sexta-feira, março 31, 2006

Deputada dançarina volta ao Conselho de Ética e revolta deputado Roberto Freire


Durou menos de 24 horas a punição preventiva da deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), que na quarta-feira da semana passada chocou o país, ao sair sambando pelos corredores da Câmara para festejar a absolvição do colega João Magno (PT-MG), acusado de fazer parte do mensalão.
Na quinta-feira, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), acolheu representação do PPS contra a deputada. No texto, o partido pedia uma punição para a deputada, mas não tratava de perda de mandato por quebra de decoro. Por isso a deputada não precisava se afastar das atividades no Conselho. Conforme o regimento, o parlamentar que integra o Conselho de Ética deve se afastar das atividades quando tiver de responder a um processo por quebra de decoro.
Como se trata de pena mais branda, a definição da penalidade fica por conta da Mesa Diretora da Câmara. No entanto, essa análise da Secretaria Geral da Mesa gerou protesto imediato e revoltou o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (foto). "O Aldo Rebelo - presidente da Câmara - mais uma vez desmoraliza as instituições. Aquela dança, festejando a impunidade parlamentar, chocou a sociedade brasileira", afirmou. "A falta de compostura não é motivo para cassação, mas não pode ficar sem punição", esbravejou Roberto Freire.

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