quarta-feira, dezembro 17, 2008

Prefeito reeleito de Osasco mantém oito secretários e dá cartão amarelo para os demais

Nesta quarta-feira, 17, o prefeito reeleito de Osasco, Emidio de Souza (PT), anunciou as primeiras mudanças em seu secretariado para o segundo mandato, que se inicia em janeiro de 2009. Nesse primeiro anúncio sobre o seu novo secretariado, Emidio apenas confirmou a permanência de oito nomes e a saída de um secretário - Benedito Mariano (Administração), que aceitou convite para assumir a Secretaria de Segurança Pública, em São Bernardo do Campo.
Segundo o prefeito osasquense, possíveis mudanças nas demais secretarias, ou mesmo a permanência dos atuais secretários, vão depender das conversas que estão em curso com as forças partidárias de Osasco que o apoiaram na campanha e poderão, ou não, participar do governo no segundo mandato.
Osasco tem 15 Secretarias e, fazendo uma comparação com um time de futebol, como gosta de fazer o presidente Lula, o que ocorreu de fato nesta quarta-feira, é que o prefeito Emidio confirmou oito secretários como titulares absolutos do seu "time" e deu cartão amarelo para os demais. Como um técnico, que conhece as necessidades da equipe e as características de cada jogador, ele deixou claro mais ou menos isso: olha gente, esses já trabalham comigo e não precisam ser testados. Quanto a vocês, preciso de mais tempo para decidir.
Após destacar as qualidades e enfatizar o que cada um fez em suas secretarias, o prefeito Emidio anunciou os oito secretários que vão permanecer em seus cargos. São os seguintes:
Renato Afonso Gonçalves (Assuntos Jurídicos); Dulce Helena Cazzuni (Desenvolvimento, Trabalho e Inclusão); Professora Mazé Favarão (Educação); Estanislau Dobbeck (Finanças); Jorge Lapas (Governo); Waldyr Ribeiro Filho (Obras e Transportes); Sérgio Gonçalves (Habitação e Desenvolvimento Urbano); e Gelso de Lima (Saúde).
Emidio afirmou também que, mesmo não havendo unanimidade sobre todos os nomes, o que é normal, ele está satisfeito com o trabalho desempenhado por esses secretários. “São profissionais competentes e dedicados e que muito contribuíram para os avanços que conseguimos até aqui, como na área da Saúde, do Trabalho e Inclusão, na Educação e na Habitação. Além disso, são secretários que já estão desenvolvendo importantes projetos, que visam trazer mais recursos e desenvolvimentos para as suas secretarias”.
(Foto: Ulisses Barbosa).

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Deputados petistas de SP estão contra o Lula no caso Nossa Caixa?


No início da noite desta quarta-feira, 10, assistindo à sessão plenária da Assembléia Legislativa de SP, me chamou a atenção uma discussão entre governistas e oposição, mais precisamente, entre tucanos e petistas.
Após a votação de uma proposta de mudança nas normas de cobrança do ICMS, quando os tucanos não conseguiram dar o quórun necessário de 48 deputados, os petistas entenderam como ironia a fala do líder do Governo, Barros Munhoz, que agradeceu a oposição pela presença em plenário, fato que possibilitou a aprovação do projeto. Os mais exaltados eram os petistas Rui Falcão, Diogo e Roberto Felício, líder da oposição.
Mas, não foi essa discussão em si que me chamou atenção e, sim, uma afirmação do deputado Roberto Felicio. Ainda indignado com a "ironia" do tucano, Felicio disse que que os tucanos não perdem por esperar, pois, segundo ele, haverá outras votações em que os petistas votarão contra, como a proposta da venda da Nossa Caixa para o Banco do Brasil. Segundo os petistas, essa venda do Banco Estadual é prejudicial aos paulistas e eles não querem cooperar com um governo que age em desacordo com os interesses do povo.
Mas, aí me surgiu uma dúvida: os deputados petistas de São Paulo estão contra o govenador José Serra (PSDB) ou contra o presidente Lula (PT)? Sim, porque esse negócio milionário envolvendo os governo Estadual e Federal foi feito praticamente entre Serra e Lula.
Foram os dois que acertaram o negócio, que agora precisa ser aprovado pelo poder Legislativo, tanto na AL, como no Congresso. Então, quem está agindo contra os interesses dos paulistas? O tucano Serra, que vendeu, ou o petista Lula que comprou?
Eu, particularmente, sou contra essa compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil. Inclusive, não entendi a euforia do presidnete Lula, quando, durante uma recente entrevista, ele falava ainda da possibilidade da transação. "Agora, com a fusão dos Bancos Itaú e Unibanco, o Banco do Brasil não pode ficar para trás", afirmara o presidente.
Segundo informações, o Banco do Brasil, que já havia comprado o Banco do Piauí e pensa também em adquirir outras instituições menores, vai desenbolsar cerca de R$ 6 bilhões na compra da Nossa Caixa.
Não entendo de Economia, mas, fico intrigado com uma coisa: o Banco do Brasil precisaria entrar nessa briga para ser sempre o maior Banco do país? Acho que essa briga deveria ficar restrita aos Bancos particulares, até porque, em minha opinião, o papel do Banco do Brasil deveria ser o de fomentar a agricultura e as empresas brasileiras, inclusive, oferecendo empréstimos com taxas de juro abaixo do mercado.

Saia justa
Outra coisa: com essa posição tomada pelos deputados estaduais do PT, além de colocarem o governo Lula numa saia justa, eles também acabam se enfiando numa tremenda enrascada.
Como eu disse, o negócio firmando entre Serra e Lula ainda terá que ser aprovado pelos seus respectivos Legislativos. Pois bem, em São Paulo, os petistas já afirmaram que votarão contra a proposta.
No Congresso Nacional, no entanto, a lógica mostra que os petistas deverão ficar do lado do chefe, ou seja, aprovarão a proposta do Lula e, aí, estarão de acordo com os tucanos.
Então, vem a pergunta: qual PT que está certo? O PT estadual, que é contra a venda da Nossa Caixa, por considerar um mau negócio para os paulistas; ou o PT nacional, que deverá concordar com o Lula, defendendo um bom negócio para o Banco do Brasil.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Página Zero entrevista blogueiros da região


Uma pauta interessante foi elaborada pelo Jornal Página de Zero de Osasco. Na semana passada, o jornalista Daniel Soares, editor político do jornal, entrevistou quatro jornalistas, um sindicalista e um web designer, proprietários de blogs de Osasco e Região, dentre eles, o signatário deste blog, que aproveita para agradecer o convite desse conceituado jornal de Osasco.
Participaram do encontro, na sede do jornal, em Osasco, os jornalistas Renato Ferreira - foto à esquerda - (http://www.renatojogoaberto.blogspot.com/); Joci Carla e o web designer Amauri Nunes (http://www.nossavisao.com.br/); Néo Correia - um dos melhores chargistas do Brasil (http://www.bocadura.com/); Paulo Sérgio Mack (http://blogdomack.wordpress.com) e o sindicalista Arnaldo Camilo (http://www.blogdocamilo.com.br/). * Fotos: Marcelino Lima/Página Zero.
Além de conhecerem as novas instalações do Página Zero, cujo diretor é o jornalista Marco Infanti, os blogueiros puderam também ter uma descontraída conversa com os jornalistas Daniel Soares e Marco Infanti, falando de suas carreiras e de novos desafios. O Grupo Página Zero, que congrega outras empresas, tem a sua nova e moderna sede na Avenida Aurora Soares Barbosa, 193, Campesina, em frente à Prefeitura de Osasco.
Durante a entrevista, os donos de blogs, voltados mais à área política, falaram o porquê resolveram optar por essa ferramenta de comunicação, como eles analisam as informações e coberturas jornalísticas na Internet e de como eles conseguem as notícias veiculadas em seus blogs. Por unanimidade, os blogueiros afirmaram que as fontes são diversificadas, muitas notícias são abordadas a partir do cotidiano e que optaram pelo blog por ele ser um meio de comunicação mais "independente" e também pelo contato mais direto que os jornalistas podem manter com os leitores. A matéria deve ser publicada na edição desta sexta-feira, dia 12.





sexta-feira, dezembro 05, 2008

Lula se supera no uso de termos chulos

Ninguém se surpreende mais com os erros absurdos de português do presidente Lula, até porque não é um diploma de curso superior que fará um político ser bom ou mau presidente de um país. Isso passa pelo caráter da pessoa. Todos sabem também que o presidente Lula é chegado a falar palavrões. Porém, ninguém ainda tinha visto o presidente usar termos chulos ou mesmo palavrões, como ocorreu nesta quarta-feira, 3, num evento público no Rio de Janeiro. Lula se superou, tanto que na transcrição oficial do discurso, o palavrão do presidente foi substituído por "termo inaudível".
Ao falar de improviso - um perigo, em se tratando do Lula - o presidente disse que o "mercado teve uma dor de barriga. Mas, não foi uma dorzinha de barriga qualquer. Foi uma diarréia daquelas insurpotáveis", filosofou Lula. Mesmo assim, o presidente petista disse que essa "diarréia" não atingirá o Brasil que, segundo ele, está preparado para enfrentar a crise.
Contudo, não satisfeito com a "diarréia" proferida, Lula foi mais fundo ainda. "Imagine se um de vocês fosse médico e atendesse um paciente doente. O que você falaria para ele? Olha companheiro, você tem um problema, mas a medicina já avançou demais, a ciência já avançou demais, nós vamos dar tal remédio, você vai se recuperar? Ou você diria: Sifu? (termo reduzido de se fudeu). Vocês diriam isso para um paciente de vocês? Vocês não falariam", afirmou o presidente para a platéia presente no lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, no Rio.
Pelo jeito, Lula está se perdendo no tsunami da crise, que ele havia comparado a uma marolinha.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Câmara absolve Paulinho e inicia temporada de pizza

Nesta quarta-feira, o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados rejeitou o parecer que recomendava a cassação de Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (PDT-SP). E os votos favoráveis dos governistas foram fundamentais para o início da temporada de pizza 2008 no Congresso Nacional.
Paulinho era acusado de quebra do decoro palarmentar, por ter, segundo a denúncia, desviado verbas do BNDS. Porém, os deputados que dão apoio ao Governo Lula não entenderam assim. Por 10 a 4, depustado pedetista foi absolvido..
O relator do caso, deputado Paulo Piau (PMDB-MG), afirmou no Conselho de Ética que o seu parecer se baseava em provas e fatos, não em suposições. "O deputado se beneficiava com o esquema", disse o relator. "Estudei o processo exaustivamente e não comi na mão de ninguém, como quiseram dizer. O relatório é técnico. Não tinha o direito de manifestar politicamente. Não existem suposições, mas sim fatos e provas."
O processo agora, com um novo relator, segue para o plenário da Câmara, onde os deputados deverão confirmar a absolvição. Paulinho é suspeito de desvio de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) e tráfico de influência. O deputado também responde a acusações de fraudes na ONG Meu Guri, administrada por sua mulher.
Segundo as investigações realizadas pela Polícia Federal, a ONG recebeu R$ 37,5 mil do conselheiro do banco estatal João Pedro Moura que foi preso sob a acusação de ser um dos principais responsáveis pelo esquema.
A Operação Santa Tereza, conduzida pela PF, desmontou uma quadrilha supostamente formada por empresários, policiais e servidores que desviava recursos do BNDES.
Gravações telefônicas associariam ainda o deputado federal ao esquema de irregularidades.

Quem votou contra a cassação:
Fernando Melo (PT-AC)
Leonardo Monteiro (PT-MG)
Sandes Júnior (PP-GO)
Wladimir Costa (PMDB-PA)
Efraim Filho (DEM-PB)
Dagoberto (PDT-MS)
Abelardo Camarinha (PSB-SP)
José Carlos Araújo (PR-BA)
Marcelo Ortiz (PV-SP)
Rômulo Gouveia (PSDB-PB)

Quem votou pela cassação:
Paulo Piau (PMDB-MG)
Moreira Mendes (PPS-RO)
Ruy Pauletti (PSDB-RS)
Solange Amaral (DEM-RJ)

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