sexta-feira, outubro 28, 2011

Jantar em Brasília - Avanço nas relações políticas

Por sugestão e a convite do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a presidente Dilma Rousseff ofereceu um jantar, nesta semana, no Palácio da Alvorada, a um grupo formado por personalidades e lideranças mundiais, do qual FCH faz parte. Trata-se do The Elders (os anciãos, em português), que reúne líderes mundiais em torno de uma agenda humanitária e de promoção da paz.

Mas, não se trata de um simples jantar, e sim, de um encontro que solidifica ainda mais as relações harmoniosas entre a presidente petista e o ex-presidente tucano. Algo bem diferente do que os brasileiros estavam acostumados a ver nos últimos anos, quando, inclusive, ficou bastante popular uma frase do ex-presidente Lula: “nunca antes neste país”, usada muitas vezes para enaltecer a administração petista, em detrimento de governos anteriores.

Logo após a posse, Dilma Rousseff tentou mostrar o seu estilo diferente. Elogiou o governo de FHC, o felicitou por ocasião de aniversário de 80 anos, e também se reuniu com a cúpula tucana no Palácio dos Bandeirantes, reunião para a qual Lula foi convidado e não compareceu.

Além de FHC, fazem parte do grupo o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter; Martti Ahtisaari, ex-presidente da Finlândia; Gro Brundtland, ex-primeira-ministra da Noruega; e Mary Robinson, a primeira mulher a assumir a presidência da Irlanda e ex-alta comissária da ONU para Direitos Humanos. O grupo foi criado em 2007, pelo ex-presidente sul-africano Nelson Mandela.

Com certeza, um marco na política brasileira. E tanto Dilma como FHC merecem os parabéns por esse passo adiante na prática de uma política civilizada.

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sexta-feira, outubro 21, 2011

Por que há tantas ONGs no Brasil?

Acreditamos que ninguém, em sã consciência, negue o quanto são úteis as ONGs (Organizações Não Governamentais) em qualquer sociedade. Além de auxiliar o poder público no atendimento às pessoas mais carentes, as ONGs têm, por natureza, a virtude de despertar nas pessoas o amor e a solidariedade.

Mas, infelizmente, como ocorre em qualquer comunidade, há sempre as maçãs podres que mancham e estragam as frutas boas. No caso das ONGs, há também as desonestas que acabam por manchar a imagem e a reputação das honestas. Muitas são criadas e mantidas por políticos. Por isso, todas acabam sendo julgadas, errôneamente, como se fossem de um mesmo saco.

Não temos números atuais para mensurar o que é hoje o mundo das ONGs no Brasil. Só para se ter uma idéia, citamos uma matéria do jornal O Globo, de 2006, dando conta de um aumento de 1.180% no número de ONGs em apenas 4 anos, ou seja, de 2002 a 2006. A matéria informa também que entre 2001 e 2006, essas organizações sem fins lucrativos receberam um total de R$ 14 bilhões do governo Federal. De lá para cá esse número não diminuiu.

Nos últimos três dias a imprensa brasileira e do exterior não fala em outra senão nas acusações contra o ministro Orlando Silva (Esporte). São acusações sobre desvios de verbas do programa Segundo Tempo que tem convênios com algumas ONGs do meio esportivo. Será que num país com instituições fortes, seriam necessárias tantas ONGs para intermediar verbas públicas? Preocupada com esse cenário, a presidente Dilma Rousseff já pediu maior rigor nos convênios. Isto seria importantíssimo para o país, para o povo e para as próprias ONGs.

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sexta-feira, outubro 14, 2011

INSS quer cobrar despesas de motorista infrator

O governo Federal estuda uma medida que deverá solucionar, ou minimizar dois sérios problemas enfrentados pela sociedade brasileira: o elevado número de acidentes de trânsito dolosos e o custo desses acidentes aos cofres públicos.

O INSS deve ajuizar em breve as primeiras ações para o pagamento das indenizações pelos motoristas infratores. O objetivo da medida é que eles arquem com os custos de auxílio-doença ou pensão por morte, segundo informou o presidente do INSS, Mauro Hauschild.

Para isso, a Advocacia-Geral da União (AGU) estuda a forma como será feita a cobrança.

Segundo Hauschild, atualmente, o INSS gasta R$ 8 bilhões por ano com as despesas decorrentes de acidentes de trânsito. “Não é justo para a sociedade que o INSS, que arca com pesado déficit de suas contas para dar garantias aos segurados, tenha que custear também essas despesas, causadas pela má conduta de motoristas que dirigem embriagados, em alta velocidade, provocando graves acidentes com vítimas, ou que trafegam na contramão”.

Para que os processos sejam bem embasados, o trabalho deverá ser realizado em parceria com o Ministério Público, Polícia Rodoviária Federal e os Detrans, dentre outros órgãos públicos.
Hauschild destacou que a medida terá caráter educativo, assim como a Lei Seca, que estabeleceu sanções como o pagamento de multa, a suspensão da carteira de habilitação e a prisão, para o motorista que é flagrado dirigindo embriagado. “As causas provocadas por irresponsabilidade, com certeza, têm que ser custeadas por quem assumir o risco de provocar mortes ou lesões”, afirmou.

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sexta-feira, outubro 07, 2011

Humor não é grosseria e nem falta de respeito

Há mais de uma semana que vem sendo destaque negativo no noticiário nacional, como também em rede sociais da Internet a piada de mau gosto contada pelo humorista do CQC, da Band, Rafinha Bastos (foto). Há quinze dias, sentindo-se acima do bem e do mal e, com certeza também, confundindo humor com liberdade de expressão, Rafinha fez piada envolvendo a cantora Vanessa Camargo.

Depois que Marcelo Tas, âncora do programa, deu a notícia sobre a gravidez de Vanessa, Rafinha saiu com esta: “Eu comeria ela e o bebê”, fato que indignou muita gente, inclusive, seus colegas de bancada, como Marco Luque, que se solidarizou com a Vanessa e seu marido, o empresário Marcus Buaiz.

E se a piada chocou os seus próprios colegas, imagina como ficou o conjunto da população. O ex-jogador, Ronaldo Fenômeno, amigo de Buaiz e influente no mercado publicitário, chegou a reclamar com a direção da Band, afirmando que poderia tirar anúncios publicitários do programa, líder de audiência da emissora.

Pressionados e preocupados com a repercussão do caso, diretores da Band afastaram Rafinha do CQC. E esta não foi a primeira vez que o humorista fez piadas desagradáveis, demonstrando que ignora os limites de seus direitos e os dos demais cidadãos. Recentemente, Rafinha teve que se desculpar no programa depois de afirmar que mulheres vítimas de estupro deveriam agradecer e não se queixar. Senadores e o MP estão de olho nas piadas de Rafinha, que poderá até ser processado pelas brincadeirinhas grosseiras e sem sentido.

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terça-feira, outubro 04, 2011

Pré-sal une Cabral, Lindbergh e Aécio contra Dilma

A falta de acordo pela divisão dos royalties do petróleo fez surgir um grupo supratirdário contra o governo Dilma Rousseff (PT). O grupo reúne governistas como os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Francisco Dornelles (PP-RJ) e políticos da oposição como o senador e estrela tucana Aécio Neves (MG). Eles contam com o apoio do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), que se julga prejudicado pela proposta do governo.

Em recente reunião com a bancada Federal do Rio, Cabral propôs uma estratégia para dimminuir a quantia que a União quer arrecadar com o pré-sal. Os Estados produtores reivindicam uma fatia maior, alegando que são eles que irão sofrer a degradação ambiental provocada pela exploração das jazidas de óleo e gás. Os recursos giram em torno de R$ 8 bilhões anuais.

E os cariocas contam ainda com o apoio de Aécio, um carioca de coração, que, mesmo sendo por Minas, que não produz petróleo, aderiu à causa. O tucano, que já mira a sucessão presidencial em 2014, vê nessa briga dos royalties mais uma chance de fustigar o governo petista. Tanto que, recentemente no Senado, Aécio e o petista Lindbergh discursaram sobre o tema e não pouparam críticas ao governo.

Para Lindebergh, o Brasil vive “um período de centralização excessiva de arrecadação nas mãos da União”. Já Aécio Neves afirmou que estados produtores e não produtores devem se unir para forçar "a União a abrir mão de parte do grande volume que arrecada em detrimento dos Estados".

Nesta semana, o Congresso se reúne para votar o veto do ex-presidente Lula ao marco regulatório aprovado em 2010. E os Estados produtores querem mudar essa proposta. Assim, parlamentares desses Estados tentarão obstruir a votação e levar o caso para o STF (Supremo Tribunal Federal).

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segunda-feira, outubro 03, 2011

Aécio quer disputar a Presidência e critica o PT

Se depender do senador mineiro, Aécio Neves (PSDB), os tucanos já têm candidato à Presidência em 2014. Durante entrevista ao jornalista Kennedy Alecar no programa "É Notícia", exibido pela Rede TV, na madrugada desta segunda-feira, Aécio disse que está disposto a concorrer às eleições presidenciais. "Eu sinto que há no partido hoje, e isso não havia nas eleições anteriores, um sentimento majoritário em torno do meu nome. Estou absolutamente preparado", enfatizou

O senador tucano, que não poupou críticas ao governo Federal, falou também sobre o andamento do governo de Dilma Roussef e sobre o papel da oposição. "O PT deixou de ter um projeto de país", afirmou Aécio Neves. Aproveitando para dar uma alfinetada à postura do seu companheiro de partido José Serra, Aécio disse que "não é o mais rigoroso e duro crítico do governo", que deva ser candidato à Presidência. "Nós temos que fazer uma oposição qualificada".

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