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O sequestrador Jac Souza usava armas e explosivos falsos. Foto: (Evaristo Sá / AFP) |
Por das 16h15 desta segunda-feira, 29, um homem que se disse 'terrorista' e que na parte da manhã, tomou como refém um funcionário do hotel Saint Peter, na região central de Brasília, o libertou. Só depois de mais de 7 horas de negociação com a polícia e também contatos com parentes, sempre com o refém na mira de uma pistola que o sequestrador se entregou à polícia. Ele obrigou também a vítima a colocar um colete com supostos explosivos, que depois a polícia descobriu serem falsos. Segundo a polícia, a arma também era falsa.
Antes de se render, o sequestrador apareceu com o refém na sacada de um dos quartos, e o funcionário do hotel já não usava o cinturão com os supostos explosivos. Segundo funcionários do hotel, o homem chegou ao local por volta das 7h. Em seguida, ele subiu ao 13º andar, onde rendeu o funcionário. A polícia foi acionada e em poucos minutos retirou os 300 hóspedes do hotel.
Segundo a polícia, durante as negociações o sequestrador apresentou algumas exigências 'incoerentes'. Ele exigia, entre outras coisas, que políticos acusados de corrupção não fossem candidatos nas eleições de outubro. O homem também teria pedido a extradição do italiano Césare Battisti, um ex-ativista de esquerda condenado em seu país por crimes cometidos na década de 1970 e que há quatro anos foi amparado como refugiado no Brasil.
A polícia informou também que o sequestrador foi identificado como Jac Souza dos Santos. Ele é natural de Arraias, no Tocantins, e na eleição de 2008, teria concorrido ao cargo de vereador pelo Partido Progressista (PP), na cidade Combinado (TO). Há informações também de que Jac é proprietário de sítio, em Tocantins, avaliado em R$ 60 mil.
Conforme o chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil, Paulo Henrique Almeida, um dos três negociadores que manteve contato com o criminoso, mesmo se o material fosse explosivo, ele não teria capacidade para destruir o hotel. Ainda segundo a polícia, o criminoso teria agido sozinho. (foto: Evaristo Sá / AFP)
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