quinta-feira, novembro 30, 2006

Tudo continua igual...Só decepção com políticos

Olá amigos! Depois de alguns dias de descanso, durante os feriados de novembro e também por problemas no computador, internet, speedy - essas coisas de tecnogia de ponta, mas que nos tornam quase que como incapazes sem elas - passei alguns dias sem postar notícias neste blog. Cheguei até pensar que após esses 15 dias de "férias", a gente pudesse iniciar um outro ciclo e começar a escrever sobre coisas boas para o Brasil, como desenvolvimento, menos corrupção, mais emprego, crianças com mais tempo em sala de aula, mais segurança, menos homicídios, menos problemas, prejuízos e mortes com enchentes e tantas outras coisas abordadas e prometidas na campanha eleitoral.
Ledo engano, sr. Renato Ferreira. Tudo continua como antes. Nada mudou. Pelo contrário, piorou. Pois, antes das eleições presidenciais, a gente via uma oposição ativa, aguerrida e prometendo que não iria dar sossego ao presidente Lula (PT), que iria investigar todos os "crimes" cometidos nessa suja campanha eleitoral. Passada a eleição, porém, a impressão que dá é que estamos vivendo num outro país. Não naquele, onde a Polícia Federal prendeu dois militantes do PT com quase dois milhões de reais e dólares para a compra de um dossiê antitucano. O caso envolve petistas ligados à campanha presidencial, mas, por incrível que pareça, até agora ninguém sabe nada sobre a origem do dinheiro. Um caminho aberto para mais impunidade nesse governo.
Lula, que antes do segundo turno, já havia conseguido o apoio de um governador de oposição, em troca de R$ 1 milhão, conhecido também como verba do orçamento, continua a "atrair" o apoio da maioria dos partidos. Até mesmo um dos mais ferrenhos críticos do presidente Lula, o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) já aceitou viajar de carona no aerolula. O PMDB já está quase todo no colo de Lula, com a velha história de "apoio pela governabilidade".
O Senado já iniciou a nova temporada de pizzas. O Conselho de Ética absolveu os três senadores acusados de terem participado da máfia das ambulâncias. O relátório do sério e competente senador Jefferson Peres (PDT-AM), que pedia a cassação do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), nem chegou a ser votado. Um outro senador, também do PMDB, sugeriu apenas uma advertência verbal ao acusado, que foi reprovado nas urnas. Se os senadores foram absolvidos, é fácil imaginar que os deputados sanguessugas também terão um final feliz.
Infelizmente, parece ser mesmo esse o destino do nosso querido Brasil. A maioria absoluta do povo pobre que, sem dúvida, conseguiu melhorar um pouquinho a vida de miséria, elegeu o presidente Lula. Porém, como os números das eleições mostraram, os cerca de 39 milhões de eleitores que votaram em Alckmin, mais os votos brancos, nulos e abstenções - mais de 60 milhões de eleitores - desejavam outro resultado. Mas, como diz o ditado, cada povo tem o governo que merece. Vamos ver se nos próximos quatro anos do governo Lula pelo menos tenhamos menos corrupção. Se isso acontecer já será um grande ganho para toda a população.

1 Comentários:

Às novembro 30, 2006 , Blogger Unknown disse...

Renato, se até o aguerrido senador anda pegando carona com o chefe, imagine só a situação do baixo clero.
Aqui em São Paulo, mesmo Alckmin tendo sido eleito pela maioria da população, há casos vexatórios de prefeitos que manifestaram apoio oficial ao candidato do PSDB mas votaram no candidato adversário. Estão comprometidos até demais para largar a peteca.
Conheço um que terá muito o que explicar ao eleitorado se tiver coragem para sair candidato a reeleição. Mas seus amigos próximos dizem que ele não gostou da estréia no poder executivo. Irá mesmo largar a peteca para algum aliado. Parece que a política tem ficado muito perigosa, especialmente para quem tem algo a perder...

 

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