Grajaú terá novo conjunto habitacional com 1.188 unidades
No local, Haddad falou sobre o novo empreendimento e outras obras de urbanização na região |
Esse novo empreendimento na zona Sul de São Paulo foi viabilizado pelo convênio da Secretaria Municipal de Habitação (Sehab) com os demais órgãos federativos e com a construtora Emccamp. O terreno foi comprado pela empresa e a obra será financiada com recursos da Caixa Econômica Federal.
Segundo a Sehab, para cada unidade habitacional foram destinados R$ 4.000 pela Casa Paulistana, programa municipal; R$ 20 mil pela Casa Paulista, programa do do governo do Estado; e R$ 76 mil pelo programa Minha Casa Minha Vida, do governo Federal. Os apartamentos terão cerca de 50 m², com dois dormitórios, cozinha, sala e área de serviço. Os apartamentos serão destinados a famílias com renda de até três salários mínimos mensais.
"Isto aqui é resultado de um alinhamento entre o poder publico e a sociedade civil. São três esferas de governo mais o setor privado", afirmou o prefeito, enfatizando a qualidade do empreendimento. "Vamos ter aqui abastecimento de água, coleta de esgoto e iluminação pública. Toda cidadania vem junto com a moradia. Temos de parar de pensar a moradia só da porta para dentro. Moradia é também o bairro, a cidade e suas conexões", afirmou Haddad.
Sobre as obras no entorno, Fernando Haddad citou a duplicação da Avenida Belmira Marin, onde foi construída faixa exclusiva de ônibus, e a construção do Hospital Parelheiros, que também beneficiará os moradores da região do Grajaú.
Os futuros moradores dos imóveis do conjunto habitacional foram selecionados pela Secretaria Municipal de Habitação por meio do cadastro do município. São famílias que foram removidas da frente de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mananciais e hoje recebem auxílio aluguel da Prefeitura.
"Todos aqueles que sofreram alguma interferência por obras de infraestrutura do PAC Mananciais serão contemplados com habitação social neste empreendimento", disse o secretário municipal de Habitação, José Floriano.
Conforme explicou o secretário, serão 350 famílias remanescentes das áreas Pabreu/Prainha, 350 famílias da favela Alto da Alegria, 140 famílias do Parque Cocaia e Vila Nascentes e outras 348 que serão selecionadas por estarem em frente a obras do PAC Mananciais.
Obras de urbanização
São intervenções previstas no Programa Mananciais Fase III. No local, serão realizadas obras de infraestrutura, que envolvem implantação de redes de drenagem, esgoto e água, pavimentação de ruas, construção de guias e sarjetas, calçadas e obras de contenção. Ao todo, cerca de 2.000 famílias serão beneficiadas.
As obras foram iniciadas em dezembro de 2010 e serão concluídas até o fim deste ano. No total, foram investidos R$ 97 milhões, dos quais R$ 21 milhões são do governo do Estado, por meio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). (Fotos: Fabio Arantes/SECOM-SP)
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