Reproduzindo na cidade o discurso de unidade dentro do PT, defendido pelo presidente Lula em prol das candidaturas da ministra Dilma Roussef, à Presidêcia da República, e do senador Aloizio Mercadante, ao governo do estado, o PT de Osasco definiu também, nesta segunda-feira, 29, os seus candidatos à Assembleia Legislativa para as eleições de 2010. A definicação ocorreu num grande evento, promovido pelo diretório municipalo na Associação Atlética Floresta para comemorar os 30 anos do PT osasquense.
Sob a direção do presidente do Diretório, vereador João Gois, o evento contou com a presença das duas maiores lideranças do PT local: o prefeito Emidio de Souza e o deputado federal João Paulo Cunha, também candidato à reeleição. Um dos nomes escolhidos já era esperado pelos petistas, pois, trata-se do já deputado estadual, Marcos Martins, portanto, uma candidatura natural.
A expectativa ficou por conta do segundo nome, uma vez que o partido já havia anunciado que iria trabalhar para eleger dois deputados estaduais. Três nomes disputavam a escolha: o vereador Valmir Prascidelli, mais ligado ao grupo liderado pelo deputado João Paulo Cunha, e os secretários municipais, Mazé Favarão (Educação), e Jorge Lapas (Governo). E o nome anunciado pela direção do partido foi o do vereador Valmir Prascidelli.
E união foi a palavra de ordem. Tanto Jorge Lapas, que discursou, como Mazé, que se encontrava em trânsito - ela voltava de Brasília, onde partipara nesta segunda-feira, de reunião no MEC sobre a instalação da Universidade Federal de Osasco, ao lado do prefeito Emidio - afirmaram ter desistido da pré-candidatura em atenção ao pedido do partido em prol da união.
Portando, a partir de agora, oficialmente, pelo menos no discurso, o PT de Osasco passa a trabalhar apenas pelas candidaturas do já deputado Marcos Martins e do vereador Valmir Prascidelli. Porém, pelas conversas que tivemos com alguns militantes do PT, parece que o discurso de união não reflete o real interesse de toda a base petista. Nem mesmo em torno da candidatura de Mercadante ao governo do estado. A única unanimidade petista parece ser mesmo apenas o nome de Dilma Rossef para a Presidência da República. Por outro lado, as liderenças acreditam que o partido caminhará unido até as eleições.
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