quarta-feira, agosto 30, 2006

Não foi ato falho, Lula falou a verdade no JN

No dia 10 de agosto, na desastrada entrevista ao JN, o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), além de não ter conseguido dar respostas convicentes ao ser indagado sobre casos de corrupção em seu governo, fechou a entrevista com chave de ouro quando resolveu falar sobre economia: "no meu governo tudo sobe, a única coisa que cai é o salário", disse o presidente, corrigindo em seguida: "quero dizer, a única coisa que cai é a inflação".
No dia seguinte, toda a imprensa registrou - e nós também - que o presidente do Brasil tinha sido vítima de um ato falho.
Mas, analisando bem as últimas notícias sobre economia no Brasil, a gente nota que o Lula falou a pura verdade e não foi vítima coisa nenhuma de ato falho. Realmente sobe tudo em seu governo, como os lucros dos Bancos, a própria inflação, a carga tributária - essa é terrível - e o desemprego. E a única coisa que cai, como disse o presidente, é mesmo somente o salário do trabalhador. Veja o que dizem os jornais e os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), órgão do próprio Governo Federal:

Notícia publicada na semana passada, pela Folha de S.Paulo:
- A carga tributária brasileira - total de impostos e contribuições federais, estaduais e municipais pagos pela sociedade - subiu e bateu recorde pelo segunto ano consecutivo. O total pago pelos brasileiros passou de 35,88% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2004 para 37,37% no ano passado, o que soma R$ 724,113 bilhões. O aumento da carga tributária contraria antiga promessa do governo Lula. O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda) costumava afirmar que não aumentar a carga tributária era um "compromisso de ouro" do governo. Já o ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente Lula prometeram várias vezes reduzir impostos. Nos três primeiros anos do governo Luiz Inácio Lula da Silva, a carga tributária só caiu em 2003 (de 35,61% em 2002 para 34,92%), ano em que a economia quase não cresceu. Já em 2004 a carga voltou a subir para 35,88% e, em 2005, alcançou os 37,37% do PIB. Do volume arrecadado em 2005, os impostos e contribuições federais representam 26,18% do PIB e a arrecadação administrada pela Receita Federal significa 17,96% - contra os 17,13% de 2004. A União foi quem ficou com a maior parte da arrecadação no ano passado: 26,18% do PIB, ou R$ 507,172 bilhões. Estão incluídos nesse montante o recolhimento do Imposto de Renda, os impostos incidentes sobre a produção e as contribuições sociais. Desses, o mais representativo foi o recolhimento do Imposto de Renda, que foi de R$ 132,287 bilhões no ano passado.

E durante o Governo Lula, que ainda insiste em afirmar que governa para o povo pobre, o Brasil se transformou num paraíso para os banqueiros. Veja matéria publicada também pela Folha de S.Paulo:
- o lucro líquido semestral dos cinco grandes bancos brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) cresceu 132,5% do início do governo Lula a junho deste ano.Conforme levantamento do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração), só no primeiro semestre os lucros foram R$ 11,5 bilhões. Bradesco e Banco do Brasil foram os que tiveram maior alta do lucro -205% e 260%, respectivamente, sendo que o resultado do BB superou o lucro do Bradesco.

No dia 24 de agosto, esse mesmo jornal registrou os dados do IBGE:
- A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas do país subiu de 10,4% em junho para 10,7% em julho, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Trata-se da maior taxa desde abril de 2005 (10,8%), o que contraria ainda as expectativas de que o desemprego fosse começar a ceder. Na comparação com julho do ano passado, quando o desemprego era de 9,4%, o índice subiu 1,3 ponto percentual. O contingente total de desempregados atingiu em julho 2,4 milhões de pessoas e se assemelhou ao de julho de 2004. Já a renda do trabalhador também decepcionou e apresentou no mês passado a primeira queda após cinco altas consecutivas: uma redução de 0,7% em relação ao mês anterior. Além da crise da agricultura, a indústria também patinou e teve em junho queda de 1,7% em relação a maio.
Mesmo assim, você acha que foi um ato falho do presidente Lula?

terça-feira, agosto 29, 2006

Giglio diz que denúncia petista é "eleitoreira"

Em nota distribuída à imprensa na tarde desta terça-feira, o ex-prefeito de Osasco, Celso Giglio (PSDB) - à direita - candidato a deputado estadual, refutou a denúncia feita pela Prefeitura de que em sua última gestão, a administração municipal teria gasto de "forma irregular" mais de R$ 120 mil oriundos de convênio com o Ministério da Justiça. (veja nota aí em baixo). Giglio afirma que todos os gastos foram feitos de acordo com a lei e que essa denúncia, a um mês da eleição, tem como objetivo desestabilizar a sua candidatura. Veja, a seguir, a íntegra da Nota:

Nota à imprensa

Fui questionado sobre uma sindicância relacionada com o convênio assinado entre a Prefeitura e o Ministério da Justiça em minha última gestão, que foi tornada pública durante uma coletiva realizada na manhã de terça-feira, 29.
Verifico que a sindicância teve curso no ano de 2005, e que foi remetida ao Ministério Público, por ofício, em 28 de abril deste ano, mas foi protocolado em 19 de maio de 2006.
Entretanto, quatro meses depois, faltando apenas 30 dias para as eleições, distribui-se à imprensa o ofício que noticia a sindicância.
Essa denúncia realizada nas proximidades das eleições é sintomática e a sua pretensão é clara, a desestabilização de minha candidatura a deputado estadual, que tem se mostrado bastante expressiva.
Só posso garantir que os gastos a que se refere o ofício foram feitos segundo a lei, como tudo o que foi feito durante meu mandato.
Quanto a detalhes, só serão possíveis após conhecimento da sindicância, na qual não fui ouvido e nem meus secretários, o que considero fundamental para o esclarecimento dos fatos.

Celso Giglio

Em Osasco, administração petista acusa ex-prefeito tucano

Nesta terça-feira, o secretário de Gestão Estratégica de Osasco - na Grande São Paulo - Benedito Domingos Mariano, reuniu a imprensa da região para fazer uma denúncia de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Celso Giglio (PSDB). Hoje, a cidade é administrada por Emidio Pereira de Souza (PT).
Conforme explicou o secretário, a denúnia de indícios de improbidade administrativa é resultado de uma sindicância instaurada em dezembro de 2005 para apurar irregularidades denunciadas pelo ex-comandante da Guarda Municipal, Paulo Benedito Chaves. Essas irregularidades teriam ocorrido na execução de um convênio firmado em 2004 entre a Prefeitura de Osasco e o Fundo Nacional de Segurança Pública, sobordinado ao Ministério da Justiça.
Conforme ofício assinado pelo secretário Benedito Mariano e seu colega Renato Afonso Gonçalves (Assuntos Jurídicos), por meio desse convênio, a administração anterior recebeu R$ 848.000,00 para investir em equipamentos de segurança, dos quais, segundo o secretário, R$126,690,00 "foram usados de forma irregular". O ofício foi enviado às instâncias Estadual e Federal do Ministério Público.
No documento, os secretários de Osasco afirmam que os R$ 126.690,00 foram gastos da seguinte forma: "R$ 50.500,00 na aquisição de câmeras, adquiridas sem respaldo técnico da Guarda; R$ 17.090,00 na aquisição de Estação Repetidora para VHF e rádios portáteis VHF, que não foram instalados; e R$ 59.100,00 na execução de Serviços de Diagnósticos para formação do Plano Municipal de Segurança Urbana, que não passa de mera cópia de relatório feito por dois inspetores da Guarda".
E terminam o ofício com a seguinte conclusão: "Como se vê, há fortes indícios de ilegalidade no gasto dos recursos provenientes do Ministério da Justiça, o que configura, em tese, impropridade administrativa, razão pela qual é de rigor o envio à Vossa Excelência da cópia da referida sindicância, para as providências que julgar cabíveis".
Indagado o porquê só agora isso foi informado à imprensa, uma vez que o documento foi protocolado no Ministério Público em 19 de maio deste ano e se essa publicação tem alguma conotação eleitoral, Mariano disse que "não " e que "a razão desse tempo é porque nesta quinta-feira, dia 31 de agosto, termina o prazo que ele tem para a prestar conta junto ao Ministério da Justiça". O secretário petista disse também que o restante do dinheiro do convênio, mais de R$ 720.000,00, foi usado pela atual administração na compra de equipamentos como coletes à prova de bala, bicicletas e pequenos veículos para a Guarda Municipal.

Plínio salva debate da Band

Como já era esperado, o candidato José Serra (PSDB), não compareceu ao debate que reuniu os candidatos a governador de São Paulo promovido pela TV Bandeirantes, nesta segunda-feira. E quem mais perdeu foi o próprio José Serra. O tucano acabou se transformando no principal alvo dos adversários e perdeu uma grande oportunidade de também poder falar de seus planos de governo.
Só que as críticas centradas em José Serra serviram também para colocar os demais candidatos numa vala comum, com exceção do experiente Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), que mostrou ser diferente dos demais. Ao ser instigado por Aloízio Mercadante (PT) a criticar o PSDB, Plínio acabou surpreendendo o senador petista. Citou números de pagamento da dívida, de gastos com saúde, educação e meio ambiente e finalizou: "Não sei o que você fica aí falando, ô Aloizio. Mudou o quê? Estão aqui os números - mostrando uma tabela - Fernando Henrique Cardoso e Lula gastaram exatamente o mesmo. Não há diferença. Vocês são iguais".
E ainda acrescentou: "O problema é o Soros - o banqueiro George - e os fundos de pensão dos EUA tirarem o dinheiro daqui. A economia vai para o brejo", afirmou, arrancando aplausos da platéia.
O ex-petista e agora companheiro de Heloísa Helena foi o debatedor que realmente deu característica de debate ao encontro, enquando os outros se preocuparam mais em criticar José Serra. Numa pergunta feita a Carlos Apolinário (PDT), Plínio disse que Heloísa Helena está "doente" para debater com Lula, que também foge dos debates, e obrigou ao pedetista a criticar o governo Lula
E sobraram críticas também para Aloísio Mercadante. Cláudio de Mauro (PV) perguntou ao senador por que o PT aceita aliança com políticos como Valdemar da Costa Neto, ex-presidente do PL, que renunciou ao mandato de deputado ao ser envolvido no escândalo do mensalão. Mercadante desconversou. Disse que a crise ética foi séria, mas que Lula é o presidente mais popular da história política recente do País".
Em outro momento, Apolinário quis saber a opinião de Plínio sobre o fato de que o PT, após chegar ao governo, ter "esquecido" de taxar as grandes fortunas, como pregava à época de oposição. E Plínio respondeu: "É por isso, Apolinário, que eu saí do partido e hoje digo aqui, que há duas propostas: a do capital (PSDB) e a do mercado (PT). Ambas defendem os interesses dos ricos. A do PSOL é a que defende os interesses do Brasil e dos brasileiros. O eleitor decide".

quinta-feira, agosto 24, 2006

Lula foge até de entrevistas. Isso é triste e precupante

Lula não foi ao primeiro debate entre os candidatos à Presidência da Reopública, promovido pela Rede Bandeirantes e o argumento foi o de sempre de quem lidera as pesquisas eleitorais: não virar alvo dos concorrentes. Como já dissemos, esse argumento seria válido se esse mesmo candidato, quando ultrapassado nas pesquisas, não passasse a fazer o que antes condenava.
Só que nesta semana, o presidente Lula jogou por terra esse argumento, uma vez que não participou também da série de entrevistas que a Rede TV está promovendo com os candidatos. Pelo sorteio, realizado com a presença de assessores de todos os candidatos, Lula deveria ter sido entrevistado na segunda-feira. Mas, não apareceu. Sua assessoria informou que o presidente tinha outros compromissos agendados.
Essa fuga de debates e até mesmo de entrevistas numa emissora, sobretudo, de um homem que tinha verdadeira adoração para falar para grandes públicos e agora prefere o monólogo, chega a ser triste e preocupante. A gente até entende que a entrevista do presidente no Jornal Nacional foi um desastre, mas isso não justifica esse medo de enfrentar o contraditório.
Nas entrevistas ou mesmo nos debates, Lula teria oportunidade de se defender de possíveis acusações, como também de falar mais das realizações de seu governo, o qual ele próprio fala "sozinho" para as câmeras que é "o melhor que o Brasil já teve".
Então, por que será que ele, que falava tão bém para milhares de metalúrgicos em greve, ou nas campanhas eleitorais, tem medo agora de responder perguntas sobre corrupção, sobre mensalão, caixa dois, sanguessugas e outras coisas mais, como a sua dívida paga por Paulo Okamoto?
Não se trata de nenhuma perseguição ao presidente da República, homem que este jornalista sempre respeitou e sobre o qual escreveu um artigo no Jornal de Piracicaba, em 1989, defendendo-o das injustas acusações que os então "colloridos" da época faziam contra ele. Justamente pela coragem que Lula apresentava na luta contra os poderosos é que a gente fica agora perguntando: será apenas medo de perder alguns votos? Ou realmente o presidente não tem explicação para dar sobre tanta corrupção em seu período de governo?
Tenho prestado atenção a todos os candidatos nas entrevistas da Rede TV. Nesta quarta-feira, o tucano Geraldo Alckmin foi indagado sobre a insegurança em São Paulo, sobre os ataques do PCC e outras questões, como o valerioduto de Eduardo Azeredo, em Minas Gerais. O candidato do PSDB não fugiu das perguntas. Se convenceu, ou não , o eleitor, isso é outra coisa. E o tucano jogou a culpa sobre a falta de segurança nacional nas costas de Lula pela falta de policiamento nas fronteiras e a consequente entrada de drogas e de armas contrabandeadas.
E, sendo assim, quem poderá falar sobre as soluções para este tão grave problema, senão o presidente Lula? Mas, fugindo de debates e entrevistas, Lula acaba danto total razão ao candidato e ex-petista, Cristovam Buarque (PDT), que afirmou uma coisa muito séria. Buarque disse que se Lula for reeleito, como as pesquisas indicam, ele teme que o atual presidente, sem apoio no Congresso, possa ser tentado a resolver os problemas apenas por ser carismático e com isso se transforme num administrador autoritário e ditador. Abra o olho, povo brasileiro!

terça-feira, agosto 22, 2006

O que é isso companheiro?

Parece que realmente a maré não anda boa para o deputado federal João Paulo Cunha (PT), ex-presidente da Câmara, que após o mensalão acabou sendo esquecido pelas principais lideranças petistas. Cotado, em 2005, como pré-candidato ao governo do Estado, cargo que disputava em igualdade de condições com o senador Aloísio Mercadante e com a ex-prefeita Marta Suplicy, hoje, o nome de João Paulo não é nem citado em comício do presidente Lula.
E isso não aconteceu em qualquer cidade. O fato se deu em Osasco, na Grande São Paulo, principal reduto eleitoral de João Paulo, no último domingo. Quem poderia imaginar, há pouco mais de dois anos, que o ex-metalúrgico, companheiro de luta de João Paulo e hoje presidente do Brasil, pudesse ir a Osasco num comício de reeleição e nem citar o nome do ex-presidente da Câmara? João Paulo ficou em outro palanque, atrás do palanque de Lula.
É o efeito do mensalão e dos sanguessugas. O fato acabou criando uma saia justa para o presidente da República, principalmente, quando os cabos eleitorais de João Paulo começaram a gritar pedindo que o presidente citasse o nome de seu candidato. Esperto, Lula saiu pela tangente e afirmou que não poderia pedir votos para nenhum candidato a deputado, porque muitos outros estavam no local e ele não poderia citar apenas o nome de um.
Mas é claro que não é isso que o presidente Lula gostaria de ter feito. É visível a sua tática de se distanciar do antigo PT, das pregações que fazia na oposição e de todos os "companheiros" envolvidos em denúncias e que estão sendo investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Todos sabem que se o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RF), não tivesse trazido o caso mensalão à tona, além de citar João Paulo em sua cidade, todos os demais petistas, envolvidos em corrupção, como José Dirceu, José Genoíno, Antonio Palocci, Ângela Guadagnin - a dançarina - Professor Luizinho e José Mentor, dentre outros da base governista, estariam triunfantes ao lado da maior estrela petista que busca a reeleição. São os altos e baixos da política, sobretudo da política brasileira, onde a corrupção é a pauta de todos os dias.

quinta-feira, agosto 17, 2006

Há um abismo entre os Bancos e o Bolsa Família

O Programa Bolsa Família tem sido o carro-chefe da campanha à reeleição do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT). Ele é o responsável por esta grande vantagem de Lula nas pesquisas eleitorais, uma vez que milhões de famílias são beneficiadas pelo programa.
Há de se destacar, no entanto, que apesar dos R$ 90,00, valor máximo distribuído pelo Bolsa Família, este é um programa que não visa tirar a família da pobreza e, sim, mantê-la como eterna dependente do Governo.
O mais cruel nesse processo de assistencialismo governamental, é o abismo que existe entre esses milhões de brasileiros que vivem de esmolas públicas, sem nenhuma perspectiva de sair da miséria, e o lucro cada vez maior dos Bancos brasileiros. O Brasil, sobretudo, no Governo Lula, que ainda insiste em afirmar que governa para o povo, se tornou um paraíso para os banqueiros.
Conforme matéria publicada pela Folha de S.Paulo, no início desta semana, o lucro líquido semestral dos cinco grandes bancos brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Unibanco e Banespa) cresceu 132,5% do início do governo Lula a junho deste ano.
Conforme levantamento do Inepad (Instituto de Ensino e Pesquisa em Administração), só no primeiro semestre os lucros foram R$ 11,5 bilhões. Bradesco e Banco do Brasil foram os que tiveram maior alta do lucro -205% e 260%, respectivamente, sendo que o resultado do BB superou o lucro do Bradesco.
Portanto, cabe ao eleitor brasileiro ficar bem atento a esse discurso de que "governamos para o povo. A nossa força vem do povo". É tudo balela. A força vem dos banqueiros e do capital especulativo e, é claro, com recursos sobrando, dá para o governo manter o assistencialismo ao povão e contar aí, sim, com a "força" do seu voto. Então, caro eleitor, se você quer realmente que a maioria do povo brasileiro saia da miséria e, consequentemente, que o Brasil deixe de ser um dos paises mais violentos do mundo, pense bem na hora de votar. Temos que acabar com essa brutal concentração de renda que resulta nesse abismo entre os milhões de miseráveis do Bolsa Família e os poucos privilegiados donos de Bancos e grandes capitalistas.

terça-feira, agosto 15, 2006

Fujões de debates perdem voto e credibilidade

Como já era esperado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fugiu do debate da Band, realizado nesta segunda-feira. O candidato petista acabou se transformando no principal alvo dos candidatos adversários Geraldo Alckmin (PSDB), Heloísa Helena (PSOL), Cristovam Buarque (PDT), José Maria Eymael (PSDC) e Luciano Bivar (PSL). Todos eles criticaram a ausência de Lula e afirmaram que ele desrespeitou o eleitor brasileiro.
Mas Lula não é o primeiro candidato a fugir de debates políticos. Esta é uma tática atrasada e pouco inteligente dos políticos brasileiros. Quando estão na frente nas pesquisas eleitorais, alegam que "seriam vítimas dos demais candidatos". Porém, basta começarem a perder pontos nas pesquisas, que os mesmos candidatos mudam de idéia e passam a frequentar os debates e a fazer o que antes condenavam.
Neste ano, além de Lula, o tucano José Serra, candidato ao Governo de São Paulo, tem também evitado os debates com os adversários. Com isso, Aloisio Mercadante, candidato petista ao Governo paulista, e Geraldo Alckmin ficam sem argumentos para criticarem os fujões Lula e Serra.
Os fujões podem até garantir a eleição, mas já ficou provado que eles deixam de conquistar outros votos. A ausência, além de ser um desrespeito ao eleitor, é uma grande oportunidade que os candidatos perdem para aumentar a vantagem. Eles viram sacos de pancada e não estão lá para rebaterem as críticas. Aí, vale o velho ditado: "Quem não deve, não teme".
É o caso de Lula. Se todos os petistas e o próprio presidente, afirmam que "este é o melhor governo de todos os tempos", por que será então que ele teme em debater com os adversários? Seria medo de perguntas contrangedoras sobre corrupção, mensalão e sanguessugas? Além das críticas contundentes de Geraldo Alckmin, Heloisa Helena e Cristóvam Buarque, Lula foi ironizado até pelo candidato do PSDC, José Maria Eymael. "Ora, como o presidente Lula disse que não sabia de tanta coisa que aconteceu em seu governo, com certeza, ele também não sabia que tinha debate hoje", disse Eymael, provocando sorrisos na platéia.
Além de votos, os fujões perdem também muita credibilidade junto à opinião pública. As próximas pesquisas mostrarão essa realidade.

segunda-feira, agosto 14, 2006

O terror é aqui

Nos últimos dias, com a guerra entre Israel e o Hezbollah, movimento guerrilheiro, que já tem membros no poder no Líbano e é contra a existência do Estado de Israel, temos visto muitos aviões chegando ao País com brasileiros que viviam naquele país e que agora se sentem alivados por poderem novamente colocar os pés em terras brasileiras. Realmente, deve ser um inferno viver num país em guerra, onde se houve apenas o barulho de aviões, foguetes e o choro da morte.
Tanto no Líbano, como ainda ocorre no Iraque, com a invasão americana, conhecemos os motivos das guerras. Apesar de não justificá-las, sabemos o porquê que os Estados Unidos invadiram o Iraque, onde continuam sem saber como sair, e onde já morreram tantos inocentes iraquianos, como também soldados americanos.
Quem conhece um pouquinho da história, sobretudo, da história registrada na Bíblia, sabe as causas dessa guerra que envolve Israel e os demais países árabes. A história confirma as profecias bíblicas e essa guerra ainda está muito longe de acabar.
Mas, o que falar dessa verdadeira guerra civil instalada no Brasil, onde os libaneses descem sorrindo dos aviões, muitos, com certeza, sem saber que aqui já perdemos o direito da liberdade de ir e vir? Que aqui, seja em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, ou em qualquer grande centro urbano, como também no interior, quem manda é o crime organizado?
Sabemos que os motivos das guerras no Iraque e no Líbano passam pela importância do petróleo e pelo fundamentalismo religioso. Mas e aqui, onde ônibus são incendiados, unidades policiais são atacadas dia e noite, homem bomba é encontrando no centro de São Paulo, pessoas inoncentes são mortas diaramente nos morros cariocas e autoridades são assassinadas no Espírito Santo? E se não bastasse tudo isso, agora, como agem os membros do Hesbollah e da Al Qaeda, o PCC também sequestra repórteres e obrigam que a maior rede de televisão da América Latina exiba um vídeo veiculando as reivindicações do grupo. Caso contrário, o repórter seria assassinado.
Onde estão as autoridades brasileiras, que andam de avião de primeiríssima classe para todos os lados? Onde estão os governadores, ministro da Justiça e o Presidente da República? Infelizmente, não precisamos mais da TV para ver os horrores da guerra no Oriente Médio. O terror está do nosso lado, como estão também os nossos incopetentes homens públicos, que deveriam ser responsabilidados por essa desordem social.

Quem será o "Roberto Jefferson" num eventual segundo mandato de Lula?

Desde que surgiram as primeiras denúncias de corrupção no atual Governo, como o caso Waldomiro Diniz, passando por denúncias de caixa-dois, mensalão, vampiros da saúde e sanguessugas, uma das atitudes do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem sido a de, primeiro, defender seus aliados, para em seguida, quando o negócio estoura de verdade, vir a público e afirmar que "não sabia de nada e que foi traído".
E, como ficará registrado na história, no caso mensalão, o Brasil deve muito ao ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). Ao perceber que o seu partido poderia ficar somente com o prejuízo, Jefferson colocou a boca no trombone e fez um grande favor à sociedade. Graças às suas denúncias, todas confirmadas, foi criada a CPI do Mensalão e então o Brasil pôde conhecer uma parte do parlamento que se vendia para aprovar o que bem entendia o Governo. Esse grupo de parlamentares ficou conhecido como os "mensaleiros", dos quais, muitos tentam agora a reeleição. Contudo, se forem reeleitos, certamente, voltarão também com esta marca em seus "diplomas" de deputados.
Porém, com mensaleiros, ou não, as pesquisas estão mostrando que o presidente Lula continua com uma grande vantagem sobre o segundo colocado, Geraldo Alckmin (PSDB), nas pesquisas eleitorais, e poderá ser reeleito já primeiro turno. Sendo assim, e uma vez que o presidente Lula diz que não sabe de nada e que "administração pública é assim mesmo", resta uma pergunta: quem será o"Roberto Jefferson" de um eventual segundo mandato petista? Porque se o Lula ganhar, o Brasil precisará também de outro Jefferson no Congresso.

JN aprensenta a pauta das eleições

Durante essa primeira série de entrevistas com os candidatos à Presidência da República, realizada pelo JN da Rede Globo, uma coisa ficou patente: o prato principal a ser servido na mesa de discussão dessas eleições não será, com certeza, o plano de governo, o que cada candidato poderá fazer para acabar com o analfabetismo, com o desemprego, ou o que cada um poderá fazer para diminuir os problemas em áreas básicas como a saúde, educação, habitação e esse caos na segurança pública.
Não será isso. Como vimos nas entrevistas, a pauta principal que será discutida entre os candidatos será, obrigatoriamente, a corrupção, esse câncer da sociedade que toma dimensões astromômicas no meio político. É é bom que seja assim. Enquanto tivermos pessoas que encostem políticos na parede e lhe façam perguntas sobre corrupção, continuamos a ter esperança de que em algum tempo poderemos expulsar os corruptos que fazem da política apenas um negócio particular.

sábado, agosto 12, 2006

Dirceu foi demitido por Lula? Há controvérsia!


Durante a entrevista ao Jornal Nacional, nesta quinta-feira, o presidente Lula (PT), além de ter confirmado que não sabia de nada sobre o mensalão e que fora traído por "amigos", disse em público, pela primeira vez, que foi ele quem demitiu o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (à direita) e também o ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda). "Eu o afastei. Afastei o Zé Dirceu, afastei o Palocci, afastei outros funcionários e continuarei afastando", disse o presidente.
Mas, afinal, quem mente? O presidente, com essa nova versão sobre a saída de seus ex-ministros, ou o Palácio do Planalto que em 16 de junho de 2005, divulgou uma carta de José Dirceu, endereçada a Lula: "Querido companheiro e amigo. Diante dos graves ataques desferidos nos últimos dias a nosso governo, ao nosso partido e a mim mesmo, decidi pedir-lhe meu afastamento...". Na mesma ocasião, o próprio Palácio do Planaldo divulgou carta do presidente em resposta ao ex-ministro: "Querido Zé. Recebi o seu pedido e resolvi aceitá-lo, louvando o seu despreendimento pessoal. Só pessoas de sua grandeza são capazes desses atos".
No entanto, o Brasil inteiro lembra que dois dias antes, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), havia cobrado a saída de Dirceu: "Zé Dirceu, se você não sair daí rapidamente, fará réu um homem inocente. Rápido, saí daí Zé". Por sua vez, Antonio Palocci só foi demitido, também recebendo elogios de Lula, depois que mandou quebrar o sigilo bancário de um caseiro que o acusou de participar de reuniões suspeitas numa mansão de Brasília.
Parece que o próprio presidente Lula não acredita no conselho que ele deu aos brasileiros sobre o mal em falar mentira. Logo depois que surgiram as primeiras denúncias sobre o mensalão, Lula afirmou: "Todos têm que falar a verdade. Quem mente uma vez tem que continuar mentindo", disse o presidente, lá de Paris, lembram?

sexta-feira, agosto 11, 2006

William Bonner e Fátima Bernardes dão exemplo do bom jornalismo

Nesta semana, os principais candidatos à Presidência da República foram entrevistados pelo Jornal Nacional, quando foram expostos a 180 milhões de brasileiros. Se pensaram que iriam ter vida fácil para falar e expor suas idéias para o Brasil, enganaram-se. Os jornalistas Fátima Bernardes e William Bonner não deram moleza para os entrevistados e mostraram que o bom e sério jornalismo pode e deve ser praticado tanto num simples jornal de bairro, quanto numa grande rede de televisão como a TV Globo. Tudo depende do caráter e da independência do profissional.
O primeiro batismo de fogo para os candidatos começou na segunda-feira, com Geraldo Alckmin (PSDB), que foi indagado sobre casos de corrupção em seu governo, ausência de CPIs na AL de São Paulo, falhas no Governo de FHC, ataques do PCC e até sobre caixa dois no governo de Eduardo Azeredo, em Minas Gerais. Mesmo tendo sido pego de calça curta, Geraldo Alckmin não fugiu das perguntas, afirmando que pode responder apenas pelos seus atos.
Na terça-feira, foi a vez de Heloisa Helena (PSOL) que parece ter sido aquela que se saiu melhor diante do casal global. Na quarta, Cristovam Buarque (PDT), foi também duramente questionado sobre a sua derrota na tentativa de reeleição ao Governo do Distrito Federal e por que teria sido demitido do Ministério da Educação. Claro que esta pergunta deveria ter sido feita ao presidente Lula que foi quem o demitiu. Como Heloisa Helena, apesar dos estilos diferentes, Buarque também não se perdeu e deu mais uma prova de que é um dos melhores quadros da política brasileira.
Os três candidatos foram entrevistados nos estúdios da Globo e, então, chegava a quinta-feira, dia da entrevista com o presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), que exigiu ser entrevistado no Palácio do Planalto. A expectativa geral era para ver se o casal de jornalistas iria ter a mesma firmeza e desenvoltura diante do presidente Lula. E não foi diferente. Com certeza, esses 11 minutos de entrevista tenham sido os piores momentos de Lula desde que se iniciou o processo eleitoral.
Logo no início da entrevista, com voz firme e olhando nos olhos do presidente, William Bonner já começou "chutando" a canela do candidato petista. O jornalista perguntou como o presidente se sentia ao tentar a reeleição, depois que o Procurador-Geral da República denunciou 40 participantes do mensalão ao STF, cuja maioria é da base do governo e mencionando, inclusive, que o "chefe da quadrilha" era o ex-ministro José Dirceu, braço direito de Lula.
A partir daí ficou visível o desconforto do presidente-candidato para responder às demais perguntas que versaram sobre as demissões de José Dirceu e Antônio Palocci, mensalão, dívida dele paga pelo amigo Paulo Okamoto e caixa dois no PT. No final, ao responder uma pergunta sobre economia, Lula foi vítima de um ato falho, que com certeza será usado pela oposição. "Tudo sobe no nosso governo e a única coisa que caiu foi o salário", disse Lula, que corrigiu em seguida, com o sorriso amarelo: "Quero dizer, a inflação". Mas, os trabalhadores que ganham pouco e os aposentados acham que não foi ato falho e que o presidente Lula acertou. (A única coisa que cai neste governo é realmente o salário).

quinta-feira, agosto 10, 2006

CPI denuncia 72 parlamentares sanguessugas

Com um voto contrário e uma abstenção, a CPMI das Sanguessugas, que investiga irregularidades na compra de ambulâncias, aprovou nesta quinta-feira, o relatório parcial, onde o senador Amir Lando (PMDB-AM) denuncia 72 parlamentares e absolve 18 dos 90 acusados. Pode ser que alguns dos denunciados não tenham culpa, como também dentre os "salvos" podem ter alguns culpados, porém, o fato é que o Brasil está diante de mais um escândalo que empobrece ainda mais a classe política. Veja a lista completa dos denunciados no site do Senado: (www.senado.gov.br).
Depois do caso Waldomiro Diniz, assesor do ex-ministro José Dirceu, flagrado combinando propinas no Palácio do Planalto, do escândalo do mensalão, do caixa-dois, dos dólares em cueca e, agora, essa máfia das ambulâncias, pouca coisa de seriedade ainda sobra para este parlamento, cujos membros já estão nas ruas atrás de votos. É uma vergonha para a nação ter uma Câmara dos Deputados com 513 representantes e 69 deles envolvidos numa máfia como essa. Os outros três denunciados são senadores.
O relatório indica que os nomes dos acusados deverão ser encaminhados para os Conselhos de Ética da Câmara e do Senado, onde ocorrerá o processo de cassação de mandatos. Segundo recente pesquisa eleitoral, 80% dos eleitores brasileiros afirmam que não votarão em parlamentares mensaleiros e sanguessugas. Que assim seja!

Base governista


Dos 72 parlamentares denunciados, 63 são da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. A oposição tem oito parlamentares denunciados. No total, nove partidos têm integrantes envolvidos no esquema. Três deles: PL, PTB e PP são os partidos que têm o maior número de parlamentares denunciados. Esses três partidos - da base governista - tiveram também participação ativa no escândalo do mensalão, esquema pelo qual o governo supostamente pagava aos deputados para que eles votassem a favor de seus projetos no Congresso.

EM TEMPO: o veículo sugerido na foto acima pode ser uma boa opção para transportar também os parlamentares mensaleiros, pois entre sanguessugas e mensaleiros não há diferença. Todos são corruptos.

terça-feira, agosto 08, 2006

Os mais escolarizados preferem Alckmin e Heloisa Helena

Em 2002, depois de quatro tentativas, o petista Luiz Inácio Lula da Silva chegou à Presidência da República com uma grande votação em praticamente todas as camadas sociais. A maioria dos brasileiros, inclusive, os mais escolarizados, acreditou na pregação ética do PT e votou em peso em Lula.
Agora, a poucos meses da eleição, todas as pesquisas indicam uma grande vantagem pela reeleição do presidente, mas com uma diferença em relação a 2002. Os números, tanto da CNT/Sensus, como do Datafolha, mostram que se a eleição fosse hoje, Lula poderia vencer até mesmo no primeiro turno, graças à esmagadora vantagem que obtém entre os eleitores que nunca foram à escola ou que não passaram da quarta série do ensino fundamental.
Segundo a pesquisa CNT/Sensus, nessa faixa do eleitorado, onde se encontra a maioria da população brasileira, Lula tem 56,5% das intenções de voto, contra 13% de Geraldo Alckmin(PSDB) e 6,8% de Heloisa Helena (PSOL). É importante destacar que a educação é o maior patrimônio de uma pessoa e, neste caso, a pesquisa mostra um cidadão adulto analfabeto ou semi analfabeto, uma pessoa sem nenhuma visão crítica da sua própria história.
As intenções de voto em Lula caem de acordo com o grau mais alto de instrução do pesquisado, enquanto que os seus dois principais adversários sobem nessa mesma proporção. Na faixa de quinta à oitava série - 25% da amostragem - Lula tem 45% dos votos; Alckmin, 21,8%: e Heloisa Helena, 8,6%. Entre os eleitores de ensino médio, Lula cai para 42,7%, contra 25,5% de Alckmin e 17,9% de Heloisa Helena. Já entre os eleitores com curso superior - a minoria nessa pirâmide de escolaridade - Lula aparece com 37,8%; Alckmin, 23%; e Heloisa Helena, 17,9%.
Portanto, a posição seria invertida se a maioria do eleitorado tivesse cursado pelo menos uma faculdade. Enquanto na base da pirâmide, onde está a maioria que recebe os R$ 90,00 do Bolsa Família, Lula matem uma vantagem de 36% sobre a soma dos dois adversários, no topo da pirâmide ocorre o inverso. Alckmin e Heloisa superam Lula com uma vantagem de 4% nas intenções de voto. Isso mostra que se maioria tivesse curso superior essa preferência do eleitorado por Alckmin e Heloisa Helena seria, claro, muito maior.
É comum a gente ouvir nos discursos dos políticos candidatos, principalmente, daqueles que estão no poder, que a "prioridade é a educação". Todos pregam que vão investir mais, que vão criar mais vagas nas escolas e universidades, porém, o que se verifica a cada ano é a manutenção do status quor, ou seja, a maioria absoluta continua sem acesso ao ensino básico e, consequentemente, sem acesso ao ensino superior. Até porque os políticos sabem que educando o povo eles perderão o controle sobre a maioria votante. Mais uma vez as pesquisas mostram essa realidade. Se a maioria fosse mais escolarizada, os casos de corrupção que se sucederam neste governo seriam melhor avaliados e o presidente Lula não seria reeleito. Quem sabe que daqui a 50 ou 100 anos, o Brasil esteja num outro patamar e o presidente não seja mais eleito exclusivamente pela maioria do eleitorado dependente do poder público. Infelizmente, o que ainda temos hoje no Brasil é um grande curral eleitoral.




segunda-feira, agosto 07, 2006

Onde este País vai parar com tanta corrupção?

Olá amigos! Depois de alguns dias de férias, quando deixamos também de postar notícias neste blog - até para dar um descanso aos queridos leitores - voltamos ao batente nesta segunda-feira. E, infelizmente, como na última notícia, postada no dia 19 de julho, quando tratamos do assunto sanguessuga, não há nada mais em destaque no Brasil, senão esses casos escabrosos de corrupção envolvendo membros dos três Poderes da Nação e a falta de segurança pública, isto sem falar em desemprego, prostituição infantil e trabalho escravo.
Até quando seremos obrigados a conviver com casos como esse de Rondônia, onde a Polícia Federal prendeu políticos e desembargadores criminosos ou com essa ridícula briga entre autoridades paulistas e o Governo Federal, enquanto o crime organizado continua barbarizando e atemorizando os cidadãos?
Já fizemos estas perguntas em outra oportunidade, mas nunca é demais repetí-las:
- O Brasil não é uma Federação e não tem um governo central?
- Os estados são independentes e suas autoridades podem fazer o que bem entender?
- Não há uma Constituição Federal que deve ser cumprida, sobretudo, em casos de desordem pública?
- Se o Governo Federal não tem resposabilidade sobre o que ocorre nos Estados, principalmente, quando cidadãos de bem são assassinados ou ficam privados da liberdade de ir e vir, para que então elegemos um Presidente da República?

Voltaremos a falar sobre estes e outros assuntos, como as eleições que estão esquentando, nas próximas notas.

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