sexta-feira, setembro 01, 2006

PIB medíocre mais uma vez. Haja Bolsa-Família!

Os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que o crescimento do PIB brasileiro, no segundo trimestre deste ano, foi também medíocre, assim como foi medíocre o crescimento total do ano de 2005, quando o país só cresceu mais que o paupérrimo Haiti. Conforme esses dados, a economia brasileira registrou uma expansão de 0,5% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses deste ano.
Trata-se do pior desempenho desde o terceiro trimestre de 2005, quando houve recuo de 1,2%. O resultado fraco foi puxado pela indústria. Segundo os analistas econômicos, o crescimento fraco mostrado pelo IBGE, põe em risco a meta mais modesta já divulgada por integrantes do governo Lula para a expansão econômica deste ano, de 4%. Os próprios ministros da área econômica do Governo Lula já estão revendo os cálculos e estimam um PIB bem mais baixo do que previam.
Assim, sem crescimento da indústria e do comércio não há emprego e sem emprego não há renda, o que só faz aumentar o número de pobres no País. Talvez seja por isso que o Governo Lula - que só pensa na reeleição - dobrou os investimentos no programa Bolsa Família e já previu também mais aumento desse programa para o orçamento de 2007. Isso prova que o governo petista não pensa em desenvolvimento ou em melhora de vida para o povo e sim no aumento da miséria e daqueles que continuarão dependentes do assistencialismo público.
Na entrevista ao Jornal da Globo, nesta quinta-feira, Lula mais uma vez demonstrou desconforto ao ter que explicar o aumento do Bolsa Família e justificou que "antes de ensinar a pescar, o governo tem também que dar o peixe ao pescador". Ele está certo, já que quem tem fome não pode esperar, mas, a julgar pelo ritmo de crescimento do Brasil nesses três anos de seu governo, não haverá Bolsa Família e nem peixe suficiente para saciar a forme de tantos miseráveis deste país. Mas, por outro lado sempre há também aqueles que ganham com a pobreza do povo. Na hora do voto, quem recebe um prato de comida, com certeza, votará naquele que lhe deu a comida hoje. Até porque ele sabe que a comida de amanhã estará garantida por esses mesmos políticos ou por outros que só pensam nas próximas eleições, jamais nas próximas gerações. E assim o Brasil vai de mal a pior.

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