segunda-feira, junho 01, 2015

Ex-petistas deverão inflar o PROS e o PSB


As próximas eleições municipais, que serão realizadas em outubro de 2016, deverão marcar um fato histórico na conjuntura político/partidária do Brasil:  o Partido dos Trabalhadores esvaziado. Principal protagonista do cenário eleitoral do país nos últimos treze anos, quando elegeu e reelegeu os dois últimos Presidentes da República – Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff – como também diversos governadores, senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores, já não é novidade pra ninguém que o PT vive, com certeza, a sua pior crise em 35 anos de existência.

Se o partido superou o episódio mensalão, em termos eleitorais, o mesmo não acontece, agora, com as investigações da Operação Lava Jato da Polícia Federal,  comandada pelo juiz Sérgio Moro, de Curitiba. Com mais um  tesoureiro acusado, indiciado e preso, com ex-deputados, empresários  e doleiros indiciados por corrupção envolvendo a Petrobras e o Governo Federal, as próprias lideranças petistas já admitem e temem que o partido terá muitas dificuldades na próxima campanha municipal.

E três motivos reforçam esse temor da cúpula petista: as próprias acusações de corrupção, a possibilidade de a Justiça obrigar a legenda a devolver os valores recebidos como propinas e a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), de  que a infidelidade partidária não atinge os sistema eleitoral majoritário (Presidente da República, Senadores, Governadores e Prefeitos). Por decisão unânime dos ministros, o STF decidiu que somente deputados e vereadores perderão seus mandados caso deixem os partidos sem justa causa.

Essa decisão do STF já beneficiou uma das estrelas e fundadoras do Partido dos Trabalhadores, a senadora Marta Suplicy (SP), que deixou a legenda, fazendo severas críticas ao  seu ex-partido e ao governo Dilma Rousseff. Na semana passada, o PT chegou a protocolar  um documento no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pedindo o mandato da senadora Marta. A senadora saiu vitoriosa nessa demanda.

Demandada geral?

Agora, o temor do PT é que possa haver também uma demandada de prefeitos do partido, visando as eleições municipais. E um dos fatos que corrobora com esse temor foi o próprio Congresso Nacional da legenda, realizada no último dia 22 de maio, em São Paulo, que registrou cerca de 30% de ausências de lideranças e prefeitos. Ao contrário de anos anteriores, quando o Congresso sempre foi disputadíssimo, justamente, porque era ali o principal fórum do partido para as indicações de prefeitos e vereadores, o esvaziamento deste ano denota que o partido  não terá esse peso no próximo pleito.

É bom lembrar que todos os políticos que desejarem trocar de partido para concorrer nas eleições de outubro, terão que fazê-lo até o mês de setembro, ou seja, um ano antes das eleições conforme determina a legislação eleitoral. E no caso de deputados e vereadores, a única saída para não correrem  o risco de perder o mandado é se filiar a uma nova legenda.

PSB/PPS


Nesse caso, um dos partidos que poderá abrigar não somente petistas descontentes, mas, também membros de outros partidos, será a nova legenda que surgirá da fusão entre PSB e PPS. Já aprovada pela direção dos dois partidos, essa fusão deverá ser anunciada oficialmente no próximo dia 20 de junho.

Esse novo partido que deverá chamar PSB 40, é o mais certo destino da senadora Marta Suplicy. A senadora paulista já se reuniu com lideranças do PSB, dentre elas, o vice-governador de São Paulo, Márcio França, um dos mais entusiastas com a vinda de Marta Suplicy. Pelo novo partido, Marta Supilcy deverá disputar a Prefeitura de São Paulo em 2016. Ela já recebeu também o apoio de lideranças do PPS para ser a candidata a prefeita de S ão Paulo. E como será uma nova legenda, o partido que surgir da fusão entre PSB e PPS poderá também abrigar candidatos ao Legislativo, assim, como candidatos a prefeito, desde que a filiação se dê um ano antes do pleito.

PROS



No entanto, conforme comentários nos bastidores políticos, a cúpula petista espera não perder candidatos somente para partidos da oposição. Nesse caso, os ex-petistas poderiam migrar para o PROS, um dos mais novos partidos do país, que faz parte da base governista de Dilma Roussef  e que já conta com grandes lideranças em seus quadros.

Nascido no Planalto Central, na pequena cidade de Planaltina de Goiás, o PROS (Partido Republicano da Ordem Social), foi fundado no dia 4 de janeiro de 2010 e obteve o registro definitivo pelo TSE em 24 de setembro de 2013.

Mas, apesar desse pequeno tempo de existência, o PROS, que só participou das eleições de 2014, já conta com grandes lideranças, além de ter eleito governadores e representantes para o Congresso Nacional. Ainda em 2014, o PROS fez uma grande festa para receber as filiações dos irmãos Ciro Gomes e Cid Gomes, ex-governadores do Ceará, que saíam do PSB.

Os irmãos Gomes que já foram também ministros dos governos petistas, deixaram o PSB para apoiar a candidatura Dilma Rousseff, após desentendimento como o então governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.

Assim, segundo os comentários mais recentes, candidatos a prefeito pelo PT, inclusive, aqueles que vão disputar a reeleição, para não serem prejudicados na campanha, poderão deixar o PT e ingressar no PROS.  O partido poderá ser inflado também por candidatos a vereadores em todas as regiões do Brasil.

Agora, portanto, o negócio é esperar até o final de setembro para ver se todos esses comentários são fatos ou apenas boatos.

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sexta-feira, maio 29, 2015

CBF na mira do FBI, da PF e do Congresso


Já vai longe o tempo em que o futebol era apenas um esporte, que servia, principalmente, para a recreação familiar nos finais de semana. Com dirigentes amadores, o futebol se profissionalizou, transformando-se num rentável negócio e num fértil campo para a corrupção. Tanto é assim que, hoje, em vez dos jornais esportivos do mundo inteiro estarem falando sobre campeonatos nacionais, Champions League ou Copa Libertadores, as manchetes dão conta das prisões de lideranças esportivas do mundo.
 

Mas, para que todo esse lamaçal dos gramados visse à tona precisou do FBI (Federal Bureau of Investigation),  uma unidade de polícia do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, um país ainda sem tradição no futebol, começasse as investigações e predesse figurões do esporte, ligados à FIFA (Federação Internacional de Futebol), dentre eles, o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, que já foi também governador de São Paulo.
 

Conforme o Mais Notícias já publicou, as prisões foram feitas num luxuoso hotel da Suíça, onde a Fifa realiza um Congresso para a eleição de seu novo presidente. E, além do José Maria Marin, foram presos também presidentes de Confederações de outros países. São investigados também proprietários de empresas de marketing esportivo, como o jornalista brasileiro J. Hávilla, dono da Traffic. São empresas responsáveis pela comercialização dos direitos de transmissão de eventos como campeonatos nacionais, Copa Libertadores e Copa do Mundo. J. Hávilla, inclusive, já confessou o pagamento de propinas a dirigentes esportivos e concordou em devolver aos cofres americanos mais de 150 milhões de dólares.
 

PF e CPI


Agora, além do FBI da polícia suíça, o futebol brasileiro será investigado também pela Polícia Federal e pelo Congresso Nacional. Nesta quinta-feira, 28, o Senado Federal criou a CPI para investigar as denúncias contra a CBF. Depois das prisões do FBI, o senador Romário (PSB-RJ), ex-jogador que sempre tem criticado as ações dos dirigentes esportivos do país, conseguiu mais de 50 assinaturas para abrir a CPI. Ontem, o requerimento foi lido no Plenário pelo senador Douglas Cintra (PTB-PE). Para se criar uma CPI no Senado, são necessárias apenas 27 assinaturas. “Dentro dessa CPI a gente tem que colocar que a CBF tem que ser responsabilizada. Se isso não acontecer, vamos voltar a nos falar daqui há três ou quatro anos sobre o mesmo tema", disse Romário.
 

Com o mesmo teor, foi protocolado também nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados, um pedido de criação de CPI para investigar a CBF.  A CPI na Câmara foi solicitada pelo deputado João Derly (PCdoB-RS). Com apoio do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o pedido foi protocolado com mais de 200 assinaturas. Assim, é possível que as duas CPIs sejam transformadas numa CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Investigação), contando com representantes do Senado e da Câmara dos Deputados.
 

O objetivo dos congressistas é investigar a CBF e o comitê organizador local da Copa do Mundo de 2014, realizada  em 12 cidades-sede no Brasil no ano passado, como também todos os contratos assinados pelos seus diretores, dentre eles, os contratos com fornecedores de material esportivo. “São fartas as evidências de que o futebol brasileiro esteja contaminado com negócios ilegais, como o pagamento de propina para realização de contratos como por exemplo a acusação que a empresa Traffic pagava Marin e outros dois dirigentes da CBF R$ 2 milhões por ano pelos direitos de Transmissão da Copa do Brasil. O assunto é grave, de modo que a instalação de uma CPI constitui instrumento fundamental para investigar as denúncias relatadas, trazendo resposta para a sociedade”, afirmou o deputado João Derly.
 
 
 
Em nível internacional, o FBI investiga operações de propinas realizadas em solo americano envolvendo a comercialização de transmissão de torneios de futebol, como também as negociações para a realização das Copas de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar. Os Estados Unidos pretendiam realizar a Copa de 2022, mas, perderam para o Catar. O nome do atual presidente da FIFA,  Joséph Blatter, que concorre à reeleição, não aparece nesse início de investigação. Num congresso esvaziado pelas prisões, Blatter lamentou o fato e disse que apoia todas as investigações. 


Polícia Federal
 


Ainda na quinta-feira, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,  disse que o Brasil não chegou atrasado na apuração das denúncias envolvendo a Federação Internacional de Futebol (Fifa) e a  Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Segundo Cardozo, a Polícia Federal vai investigar os supostos crimes cometidos por dirigentes esportivos do país.


Falando sobre o caso, Cardozo afirmou o Ministério da Justiça abriu um inquérito para apurar os fatos. Sobre a possibilidade de os brasileiros serem extraditados para os Estados Unidos, ele afirmou que não cabe ao governo fazer pré-julgamentos.


Dentre outras acusações, Marin é acusado de negociar propinas no valor de R$ 346 milhões pela cessão dos direitos de transmissão da Copa América até 2023, durante o tempo em que presidiu a CBF. A entidade também será investigada por contratos de patrocínio firmados com a multinacional americana Nike e intermediados pela Traffic, empresa brasileira de marketing esportivo. Essas negociações datam do mandato do antecessor de Marin na presidência da CBF, Ricardo Teixeira – que ainda não foi citado judicialmente. Ontem, o atual presidente da CBF, Marco Polo Del Nero abandonou o Congresso da Fifa. Segundo informações, ele teria saído da Suíça e teria voltado ao Brasil. 


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segunda-feira, maio 18, 2015

Brasileirão 2015 - Veja o que rolou na segunda rodada


Com um golaço de Geuvânio, o Santos venceu o Cruzeiro na Vila Belmiro

Dentre os paulistas, Santos e Corinthians venceram, respectivamente, o Cruzeiro e a Chapecoense, enquanto o São Paulo decepcionou a sua torcida ao perder da Ponte Preta por 1 a 0, em pleno Morumbi. O Palmeiras foi a Santa Catarina, onde empatou com o Joinville por 0 a 0.


O zagueiro Jemerson fez dois gols na goleada sobre Fluminense

Em Minas, as torcidas do Atlético e do Cruzeiro vivem situações opostas. A massa atleticana parece que já esqueceu a desclassificação na Libertadores, após ver o Galo empatar fora de casa com o Palmeiras, com um time reserva e, neste domingo, voltou a vibrar com a goleada de 4 a 1 sobre o Fluminense, jogando no Distrito Federal. Já pelo lado Cruzeiro, o time celeste está dando total prioridade à Copa Libertadores e, com isso amarga, no momento, a lanterna do Brasileiro, depois de duas derrotas por 1 a 0. Na próxima quinta-feira, a Raposa enfrenta o River Plate na partida de ida pelas quartas de final da competição, em Buenos Aires. 


E pela região Sul, quem se deu bem nesta segunda rodada do Brasileirão foi o Coritiba, que venceu o Grêmio por 2 a 0, em Curitiba. Jogando em Porto Alegre, o Internacional só empatou com o Avaí, por 0 a 0. Assim, como o Cruzeiro, a cabeça do Inter está também na Libertadores, já que nesta semana, o Colorado joga pelas quartas de final contra o Santa Fé da Colômbia. Grêmio e Internacional estão com apenas 1 ponto cada.


Resultados da 2ª rodada

Coritiba 2 x 0 Grêmio
Goiás 2 x 0 Atlético Paranaense
Corinthians 1 x 0 Chapecoense
Figueirense 0 x 0 Vasco
Santos 1 x 0 Cruzeiro
Flamengo 2 x 2 Sport
Atlético Mineiro 4 x 1 Fluminense
Ponte Preta 1 x 0 São Paulo
Internacional 0 x 0 Avaí
Joinville 0 x 0 Palmeiras

Classificação

G-4

1º Corinthians - 6 pontos
2º Atlético Mineiro - 4
3º Sport - 4
4º Goiás - 4

Intermediários

5º Ponte Preta  -4 pontos
6º Santos - 4
7º Atlético Paranaense - 3
8º Coritiba - 3
9º Chapecoense - 3
10º São Paulo - 3
11° Fluminense - 3
12º Palmeiras - 2
13º Avaí - 2
14º Vasco - 2
15º Flamengo - 1
16º Joinville - 1

Z-4

17º Grêmio - 1 - ponto
18º Figueirense - 1
19º Internacional - 1
20º Cruzeiro - 0


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Osasco perde o Polim, mestre de Capoeira


Foi sepultado nesta segunda-feira, 18, em Osasco, o mestre de Capoeira e pioneiro desta arte no município da região Oeste da Grande São Paulo,  Edson Luiz Polim Oliveira Silva. No domingo, aos 63 anos, o sorridente e atencioso Polim foi vítima de um infarto fulminante.


Polim era um dos mestres mais respeitados da Capoeira no Brasil. No início dos anos 1960, ele foi aluno  da JUCO (Juventude Cívica de Osasco). Já em 1974, fundou a Federação Paulista de Capoeira. Sempre engajado na luta política e de classe, em 1980, deu início ao Movimento Negro com a Semana de Arte e Cultura Negra em Osasco e foi também presidente da Associação Zumbi de Cultura Física.


Além capoeirista, Edson Polim também era músico, teatrólogo e folclorista. Sagrou-se campeão brasileiro de capoeira em 1975. Na política partidária, foi candidato a vereador e a vice-prefeito na chapa encabeçada por Ana Paula Rossi, em 2004. Além da saudade, Polim deixa a esposa Marina e três filhos: Alex, Érico e Dandara. A TV Mais Notícias externa os seus mais sinceros sentimentos aos familiares do Polim. (Com informações do colega Adamastor Inácio)


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quarta-feira, maio 13, 2015

Brait: Mais uma estrela que fica no Molico/Osaco

Por mais dois anos, Camila Brait continuará dando alegrias à torcida osasquense

Nesta terça-feira, 12, o Molico/Osasco confirmou a renovação do contrato da líbero Camila Brait, considerada uma das musas do vôlei brasileiro. Camila renovou seu vínculo por mais duas temporadas e, assim, seguirá dando alegrias à torcida osasquense nas competições 2015/2016 e 2016/2017. O clube paulista já havia acertado também as permanências de outras estrelas da equipe, como a central Thaisa e a levantadora Dani Lins, além de ter contratado ainda ponteira Suelle, ex-Sesi (SP), conforme o Mais Notícias já publicou.


Jogando em Osasco desde 2007, Camila Brait chegou à cidade da Grande São Paulo com 19 anos para ser titular. E desde que estreou no Molico/Nestlé, é a dona da posição de líbero. O treinador Luizoma de Moura apostou em Brait, que, hoje, aos 26 anos, é titular da seleção brasileira.


"É um clube com uma das melhores estruturas do Brasil e isso pesou na hora de fechar o contrato. Tenho uma afinidade grande com o Luizomar e os demais integrantes da comissão técnica. Isso sempre me deixou à vontade para trabalhar. Hoje não me vejo jogando em outro lugar" afirmou a sorridente e simpática Camila Brait.


Eficiente em sua função de líbero, Brait é também titular da Seleção Brasileira, onde assumiu a vaga da inesquecível Fabizinha
Como jogadora do Molico/Ossco,  Camila Brait conquistou diversos títulos. E dentre as suas conquistas, destaque paras os títulos de campeã da Superliga 2009/2010 e 2011/2012, do Paulista nos anos 2007, 2008, 2012, 2013 e 2014, do Sul-Americano em 2009, 2010, 2011 e 2012, da Copa Brasil 2014, do Top Volley 2014, e do Mundial de Clubes 2012.


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terça-feira, maio 12, 2015

Barueri: Duas novas maternais vão atender 500 crianças no segundo semestre

A partir do segundo semestre de 2015, cerca de 500 crianças de Barueri passarão a ser atendidas em duas novas Escolas Maternais Municipais, que a Prefeitura daquela cidade vai colocar em funcionamento por meio da Secretaria de Educação. Um das Maternais fica no bairro dos Altos; e  a outra unidade é a EMM Professora Cleide Rodrigues Fagundes, no Recanto Phrynéa.

 
Segundo informações da Secretaria de Educação, a maternal do Recanto Phrynéa abrigará 297 crianças. Já a escola do Bairro dos Altos iniciará suas atividades atendendo 200 crianças, número que será ampliado posteriormente para até 400 alunos.


Mesmo sendo municipais e pertencentes à Prefeitura de Barueri, as novas Escolas Maternais  terão atendimentos feitos por “organizações sociais” – entidades de direitos privados sem fins lucrativos. Para o secretário-adjunto da Secretaria de Educação, Régis Luiz Lima de Souza, o novo modelo de gestão é bem melhor, tanto para a Administração, como para os munícipes. “A organização social oferece mais benefícios”, disse, referindo-se ao fato de que a parceria possibilita redução de custos para a Prefeitura. As Maternais vão também disponibilizar às crianças atividades de balé, capoeira e judô e acompanhamento de fisioterapeuta, técnico em enfermagem e psicopedagogo.


Maternal Bairro dos Altos


A Maternal do Bairro dos Altos tem três pisos erguidos em terreno de 4.594 m², ocupando 3.047 m² de área construída, na estrada doutor Cícero Borges de Morais. De acordo com o projeto da unidade,  o andar térreo possui ambientes como cinco salas, berçários, salas de atividades, refeitórios, vivência, lactário, salas de banho infantil e de bebês, sanitários infantis e acessíveis e miniquadra. O piso superior conta com espaços para oito salas, vídeo, sanitários e banho infantil, solário e brinquedoteca. No pavimento inferior ficam a recepção, sanitários, sala de educadores e secretaria. Além disso, a escola dispõe ainda  de estacionamento e elevadores.


Maternal do Recanto Phrynéa


Já denominada como EMM Professora Cleide Rodrigues Fagundes, a escola do Recanco Phrynea foi criada e executada pela atual administração na rua Nelly Masiero Fernandes, em frente à Emef Professor Osvaldo Batista Pereira, nas proximidades da 1ª Cia da Polícia Militar. A nova maternal tem três pavimentos erguidos em terreno de 3.000 m², sendo 2.590 m² de a área construída. No piso térreo ficarão as salas da administração, berçário, sala de atividades, lactário, solário e estacionamento; o primeiro andar terá oito salas de aula, sala de vídeo, sala de artes e sala de leitura. Já o segundo pavimento conta com a cozinha, refeitório, vivência e sala para brinquedoteca.


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segunda-feira, maio 11, 2015

Senado e PMDB lamentam a morte de Luiz Henrique


Na tarde de domingo, 10, morreu na cidade de Joinville (SC), o senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), aos 75 anos. Segundo informações, o senador e ex-governador de Santa Catarina, não resistiu a um infarto logo após o almoço no Dia das Mães.


De acordo com  informações de  assessores, o parlamentar, de 75 anos, reclamou de falta de ar antes do infarto fulminante. Ele foi levado ao Hospital de Joinville, onde teve duas paradas cardíacas vindo a falecer em seguida. O Senado e correligionários lamentaram a morte do senador, um dos fundadores do antigo MDB.


O velório do senador Luiz Henrique da Silveira teve início às 23h de ontem, no Centro Cau Hansen, em Joinville. O sepultamento será nesta segunda-feira, às 11h, no Cemitério Municipal de Joinville. Dentre as diversas autoridades políticas, como senadores, deputados, governadores e correligionários do tradicional político do PMDB, já está em Joinville, o vice-presidente e presidente do PMDB, Michel Temer. Em nota, a presidente da República, Dilma Rousseff (PT) lamentou a morte do senador catarinense, enquanto o Senado Federal decretou luto de três dias.


Trajetória



Luiz Henrique da Silveira nasceu em 25 de fevereiro de 1940, em Blumenau. Formou-se em Direito pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e iniciou sua vida pública em 1971, quando foi eleito presidente do Diretório Municipal do MDB de Joinville, partido que ajudou a fundar.


Entre 1987 e 1988, ele ele foi Minetro de Estado da Ciência e Tecnologia. Entre 1993 e 1996, foi presidente do Diretório Nacional do PMDB.


Henrique foi deputado estadual em Santa Catarina entre 1973 e 1975 e deputado federal, pelo mesmo Estado, durante cinco mandatos, de 1975 a 1977, de 1983 a 1987, de 1987 a 1991, de 1991 a 1995, e de 1995 a 1997. O político também participou da Constituinte de 1988.


Luiz Henrique foi também prefeito de Joinville por três mandatos. O primeiro, entre 1977 e 1982. A segunda eleição como chefe do Executivo municipal ocorreu em 1997. O terceiro mandato foi a partir de 2001.


O senador foi ainda eleito duas vezes governador de Santa Catarina: entre 2003 e 2006 e de 2007 a 2010. Depois disso, em 2011, ele assumiu o cargo de senador, no qual ficaria até 2019.


No início de 2015, Silveira disputou a presidência do Senado, mas perdeu para o também peemedebista Renan Calheiros (PMDB-AL).


O primeiro-suplente de Luiz Henrique é Dalírio José Beber, presidente de honra  do PSDB de Santa Catarina.


Luto


O Senado Federal ficará em luto de três dias pela morte de Silveira. Em nota, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), lamentou a morte do colega. Veja a íntegra:


"O precoce falecimento do senador Luiz Henrique da Silveira entristece não apenas o Senado Federal, Santa Catarina ou o PMDB. É Uma perda que enluta profundamente todo País. Trata-se de uma extraordinário homem público, cuja biografia fala por  si só. O fato de nunca ter perdido uma eleição explica a admiração conquistada por Luiz Henrique durante toda sua trajetória de homem público. O Senado Federal decretará um luto de 3 dias como uma modesta forma de homenagear um dos maiores  políticos que o Brasil formou. Sua retidão, coerência, visão pública e inteligência haverão de ser reverenciadas por muitos e muitos anos. Eu, particularmente, perco um amigo e um companheiro partidário que aprendi a admirar ao longo dos anos".



O PMDB de Santa Catarina também demonstrou pesar com o falecimento de Silveira, "um companheiro leal, um líder nato e um político exemplar, que dignificou a política catarinense e brasileira, tornando Santa Catarina referência nacional e internacional".


"Luiz Henrique deixa seu legado e suas realizações, presentes em cada região de Santa Catarina, através da descentralização administrativa; e sua luta extraordinária no Congresso Nacional, pelas importantes reformas que o Brasil precisa, como heranças para o futuro político de todos nós", diz a nota do partido. (Com informações da Agência Brasil)


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quarta-feira, maio 06, 2015

Itália suspende extradição de Pizzolato


O Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio, na Itália, suspendeu a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, nesta quarta-feira, 6. A decisão da Justiça italiana foi tomada após a defesa do condenado no processo do mensalão apresentar um recurso contra a decisão do ministro da Justiça da Itália. Segundo a ANSA, a informação é do advogado do ex-banqueiro, Alessandro Sivelli.


Conforme informações pulicadas pela imprensa antes de sair a decisão suspendendo a extradição, a defesa de Pizzolato está tentando fazer com que o brasileiro, que tem também nacionalidade italiana, cumpra a pena na Itália. Condenado a 12 anos e sete meses de prisão, o ítalo-brasileiro fugiu para a Itália, durante o escândalo do Mensalão, considerado como um dos maiores casos de corrupção na política brasileira. Isso, antes de explodir o caso do escândalo na Petrobras.  Apesar de ter cidadania italiana, mesmo assim,  Pizzolato usou os documentos falsos de um irmão  faleceu em 1978. Com os documentos falsos, o brasileiro acabou sendo preso pela polícia italiana.


Considerado como foragido, em 2014, ele foi encontrado e preso pela Interpol em Maranello, no norte da Itália. Após a detenção de Pizzolato , o governo brasileiro pediu a sua extradição à Justiça italiana. Há poucos dias, Pizzolato afirmou que prefere a morte a ter que cumprir pena em presídios brasileiros. 


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Denunciado, Dudu pode desfacar o Palmeiras no Brasileirão


Nesta quarta-feira, 5, o meia-atacante Dudu, camisa 7 do Palmeiras, foi denunciado  pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva) em três artigos e corre o risco de ser suspenso por até 330 dias se pegar a pena máxima preconizada nesses artigos. O julgamento do atleta será realizado na próxima segunda-feira, 11, a partir das 16h, na sede da FPF (Federação Paulista de Futebol). O Palmeiras estreia no Brasileiro contra o Atlético Mineiro, no próximo sábado, 9, no Alianz Parque, e corre o risco de ficar sem o atleta na mais importante competição clubes do país. 


Após ser expulso, o camisa 7 do Palmeiras empurra o árbitro pelas costas

A denúncia do TJD tem como base a súmula do árbitro Guilherme Ceretta de Lima, que apitou a finalíssima do Campeonato Paulista, no último domingo, 3, na Vila Belmiro, quando Dudu foi expulso de campo ainda no primeiro tempo. Segundo o árbitro, o jogador do Palmeira, após ser expulso,  partiu em sua direção e "desferiu um golpe de forma intencional o atingindo nas costas".De acordo com Ceretta, o jogador ainda o xingou logo após ser expulso. "Você é um safado, sem-vergonha. Veio aqui roubar a gente, seu filho da p..., mau caráter, ladrão", escreveu o árbitro na súmula.


O TJD citou o jogador nos seguintes artigos: 250 -praticar ato desleal ou hostil durante a partida-, pena de uma a três partidas e suspensão de quinze a sessenta dias; 254-A, paragrafo terceiro -se a ação for praticada contra árbitros-, pena mínima de suspensão por cento e oitenta dias; e artigo 243-F, parágrafo primeiro, que prevê suspensão pelo prazo de quinze a noventa dias e punição de uma a quatro partidas.


Além de Dudu, o meia-atacante Valdivia e o zagueiro Victor Ramos também serão julgados na próxima segunda-feira. O chileno foi denunciado no artigo 243-F parágrafo primeiro, cuja pena é de suspensão pelo prazo de quinze a noventa dias e punição de uma a quatro partidas. Valdivia foi denunciado por ter xingado o árbitro Vinícius Furlan na primeira partida da final, mesmo não tendo participado da partida. Por sua vez, o jogador Victor Ramos, expulso após receber o segundo cartão amarelo, na finalíssima, corre o risco de ser penalizado com suspenso de uma a seis partidas.


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