segunda-feira, abril 03, 2006

Palocci poderá ser indiciado pela Polícia Federal

E assim caminha o Governo Lula. De acusações em acusações, membros do governo continuam sendo acusados dos piores crimes que poderiam ser cometidos dentro de um regime democrático. Segundo a Polícia Federal, "já existem elementos suficientes" para indiciar o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Santos Costa.
Palocci, que deveria ter prestado depoimento na semana passada, apresentou um atestado médico válido por quatro dias. A equipe do delegado Rodrigo Carneiro Gomes , responsável pelo inquérito que apura o vazamento do sigilo bancário, deve intimar Palocci nesta terça-feira e ouvi-lo na quarta. Segundo informações, a expectativa é que o ex-ministro da Fazenda e ex-homem forte do governo Lula, seja indiciado, ao menos, pela quebra de sigilo funcional e abuso de poder.
O caso envolvendo Palocci e o caseiro, começou a se complicar para o governo depois que Francenildo desmentiu o ex-ministro na CPI dos Bingos. Palocci havia dito que nunca tinha ido à mansão de Brasília, alugada por seus ex-assessores, enquanto o caseiro afirmou tê-lo visto lá por diversas vezes. Há informações de que, além lobby, a equipe de Palocci promovia muitas festas com mulheres nessa mansão.
Paloci é suspeito de ter ordenado ao ex-presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Mattoso a quebra do sigilo bancário do caseiro. A violação mostrou o recebimento de depósitos no valor de R$ 35 mil na conta poupança que Francenildo possui na Caixa. Para os governistas, os dados da movimentação financeira, publicados pela revista Época, poderiam indicar que o depoimento de Francenildo teria sido comprado pela oposição. Posteriormente, Francenildo esclareceu que recebera o dinheiro de seu pai biológico, um empresário de ônibus do Piauí.
O problema agora é que a oposição não acredita que apenas Palocci e seus comandados da Caixa Econômica estejam envolvidos nesse caso de violência contra a cidadania de um brasileiro para encobrir investigação de uma CPI. Membros da oposição querem investigar até que ponto o Ministério da Justiça sabia da violação, uma vez que dois assessores do ministro Márcio Thomaz Bastos estiveram na casa de Palocci, no dia 16 março, data em que Jorge Matoso levou o extrato do caseiro e o entregou ao ex-ministro da Fazenda.
E não é de hoje que o presidente Lula vem alegando que não sabe de nada ou vem defendendo seus aliados, até ser obrigado a admitir erros, exonerar ou aceitar pedidos de exoneração. Antes da cassação de José Dirceu, Lula disse que o seu ex-ministro chefe da Casa Civil, estava sendo vítima de um julgamento político. Sobre os acusados de mensalão e caixa dois, Lula chegou a afirmar que "ninguém deveria ser execrado, pois, errar é humano". Já agora, na saída do ex-ministro da Fazenda, com a voz embargada, em cerimônia no Palácio do Planalto, Lula disse que Palocci não era apenas um amigo para ele. "Você, Palocci, é mais do que um irmão para mim".
Diante de todos esses problemas envolvendo o governo federal, cabe uma pergunta simples: Isso que estamos vendo acontecer no Brasil é democracia ou é o jeito de governar do PT?

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