quarta-feira, julho 11, 2012

Demóstenes é cassado pelo Senado

Por 56 votos, o Senado aprovou a cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Na avaliação da maioria, a relação do parlamentar com o contraventor Carlinhos Cachoeira feriu o decoro parlamentar. Dezenove senadores votaram contra a cassação e cinco se abstiveram. Demóstenes é o segundo senador cassado no País por quebra de decoro.

Em seu discurso de defesa, o senador criticou a forma como seu processo foi conduzido e afirmou que as provas usadas contra ele eram frágeis. “O julgamento pelo clamor público é um julgamento terrível”, disse ao se lembrar da crucificação de Jesus Cristo. “Dizem que o maior crime foi o fato de ter usado um rádio (…) Em que momento aparece a minha voz pedindo dinheiro, pedindo propina?
Mais de três anos de grampo, o que existe contra mim? Nada. Nada. Nada” , afirmou.

O senador atacou ainda a “pressa” com que o caso foi avaliado pelo Conselho de Ética. “Por que minha cabeça tem que rolar? Provei aqui, várias vezes, que sou inocente. Quero o direito do tempo. Por que me negaram o direito da perícia? Era o único direito que eu tinha.” Ao final de seu discurso, pediu aos senadores: “Me deem a oportunidade de provar que sou inocente. Não acabem com a minha vida. Se a Justiça me condenar, eu perco o mandato”.

Com a decisão, Demóstenes deverá voltar ao cargo de procurador de Justiça de Goiás, do qual se licenciou em 2001 a fim de se eleger a primeira vez senador da República. No retorno, está na iminência de ser investigado pelos colegas de Ministério Público. Com a cassação, ele só poderá se candidatar a um cargo eletivo em 2027.
Fonte - Estadão.

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terça-feira, julho 10, 2012

Perda de mandato sem voto secreto

Em meio a tantos escândalos e desconfiança com a classe política, o Senado tomou uma decisão nesta quarta-feira, 4, que merece aplauso. Em atenção ao clamor popular, o Senado aprovou  por ampla maioria, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que determina o voto aberto nos processos de perda de mandato de deputados e senadores.

O projeto segue, agora, para votação na Câmara dos Deputados, onde passará também por duas votações. No entanto, pelo pouco tempo, não será possível sua aprovação na Câmara e sanção pela presidente Dilma Rousseff a tempo da proposta ser usada na votação do processo de cassação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), marcada para o dia 11 de julho.

Como já aconteceu em outros casos, muitos temem que, mesmo tendo sido aprovado por unanimidade no Conselho de Ética, o pedido de cassação do senador, envolvido com o contraventor Carlinhos Cachoeira, seja rejeitado em votação secreta no plenário. Isso ocorreu, por exemplo, em muitos casos do mensalão, onde os acusados foram cassados no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, mas, no entanto, foram absolvidos em votação secreta pelo plenário.

Já é um avanço no Legislativo, em respeito ao eleitor, que tem o direito de conhecer as ações do parlamentar,  mas,.o povo espera pelo fim do voto secreto em todas as situações. E já existem propostas nesse sentido. O senador Paulo Paim (PT-RS), disse, por exemplo, que nuca viu um veto presidencial ter sido derrotado, justamente, porque o voto é secreto.

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PHS optou permanecer com o PT

Não durou muitas horas a ideia de lançar candidatura própria no PHS de Osasco. Depois de ter anunciado que apoiaria a candidatura do deputado federal João Paulo Cunha (PT); depois de ter conversado com o PSDB, dando sinais de que poderia se aninhar no ninho tucano e apoiar a candidatura do tucano Celso Giglio, o PHS voltou atrás e aceitou permanecer com os petistas.

Assim, apaga tudo que você leu na postagem anterior. O PHS de Osasco, presidido por Tinha Di Ferreira, não lançou candidatura própria. Como já estava escrito na estrela, o partido vai mesmo apoiar a candidatura de João Paulo Cunha e participar de chapão para vereadores, formando com os partidos PSB, PC do B e PRB.

terça-feira, julho 03, 2012

Nem petista, nem tucanos; PHS pode lançar candatura própria em Osasco

Depois de tanta idas de vindas e depois de tantas interrogações sobre qual candidatura teria o apoio do PHS de Osasco, pode ser que o partido lance candidatura própria e não faça aliança nem com o PT do candidato João Paulo Cunha e nem com o PSDB de Celso Giglio, como vinha sendo cogitado. Pelo menos esta é a última informação do Tinha Di Ferreira, presidente do Diretório local do partido.


No último sábado, dia 30, o PHS fez a sua convenção na Câmara Municipal, quando homologou as candiaturas para vereador, mas, deixou em aberto a aliança partidária para prefeito no primeiro turno. Hoje, de manhã, após reunião na Executiva estadual, Tinha Di Ferreira informou que a decisão final será conhecida na tarde desta terça-feira, 3.


"Mas, tudo indica que sairemos mesmo com candidatura própria. Não vamos apoiar os tucanos e, muito menos o PT, pois, o prefeito Emidio não cumpriu nada do que havia acertado com o partido, inclusive, abandonando o vereador Rogério Lins. Temos condições de reeleger o Rogério e até de aumentar a bncada do PHS", disse Tinha Di Ferreira. Caso essa seja a decisão final, o próprio Tinha é que será o candidato a prefeito do PHS.


Se o PHS lancar candidatura própria, a cidade de Osasco terá sete candidatos a prefeito: João Paulo Cunha (PT), Celso Giglio`(PSDB), Osvaldo Verginio (PSD), Delbio Teruel (PTB), Reinaldo Mota (PMN), Tinha Di Ferreira (PHS) e Alexandre Castilho (PSOL)


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