Suplicy - Uma pedra no caminho do PT
A julgar pela ironia da polêmica senadora Ideli Salvatti (PT-SC), em discurso nesta terça-feira, no Senado, podemos imaginar o quanto o PT está sofrendo com as investigações que o também petista, senador Eduardo Suplicy (SP), vem fazendo sobre esse obscuro assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel, que era outra grande liderança petista. E, se não bastasse o caso de Santo André, Eduardo Suplicy ainda abre seus tentáculos investigativos para outro caso não menos obscuro, que é o assassinato de outro petista, o então prefeito de Campinas, Toninho do PT, morto em 2001. A morte de Daniel foi em 2002.
Nervosa como sempre, Ideli Salvatti subiu à tribuna para falar sobre a tão badalada redução do índice de pobreza no Brasil, conforme pesquisa do IBGE e estudo feito sobre o fato pela Fundação Getúlio Vargas. "É isso que presicamos destacar no Senado, uma vez que já temos aqui até investigador de polícia". Ora, se nenhum senador da oposição tem empenhado tanto nesses casos de mortes de prefeitos petistas, a ironia foi uma clara referência às ações do senador Suplicy. É mais uma frente de fogo amigo que se abre entre os petistas.
Para quem já expulsou parlamentares por muito menos, como a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), só porque ela discordava das novas diretrizes do PT no governo e votou contra em alguns projetos, certamente, muitos petistas gostariam de ver Eduardo Suplicy bem longe das fileiras do atual e light PT, que esqueceu tudo que pregava em favor do povo. Basta lembrarmos de como o antigo PT tratava a CPMF, os salários baixos, os juros altos e a vergonhosa aposentadoria do brasileiro. Com ministros brigando entre si, com um vice crítico como José Alencar e agora com senadores da base ironizando as ações de colegas, realmente, o presidente Lula não precisa de oposição.
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