sexta-feira, abril 24, 2009

Bate boca entre ministros no STF

Era só o que faltava; barraco no STF (Supremo Tribunal Federal). Não falta mais. Nesta quarta-feira, o plenário da Suprema Corte foi palco de cenas grotescas entre os ministros Gilmar Mendes (presidente da Casa), e o ministro Joaquim Barbosa.
Barbosa acusou o presidente da Corte de estar "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira" durante o julgamento de duas ações --referentes ao pagamento de previdência a servidores do Paraná e à prerrogativa de foro privilegiado. "Vossa excelência me respeite. Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua, ministro Gilmar. Faça o que eu faço", afirmou Barbosa.

Em resposta, Mendes disse que "está na rua". Barbosa, por sua vez, voltou a atacar o presidente do STF. "Vossa Excelência não está na rua, está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro."
Irritado, Mendes também pediu "respeito" a Barbosa. "Vossa Excelência me respeite", afirmou. "Eu digo a mesma coisa", respondeu o ministro.
Os ministros Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello atuaram como "bombeiros" para tentar encerrar o bate boca. "A discussão está descambando para um campo que não coaduna com a disciplina do Supremo", disse Marco Aurélio ao pedir o encerramento da sessão.
Barbosa chegou a afirmar que Mendes não estava falando com os seus "capangas de Mato Grosso". O ministro disse que decidiu reagir depois que Mendes tomou decisões incorretas sobre os dois processos analisados pela Corte.

quarta-feira, abril 22, 2009

Decepção - Finasa/Osasco não existe mais

Acostumada às grandes conquistas da equipe do Finasa de vôlei feminino, a cidade de Osasco foi pega de surpresa, nesta segunda-feira, com a notícia sobre a extinção da equipe. Mesmo com um time vencedor e forte no cenário do vôlei brasileiro, o Finasa/Osasco teve sua equipe adulta extinta pelo patrocinaor. Vice-campeã da Superliga feminina no último domingo, o time paulista deixa as atividades com quatro campeãs olímpicas no seu elenco: Paula Pequeno, Thaisa, Sassá e Carol Albuquerque.

Abalados, torcedores e jogadoras estão sem saber qual será o destino da equipe. "Ainda não sabemos ao certo o que ocorreu, mas a notícia nos deixou abaladas", disse a levantadora Carol Albuquerque. "Estou chocada. Agora é cada um por si, as jogadoras terão de se virar", lamentou.

A justificativa do fim da equipe é uma reestruturação nas atividades do Finasa. Conforme divulgado em comunicado oficial, o trabalho será direcionado para programas de desenvolvimento de atletas nas categorias de base e inclusão social e de cidadania através do esporte, na própria região de Osasco.


Todo o trabalho e investimento dos últimos anos serão destinados aos jovens e ao novo centro de treinamento, que será inaugurado nas próximas semanas.


No último sábado, o Finasa/Osasco acabou derrotado por 3 sets a 2 para o Rexona/Ades, parciais de 25/22, 21/25, 18/25, 27/25 e 15/12, e ficou com o vice-campeonato da Superliga feminina pela quarta vez consecutiva, em sua sexta final seguida.Em oito participações na competição, seis ao lado da parceria com Finasa, o Osasco conquistou três títulos da Superliga feminina e cinco vice-campeonatos, obtendo um histórico vencedor no campeonato nacional.


A administração municipal de Osasco garantiu que irá correr atras de outros patrocinadores e que a equipe adulta continuará defendendo as cores da cidade.

quarta-feira, abril 01, 2009

CPI da Petrobrás é para proteger a empresa, diz tucano

Autor do requerimento para instalar a CPI da Petrobras, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse que a "gestão temerária e claudicante" da estatal obriga a oposição a "defender" a empresa por meio da criação da comissão de inquérito.

Dias rebateu afirmações do ministro Paulo Bernardo (Planejamento), que anteontem declarou em Curitiba que o PSDB tinha interesse em usar a CPI para "desmoralizar" a Petrobras e prepará-la para a privatização.

"A oposição, na verdade, quer proteger a empresa. Ela foi loteada entre os partidários do governo que fazem uma administração claudicante e temerária" da companhia. "O governo está possuído pela paranoia. O comportamento [de atacar a oposição] mostra a ausência de argumentos mais inteligentes para contestar uma ação que é um dever da oposição", disse o tucano ontem.

A briga promete ser quente nessa CPI que ainda nem foi instalada.

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