Pois é, acredite se quiser, mas existem, sim, eleições legislativas na Coreia do Norte, o regime mais fechado da atualidade no mundo. Mas, é um tipo de eleição interessante. Elas ocorrem de cinco anos em cinco e não têm nada de surpresa.
Em cada uma das 687 circunscrições para o Parlamento, a Assembleia Popular Suprema apresenta apenas um candidato, lançado pela única única legenda: o PARTIDO DOS TRABALHADORES da Coreia do Norte.
E, no último final de semana, em seu distrito de origem, 110 do monte Paektu, ao norte do país, o líder norte-coreano, Kim Jong-un (foto), foi eleito deputado por unanimidade.
Foi a primeira vez que Kim Jong-un participou do processo eleitoral legislativo. Em 2009, seu pai, o ditador Kim Jong-il, também como era previsto, fora eleito deputado do distrito eleitoral 110 por unanimidade.
Voto secreto?
Lá na Coreia, teoricamente, o voto é secreto, mas, nem tanto. Só há um candidato e duas opções: SIM E NÃO. Só que com duas cabines. Se alguém ousar e optar pelo NÃO, tem que se dirigir à cabine do NÃO, diante de uma intensa fiscalização. Resultado: todos votam pelo SIM. Nem abstenções são registradas.
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