sexta-feira, setembro 28, 2007

CPMF - Petistas e tucanos deveriam pedir desculpas ao povo brasileiro

Durante o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o médico Adib Jatene, um dos profissionais mais respeitados do país, criou a CPMF (Contribuiçção PROVISÓRIA sobre Movimentação Financeira). A alíqutoa era de 0, 020% e o objetivo de Jatene, então ministro da Saúde, era ver todo o montante arrecadado aplicado nessa área, justamente para acabar com o caos que já reinava na saúde pública do Brasil.
E, mesmo com oposição ferrenda do PT, o imposto PROVISÓRIO foi aprovado. Porém, o que se viu posteriormente foi o desvio da arrecadação para outras áreas e o que era PROVISÓRIO acabava sempre sendo renovado a cada ano. Os petistas esperniavam e afirmavam - os arquivos estão aí para provar - que os tucanos "roubavam" o povo brasileiro e não cansavam de exibir faixas de "Fora FHC " e "Abaixo a CPMF". E o pobre do povo acreditava nisso. Mas, era tudo mentira.
Agora, com o PT no poder, o que o povo assiste é uma cruzada do governo petista para prorrogar a CPMF, mas, não apenas por um ano e sim por mais quatro anos, ou seja, até o final do governo Lula. Um verdadeiro estelionato eleitoral. O próprio Lula já declarou que antes ele era contra a CPMF, mas, que agora ele está no poder e tem a responsabilidade de governar o país. Quer dizer então que político de oposição não é responsável?
A verdade nua e crua é uma só. Se tucanos e petistas - simbolizados aqui por Lula e Alckmin - tivessem vergonha na cara e um apenas um pouco de decência e respeito pelo povo, o que eles deveriam fazer neste momento era dar as mãos e vir a público pedir desculpas por terem prorrogado por tantos anos um dos impostos mais cruéis do planeta. Principalmente, agora, quando os petistas, que já patrocinaram tantos escândalos no Brasil - vide o mensalão - querem tonar PERMANENTE o que era PROVISÓRIO. Será que ainda tem alguém que acredita nesse governo petista?

segunda-feira, setembro 17, 2007

Renan livre; Senado desmoralizado

Com a ajuda dos governistas e com a patética abstenção do senador Aloísio Mercadante (PT-SP), o plenário do Senado rejeitou nesta quarta-feira, 12, o projeto de resolução que pedia a cassação do mandato do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). Para ser cassado, Renan teria que ter recebido 41 votos favoráveis à perda de mandato.
No entanto, o placar foi de 35 votos pela cassação e 40 pela absolvição, além de seis abstenções. Renan enfrenta agora mais três processos por quebra de decoro no Conselho de Ética.
Neste primeiro processo, Renan era acusado de ter utilizado recursos da construtora Mendes Júnior para pagar despesas pessoais, como aluguel e pensão alimentícia à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.
Na semana passada, o Conselho de Ética do Senado aprovou o relatório dos senadores Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES) que recomendava a cassação do mandato de Renan por quebra de decoro parlamentar. No relatório, os senadores indicaram oito razões para a cassação. O mais incrível é que no Conselho de Ética (?), a maioria votou pela cassação. Já no plenáro, escondidos sob a escuridão do voto secreto, senadores sem palavra mudaram o resultado. Ou seja, neste momento em que a classe política está totalmente desacreditada, Renan foi absolvido e o Senado desmoralizado.

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