Por falta de maior espaço na Administração, Rossi rompe com prefeito de Osasco
Além das fortes chuvas que não dão trégua e continuam fazendo estragos na cidade de Osasco, como em toda a região Metropolitana de São Paulo, parece também que o ano de 2007 não começou muito bem para o prefeito Emidio de Souza (PT) em termos políticos.
Depois de ver o seu candidato Mário Luiz (PSB) derrotado na eleição para a presidência da Câmara Municipal, em dezembro de 2006, Emidio acaba de perder um de seus aliados na eleição de 2004: o ex-prefeito e deputado federal eleito pelo PMDB, Francisco Rossi (ao lado de sua filha Ana Paula). O rompimento oficial entre Rossi e o PT de Osasco se deu na semana passada com a exoneração de sua filha, Ana Paula Rossi, que pediu demissão do cargo de Secretária de Assistência e Promoção Social. Segundo informa o lado rossista, o rompimento foi de "forma amigável".
Ana Paula, que era titular dessa Secretaria desde que Emidio assumiu o poder, disputou a Prefeitura ficando em terceiro lugar. No segundo turno, ela e Francisco Rossi apoiaram Emidio, cujo apoio foi decisivo para a vitória do petista sobre o ex-prefeito Celso Giglio (PSDB).
Segundo o ex-prefeito, o rompimento se deu porque o prefeito Emidio "não teve interesse em abrir um espaço maior politicamente para o grupo político de Rossi na Admnistração Municipal". Rossi disse que apoiou Emidio em 2004 e que estava decidido em apoiá-lo novamente em 2008. "Porém, uma aliança política implica que quem apóia tenha também participação no governo. E a nossa participação era muito pequena, quase nada. A Ana Paula ocupava uma Secretaria muito importante na área social, só que não tinha verba. A continuação dela nessa Secretaria não significaria nada em termos de maior espaço político para o nosso grupo que dava apoio à Administração do Emídio. Então, achamos que era melhor deixar a Administração e o prefeito concordou", disse Rossi.
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