
A TI analisa a corrupção em 163 países e, conforme este último levantamento, há uma forte ligação entre corrupção e pobreza. Os países mais corruptos são Iraque e Mianmar, com 1,9 pontos, e Haiti, com 1,8.
A escala é feita a partir da percepção sobre a corrupção pública e privada. Os países são classificados com notas de zero a dez, sendo que os que têm resultado menor que cinco apresentam "sérios" problemas de corrupção, como é o caso do Brasil. Já nas nações com notas inferiores a três, segundo a TI, a corrupção é "reinante".
"A Corrupção mantém milhões de pessoas na pobreza", afirmou o diretor da TI, Huguette Labelle. "Apesar de uma década de progresso para estabelecer leis e regulamentos anticorrupção, os resultados de hoje mostram que ainda há muito para ser feito", enfatizou.
No topo do ranking da corrupção aparecem Finlândia, Islândia e Nova Zelândia, com 9,6 pontos, seguidos de Dinamarca, com 9,5, e Cingapura, que recebeu 9,4 pontos.
A Transparência Internacional não analisou países cujos dados não eram considerados suficientes para o estudo, incluindo Afeganistão, Somália e Coréia do Norte.
Para o diretor-executivo da organização Transparência Brasil, Claudio Weber Abramo, o índice "reflete a imagem de países, não de governos, embora haja uma tendência em responsabilizar governos sobre o que acontece em seus países". Abramo afirma que isso acontece em nações como Brasil e Estados Unidos, onde os governos são descentralizados.
Abramo considera que as repercussões dos escândalos recentes, como o Mensalão, as denúncias contra Waldomiro Diniz e contra a máfia dos Sanguessuga contribuíram para a avaliação feita do Brasil. Para ele, segundo a percepção internacional, "o governo federal agiu timidamente, principalmente os governos municipais, o que acabou refletindo na posição brasileira".
Por outro lado, "se os governos tomam medidas de combate à corrupção, isso tende a ser compreendido, apesar da pesquisa não fazer distinção entre os governos centrais e seus países".
Mais uma vez fica provada a tese do senador Cristovam Buarque (PDT), que defendeu a educação durante a campanha e foi chamado de candidato de uma nota só. Mas, sem dúvida, é a nota que salva uma nação. Sem educação, o povo marcha sem volta para a miséria e, sem educação, sem dinheiro, sem trabalho e sem comida, vira uma massa de manobra , facilmente controlada pelos corruptos.

1 Comentários:

Às novembro 07, 2006 , Anonymous Anônimo disse...

Como diria o Boris Casoy: "Isto é uma vergonha". Depois,os petistas ainda têm a coragem de festejar a vitória de Lula.
Eles deveriam ficar é triste, pois, o que aconteceu no Brasil foi a vitória da corrupção, a vitória da ignorância.
Eu pergunto: Como vamos incentivar uma criança brasileira a ir à escola se ela ver na Presidência da República, a maior autoridade do País, um semi-analfabeto, falando errado a todo momento e maltratando a Língua Portuguesa?
Os números não mentem. A pobreza está aumentando, porque a cada dia aumenta o número de corruptos no Brasil.

 

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