sexta-feira, janeiro 11, 2008

Em algum lugar do Brasil. Até breve!

Queridos amigos, leitores deste blog. Como ninguém é de ferro e como também sou um filho de Deus, a partir da próxima segunda-feira, 14, estarei de férias.
Eu, a minha minha esposa Priscila e meus filhos Gustavo e Guilherme, estaremos nestes próximos 15 dias, gozando de um merecido descanso em algum lugar deste maravilhoso Brasil.
Porém, não sem antes nos preocuparmos com a febre amarela, que desde a primeira metade do século passado já havia sido erradicada da área urbana. Agora, no entanto, como se vivêssemos no início de 1900, tivemos que correr para os postos de saúde para tomarmos a vacina contra a febre amarela.
Então, meus amigos, agora protegidos pela vacina, vamos descansar. Até o início de fevereiro, quando voltaremos a nos encontrar aqui neste espaço, onde voltaremos a trocar idéias e emitir nossas opiniões sobre política e outras coisas mais do Brasil. Só espero que daqui a pouco não apareça nenhum petista do Governo Lula para dizer que a febre amarela voltou porque a CPMF não foi prorrogada.
Fiquem com Deus e não esqueça: "Tudo aquilo que o homem semear, isso também ele ceifará". Gálatas 6:7.

segunda-feira, janeiro 07, 2008

Zé Dirceu denuncia outro Caixa dois no PT

Em 2005, o Brasil inteiro foi abalado com a bombástica entrevista do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), à Folha de S.Paulo, onde ele denunciava o maior escândalo política da história deste país: o mensalão. E o resultado todos sabem: apesar do Governo negar, o próprio procurador Geral da República, Antonio Fernando de Souza, disse que o caso se configurava como "uma quadrilha" e que a "mesma era chefiada pelo ex-ministro José Dirceu (PT-SP). Com a denúncia da PGR, 40 pessoas, entre parlamentares, assessores e empresários, envolvidos no mensalão, foram transformados em réus e agora respondem a processo na Justiça Federal.
Agora, nem bem começou o ano de 2008, outra bomba de caixa-dois explode no país. Só que desta vez, quem denuncia um caso de caixa-dois no PT, não é nenhuma pessoa de fora do partido. O acusador é justamente o ex-ministro e ex-presidente do PT, José Dirceu (foto).
Numa entrevista à revista Piauí, Dirceu afirmou que a "sede do Diretório do PT do Rio Grande do Sul foi adquirida com recursos de caixa-dois".
A entrevista de Dirceu esquentou o clima na cúpula do PT e os petistas gaúchos não querem ver José Dirceu nem pintado de ouro, mesmo depois que ele pediu desculpa, afirmando que foi mal interpretado pelo jornalista.
Por outro lado, a oposição já vislumbra a possibilidade de pedir uma CPI para investigar as denúncias de José Dirceu. O DEM deve pedir, no início de fevereiro, quando o Congresso volta do recesso, a criação da CPI. "A entrevista de Dirceu fala por si só. O assunto está inacabado e precisa ser reaberto", disse o presidente do partido, deputado Rodrigo Maia (RJ), que defende ainda a instalação de outra comissão parlamentar no Rio Grande do Sul. Os democratas já contam com apoio de muitos parlamentares tucanos e de outros partidos.
Na mesma entrevista, José Dirceu, fez questão de defender o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, enrolado como ele e também reú no caso mensalão, atacou a ex-senadora Heloisa Helna (PSOL), e chamou o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), de "gaito".
Em nota, o PSOL chamara José Dirceu de "desvairado", enquanto que Garibaldi disse: "Existem pessoas que, como José Dirceu, estão tão possuídas pelo ódio e pelo ressentimento que confundem humor com gaiatice".

quinta-feira, janeiro 03, 2008

Governo sem credibilidade

Os governistas passaram como um trator na Câmara dos Deputados e aprovaram, lá, a CPMF como bem entenderam. Aí o Governo pensou que encontraria a mesma moleza no Senado da República.
Elaborou o Orçamento de 2008 contando com os R$ 43 bilhões anuais da CPMF e caiu do cavalo. Contou com o ovo ainda sem a galinha botar, mas esqueceu de combinar isso com a oposição. Primeiro, os governistas, a começar pelo Presidente Lula, ministros e parlamentares fizeram um verdadeiro terrorismo, afirmando que se a oposição não aprovasse a prorrogação da CPMF, o país iria quebrar e que a oposição seria responsável pela falta de dinheiro para a saúde, educação e segurança pública.
Mas era blefe do governo para ver se amedrontava a oposição. Não deu certo e o Governo foi derrotado até mesmo com votos de partidos da base aliada.
Passado o vexame da maior derrota de Lula no Congresso, o Governo então resolveu mostrar a verdade ao povo brasileiro. E a verdade era que a Receita Federal tinha superavit. Afinal de contas, pagamos uma das mais altas cargas tributária do mundo, apesar de termos os piores serviços públicos do planeta.
Depois, de pessimista, o Governo passou a emitir mensagem de otimismo, afirmando que "mesmo sem a CPMF, o povo não iria sofrer". Mentiu novamente. Logo no segundo dia de 2008, o Governo anunciou aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Engraçado que o aumento foi de 0,038%, o mesmo percentual da CMPF. O anúncio dos aumentos de impostos foi feito pelo ministro do Planejamento Guido Mantega (foto), que chegou a afirmar que a promessa que o Lula fez de não aumentar impostos só valia para 2007. Cinismo puro de Mantega.
Parece até uma afronta à oposição, ou seja, parece que o Governo quiz dizer: "Vocês nos deixaram sem a CPMF, mas, nós temos a caneta e decretamos aumentos em outros impostos".
Mas, a julgar pela reação dos líderes da oposição, parece que esse gesto do Governo Lula esquentou ainda mais o clima de animosidade no Congresso. Tanto Arthur Virgilio, líder do PSDB, como José Agripino Maia, líder do DEM, afirmaram que o Governo vai ser derrotado mais uma vez no Senado. O povo espera e aguarda justamente essa postura da oposição. Depois de tantas mentiras, será que tem alguém ainda que acredita neste Governo?

quarta-feira, janeiro 02, 2008

Como réus, mensaleiros se complicam ainda mais


Quem pensou que o episódio mensalão se resumiria a um simples fato político, ou apenas àquela famigerada pizzaria em que se transformou a Câmara dos Deputados, inclusive, com direito à dança da ex-deputada Ângela Guadagnin (PT-SP), comerando a absolvição dos envolvidos, se enganou redondamente. Depois do memorável julgamento no Supremo Tribunal Federal, em 2007, quando as 40 pessoas denunciadas pelo procurador-geral da República, Anônio Fernando de Souza, foram transformadas em réus, o caso passou exclusivamente para a esfera da Justiça, fase em que os indiciados vão ter que provar que não cometeram os crimes dos quais são acusados.
Reuniões no Palácio?
E é justamente nessa fase de depoimentos na condição de réus, iniciada em dezembro de 2007, que os chamados "mensaleiros" estão se complicando ainda mais. A maioria nega que houve qualquer tipo de mensalão, porém, confiram reuniões com represenantes do Partido dos Trabalhadores e os repasse de verbas. E o pior é que alguns dos que foram ouvidos em dezembro afirmam que essas reuniões teriam "ocorrido no Palácio do Planalto", fato que, politicamente, complica não apenas o PT, mas também o Governo do Presidente Lula.
É o caso, por exemplo, do deputado Pedro Henry (PP-MT), - à esquerda - que admitiu, em depoimento à Justiça Federal, que houve ajuda do PT ao PP para o pagamento de honorários advocatícios de Paulo Goyas, que defendia o ex-deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Acre.
Henry, no entanto, negou qualquer envolvimento com o escândalo do mensalão, embora tenha reconhecido que participou de reuniões com o ex-ministro José Dirceu (Casa Civil) e o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira no Palácio do Planalto. "Estava tendo uma conversa entre o PT e o PP para pagar um advogado para defender Ronivon Santiago", disse o parlamentar à juíza Maria de Fátima Costa, da 10ª Vara Federal Criminal. Réu no processo do mensalão, Henry responde pelos crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Ele teria recebido R$ 4,1 milhões do esquema.

Ajuda do PT
Já o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP) disse, também em depoimento à juíza Maria de Fátima Costa, que o PT emprestou R$ 7,4 milhões para o extinto PL. A quantia, segundo ele, seria usada para o pagamento de dívidas da campanha eleitoral de 2002. Na ocasião, Costa Neto era presidente do PR --que se juntou ao Prona e trocou o nome para PR.
"Os repasses do dinheiro do PT para o PL sempre foram tratados com o Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT", disse ele no depoimento.
Na denúncia da PGR (Procuradoria Geral da República), Costa Neto é acusado de ter recebido R$ 10,8 milhões do PT e de ter se associado ao suposto esquema do mensalão --que teria comprado votos da base para votar a favor de projetos do governo.
Costa Neto negou essa associação com o mensalão e disse que os repasses de dinheiro faziam parte do acordo fechado na ocasião com Delúbio. Segundo ele, o dinheiro era transferido do PT para o PL por meio da agência SMPB --que na época pertencia ao empresário Marcos Valério de Souza, acusado de ser o operador do suposto mensalão.
A Justiça Federal já ouviu também, dentre outros acusados, os deputados federais José Genoíno e João Paulo Cunha, ambos do PT-SP, o ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA) e o ex-tesoreiro do PT, Delúbio Soares. Todos negam participação no caso mensalão.

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