segunda-feira, agosto 27, 2012

Greves irresponsáveis e seus riscos até na saúde pública


 
Todos sabem que o direito a greve é constitucional. E ninguém nega isso, porém, esse direito deve ser exercido com responsabilidade social pelos trabalhadores para evitar o caos e a população não sofra consequências nefastas, como as que vemos  hoje, no Brasil, com as greves no funcionalismo público Federal. As entidades sindicais têm que entender que serviços essenciais em áreas como segurança, educação e saúde não podem ser paralisados, simplesmente, porque determinada categoria resolve cruzar os braços.

 
Há vários meses, os alunos das Universidades Federais estão sem aula. E são centenas de categorias paralisadas, fazendo com que a população fique privada de serviços essenciais em rodovias, portos, aeroportos e nos hospitais públicos prejudicando o tratamento médico e os serviços de laboratórios.

 
Hoje, a greve dos servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já começa a afetar laboratórios e hospitais. Pacientes de câncer, por exemplo, já estão sendo liberados por falta de remédios. Isso é inadmissível. Já não é mais greve e, sim, tentativa de assassinato.

 
Até quando vamos viver com este caos provocado pelos grevistas? O governo afirma que já esgotou todos os diálogos possíveis e que não pode dar reajuste maior do já prometido. E os grevistas continuam parados. Mas, certamente, o governo tem outras armas, como a demissão, para evitar o caos. O que não pode é a população continuar refém de trabalhadores irresponsáveis, com doentes correndo risco de morte pela falta de medicamentos.


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quarta-feira, agosto 22, 2012

Aplausos para a “Jovem Pan pela vida; contra as drogas”


 
 
Há dez anos, a Jovem Pan, uma das mais importantes rádios de São Paulo, iniciava uma intensa luta contra as drogas, que deveria ser seguida por outros segmentos e realizada em todo o Brasil. Trata-se da Campanha  “Jovem Pan pela vida contra as drogas”, uma campanha que merece todos os aplausos daqueles que sabem o quanto as drogas são nocivas à sociedade.

 
No último sábado, dia 11, o jornalista  Flavio Prado, dedicou todo o tempo do seu programa “No mundo da bola”, para comemorar os 10 anos dessa campanha, que busca resgatar vidas estragadas pelas drogas e, principalmente, evitar que crianças e adolescentes sejam atraídos pelos traficantes.

 
Muitas vidas já foram salvas, mas, como destacou Flavio Prado, “mesmo se fosse apenas uma vida salva das drogas, a campanha já teria valido a pena”. Coordenada pela jornalista Izilda Alves, a campanha “Jovem pela vida contra as drogas”, se constitui na realização de palestras em escolas, proferidas por médicos, psicólogos, psiquiatras e especialistas no tratamento de dependentes químicos, como também depoimentos de ex-viciados, que conseguiram vencer a luta contra as drogas.

 
Conforme salientou o psiquiatra Pablo Roig, diretor da Clínica Greenwood, além das doenças causadas pelas drogas, que destroem as famílias, elas são também as principais causas do aumento da violência. Portanto, nesse momento em que vemos até personalidades políticas de destaque defendendo a descriminalização das drogas, aplaudimos a Jovem Pan por esta luta em favor da vida. As famílias brasileiras que amam seus filhos agradecem.

 
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Decisão de juiz carioca causa perplexidade à população

A decisão de um juiz do Rio Janeiro, no final de julho, deixou assustada e decepcionada a família de uma vítima de violenta agressão, como também causou perplexidade à população pela alegação do magistrado. Trata-se de um processo de violentíssima agressão praticada por cinco jovens de classe média alta contra um estudante, que teve múltiplas fraturas e precisou de 63 parafusos na reconstrução da face. E, inexplicavelmente, cinco meses depois, um juiz libera os agressores do júri popular, alegando que não houve dolo.



O fato aconteceu no dia 2 de fevereiro, na Ilha do Governador, onde o estudante Vitor Suarez Cunha, de 21 anos, tentou socorrer um morador de rua, que estava sendo agredido por Tadeu Ferreira, Willian Freitas, Felipe Santos, Edson Luis Junior e Rafael Zanini. Inconformados, os agressores começaram a dar socos e pontapés em Vitor e só pararam depois que a vítima ficou desacordada no chão. Levado para o hospital, o estudante ficou internado na UTI por vários meses. No hospital, Vitor passou por uma cirurgia de reconstrução da face e precisou receber oito placas de titânio na testa e no céu da boca, além de 63 parafusos.


Agora, no entanto, o juiz Murilo Kieling, da 3ª Vara Criminal do Rio, considerou que não houve dolo na agressão e que os acusados não tiveram a intenção de matar a vítima. Então, diante dessa decisão, fica uma pergunta no ar: seria necessário mais o quê nesse caso para o juiz considerá-lo doloso? Que a vítima ficasse cega e com duas pernas amputadas? O pior é que esse fato de impunidade possa incentivar outros agressores.


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segunda-feira, agosto 06, 2012

Candidatos de Osasco fazem debate morno na TV Osasco

Debate em Osasco

Na quarta-feira, 1, os seis candidatos a prefeito de Osasco, Alexandre Castilho (PSOL), Celso Giglio (PSDB), Delbio Teruel (PTB), Osvaldo Verginio (PSD), João Paulo (PT) e Pr. Reinaldo Motta (PMN), participaram do primeiro debate promovido pela TV Osasco e jornal Visão Oeste. Foi um debate morno, realizado nas dependências do Colégio Misericórdia.

João Paulo X Giglio
Não houve mobilização. Giglio e João Paulo, no entanto, tentaram mostrar o que os seus partidos já fizeram por Osasco. “Todos os osasquenses já me conhecem e sabem o que fizemos em dois mandatos. Construímos escolas, hospitais, prontos socorros, praças esportivas, urbanizações e teatro”, disse Giglio. Ao que João Paulo retrucou: “Não adianta apenas construir hospitais ou escolas. Temos que saber manter e tratar bem as pessoas e os trabalhadores”.

Indignado
Delbio Teruel chegou a pedir desculpas por ter se mostrado mais ríspido em suas manifestações. “Osasco está cheia de problemas em todas as áreas. A cidade não pode voltar ao passado, renega o presente e também não é terra de gangues”.

Dobradinhas
O que também ficou claro é a formação de dois grupos distintos, ou de candidatos “amigos”: de um lado, João Paulo e Osvaldo Verginio e, do outro, Celso Giglio e Delbio Teruel.

Tiradas
Alguns candidatos chegaram a provocar risos na plateia pelas tiradas e bom humor. Ao ser instado por João Paulo a dizer qual governo teria sido melhor para Osasco, se Giglio ou Emidio, Osvaldo respondeu: “O melhor é a nova opção”, referindo-se ao seu slogan de campanha. Em outro momento, fazendo alusão à afirmação do petista, que disse que tem time para governar Osasco, com 20 partidos, Dilma e Lula, Osvaldo brincou: “Temos um time pequeno, mas, o técnico é bom”.

Reinaldo e Alexandre
Por outro lado, os candidatos Reinaldo Motta e Alexandre Castilho trataram de se mostrar como novidade. Para eles, “PSDB e PT já foram governo e não resolveram os problemas da cidade”. “Osasco precisa de uma administração séria e transparente. E a nossa proposta, com projetos ousados, é escrever uma nova história na cidade”, disse Reinaldo. “Já foram 12 anos de governo tucano e mais 8 de governo petista. No entanto, hoje, os problemas são os mesmos, como a grande mortalidade infantil. Precisamos de prática e não de discursos”, afirmou Castilho.

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