segunda-feira, junho 29, 2009

Lula recebe ministros e amigos em sua quadrilha

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Marisa Letícia realizaram na noite do último sábado a tradicional "Festa Junina do Torto", que acontece na residência oficial da Granja do Torto, em Brasília.
O evento é uma tradição do casal presidencial, realizada desde que Lula assumiu a Presidência da República e reúne amigos do casal Lula/Marisa, ministros e parlamentares da base governista. Apenas em 2005 a festa não ocorreu.
A festa junina no Torto é uma das mais esperadas pelas autoridades em Brasília, entrando para o calendário de eventos do local por manter a tradição do São João e seus convidados famosos.
Tanto o presidente quanto a primeira-dama recebem os convidados vestidos sempre a caráter da festa, cuja marca maior é dança de quadrilha.

terça-feira, junho 16, 2009

Petrobras desviou dinheiro para produtora baiana

Conforme reportagem da F.de São Paulo, duas produtoras de vídeo que trabalharam nas campanhas do governador Jaques Wagner (PT-BA) e de duas prefeitas do PT receberam R$ 4 milhões da Petrobras em 2008, sem licitação, em projetos autorizados por Geovane de Morais, demitido por justa causa por suspeitas de desvio de recursos nos contratos sob sua responsabilidade.

Baiano de Paramirim, Morais é ligado ao grupo político petista oriundo do movimento sindical de químicos e petroleiros do Estado, do qual fazem parte Wagner e Rosemberg Pinto, assessor especial do presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, também da Bahia. Morais era o gerente de Comunicação da área de Abastecimento. Sob sua administração estava um orçamento no ano passado de R$ 31 milhões. Sua demissão foi decidida em 3 de abril, após uma sindicância interna ter constatado uma série de irregularidades em sua gestão, incluindo "indícios de pagamentos sem a devida entrega de serviços contratados". Ou seja, desvio de dinheiro.

Dada a gravidade do caso, a comunicação institucional da Petrobras está analisando todos os contratos autorizados por Morais, incluindo os repasses para as duas produtoras. A Folha teve acesso a todos os contratos de 2008 da área comandada por Morais. Entre os valores recebidos pelas duas produtoras, está R$ 1,5 milhão para filmagem de festas de São João e Carnaval na Bahia.

As produtoras Movimento e M&V têm ligações com o PT baiano há ao menos cinco anos. Ambas têm o mesmo dono, Vagner Angelim, e endereço, em Salvador. O empresário, porém, se recusa a falar qualquer coisa sobre a M&V, como se ela não existisse.

Depois de tudo isso, os governistas ainda tentam impedir apurações através de uma CPI. Isto é o Brasil de hoje.

terça-feira, junho 09, 2009

Gaabrielli admite possiveis irregularidades na Petrobras

O presidente da Petrobras, Jose Sérgio Gabrielli, disse nesta segunda-feira que não tem como garantir que todos os contratos firmados pela companhia estão completamente regulares. Ele defendeu que todos os contratos sejam fiscalizados por pelos órgãos como o TCU (Tribunal de Conta da União), e voltou a criticar a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a companhia.
"A Petrobras tem 240 mil contratos. Há um processo continuado de acompanhamento, mas não se pode garantir que todos esses contratos são corretos. Vamos investigar aqueles fatos concretos que tenha que investigar", afirmou, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
Para Gabrielli, a CPI é um instrumento legítimo da oposição no Congresso, mas comparou as investigações a socos no fígado. Ele acrescentou que poderão surgir "acusações genéricas, generalizadas, com a busca de investigações para descobrir o que investigar". Isto, na visão do executivo, seria um processo muito negativo e que avançaria sobre os poderes que uma CPI tem.
"A CPI vai criar um ataque permanente sobre a reputação da Petrobras. Estamos prontos para ir à CPI e explicar com transparência. Não temos porque esconder nada", afirmou

Gabrielli admitiu influência política na escolha de cargos na Petrobras, mas lembrou que todos os diretores da estatal têm experiência no setor. Sobre sua nomeação para a empresa [Gabrielli foi diretor financeiro de 2003 a 2005, quando foi indicado para a presidência], disse que não a indicação não foi técnica. Gabrielli é economista e professor universitário ligado ao PT, e nunca havia trabalhado na Petrobras.

quinta-feira, junho 04, 2009

Comissão do Senado proibe candidato "sujo"

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou nesta quarta-feira (3/6) projeto de lei que proíbe políticos condenados em qualquer instância da Justiça de disputarem eleições. De autoria do senador Pedro Simon (PMDB-RS) - foto - o PLS 688/07 recebeu decisão terminativa e não precisará passar pelo Plenário do Senado. O projeto, que ficou conhecido como o "projeto da ficha suja”, segue para tramitação na Câmara.

De acordo com o projeto, políticos que tenham condenações envolvendo práticas de crime doloso, hediondo, improbidade administrativa, contra o sistema financeiro e outros delitos ficarão impedidos de receber o registro de candidatura. O relator do projeto, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), afirmou que o projeto “encontra razão na defesa da moralidade dos agentes públicos”. O senador observou que o texto submete os candidatos a postos eletivos às mesmas exigências feitas aos cidadãos que prestam concurso para cargos públicos. “Quem quiser ser candidato, terá que ter moral e reputação ilibada”, observou Torres.

Ao justificar o projeto, Simon afirma que a Lei das Inelegibilidades limitou-se a declarar inelegíveis os condenados definitivamente por determinados crimes, sem prever filtros para impedir aqueles sem idoneidade moral e reputação ilibada. Assim, avalia, a lei viabiliza a candidatura de pessoas que, por meio de recursos legais, procuram adiar indefinidamente o julgamento das ações judiciais que possam levar a eventuais condenações criminais. Para o senador, isso estimula o "aumento da corrupção e da irresponsabilidade nos Poderes Legislativo e Executivo."

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