sexta-feira, fevereiro 27, 2009

Parlamento italiano quer a extradião de Battisti

Depois de receber o apoio do Parlamento Europeu, agora foi a vez do próprio Poder Legislativo italiano entrar também com tudo no caso Batisti, o que pode transformar este episodio num problema sério entre as relações de Brasil e Itália.
Tanto situação quanto oposição na Itália se uniram contra a decisão do governo brasileiro. A Câmara dos Deputados da Itália aprovou nesta quinta-feira por unanimidade, com 413 votos a favor, uma moção que pede a intervenção do governo italiano para obter do Brasil a revogação do refúgio político dado ao ex-ativista Cesare Battisti. Por consequência, a Câmara quer a extradição do italiano.
Battisti foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos no fim da década de 1970, quando fazia parte da organização Proletários Armados pelo Comunismo. Preso no Brasil desde 2007, ele recebeu no dia 13 de janeiro o refúgio político do governo brasileiro, o que causou uma crise diplomática entre Brasília e Roma. O caso tramita agora no Supremo Tribunal Federal. A decisão impensada do ministro da Justiça, Tarso Genro, com apoio do presidente Lula, já causou inúmeras manifestações contrárias tanto no Brasil, como na Itália e o caso pode acabar numa Corte Internacional. Porém, se a decisão do STF for pela extradição de Batisti, ela poderá salvar o Brasil dessa encrenca causada por Tarso Genro.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u509723.shtml

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Furlan sai na frente para ajudar o povo na crise

Mais uma vez, o prefeito de Barueri, Rubens Furlan (PMDB), mostra que tem uma visão de estadista, sobretudo, no campo de políticas sociais. Neste momento em que a crise econômica mundial chega pra valer ao país, causando um dos piores problemas que é o desemprego, Furlan apresenta um projeto de Lei que vai beneficiar milhares de trabalhadores que já perderam ou que poderão vir a perder seus empregos em conseqüência da crise que assola o mundo inteiro.
Nesta terça-feira, 10, Rubens Furlan levou pessoalmente o projeto de Lei à Câmara Municipal, ocasião em que falou sobre os inevitáveis efeitos da crise financeira sobre municípios brasileiros e pediu aos vereadores que aprovem o projeto, dando condições ao município de poder ajudar os trabalhadores desempregados. “Com certeza, um dos piores momentos que o trabalhador passa é quando ele se vê desempregado e sem condições de sustentar a sua família. A pessoa fica sem chão e até mesmo desorientada. Nesse momento, o poder público não pode virar as costas e fechar os olhos ao munícipe”, enfatizou Furlan.
O Programa Barueri Emprega tem como objetivo específico dar aos trabalhadores desempregados uma complementação do seguro-desemprego, fornecendo a eles vale-transporte, cesta básica, atendimento médico, medicamentos, curso de qualificação e requalificação profissional, além de palestras sobre empregabilidade durante o período que estiver recebendo o benefício federal. O vale transporte é intermunicipal e vale também para Trem e Metrô.

Barueri e Brasília
O Programa “Barueri Emprega” foi apresentado coincidentemente no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebia em Brasília cerca de 3 mil prefeitos para lançamento também de um programa de auxilio aos municípios brasileiros. Na ocasião, Lula assinou uma Medita Provisória que prevê a renegociação de dívidas que os municípios têm com a União. São dívidas principalmente com o INSS.
Indagado a respeito, Rubens Furlan disse que foi mera coincidência: “Torcemos para que todos os municípios sejam beneficiados com esse programa do governo Federal. Mas, gostaria de afirmar que Barueri não deve um centavo para o Governo Federal e nem para o Governo do Estado. Mas, sabe por que não fomos a Brasília? Primeiro, porque não devemos nada ao Governo Federal e, depois, porque não se trata de uma prefeitura do PT. E, não sendo do PT, você acha que o Governo vai enviar algum recurso para Barueri? É claro que não vai. Mas, graças a Deus temos condições próprias de fazer investimentos em obras públicas e também de, neste momento de crise, de ajudar os baruerienses que perderem seus empregos por causa da crise”, afirmou Furlan.

segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Com Sarney e Temer, PMDB comandará o Senado e a Câmara dos Deputados


Depois da Presidência da República, os dois cargos políticos mais importantes do país, em nível federal, são os de presidente do Senado e da Câmara dos Deputados. E, com a eleição de José Sarney (AP), e de Michel Temer (SP), eleitos respectivamente para presidente do Senado e da Câmara, o PMDB irá presidir as duas Casas Legislativas no biênio 2009/2010, que antecede as eleições gerais. Sarney e Temer vão ocupar esses cargos pela terceira vez.
Pela manhã, no Senado, José Sarney foi eleito com 49 votos, contra 32 do petista Tião Viana (AC), num colégio de 81 senadores. Todos estavamo presentes.
Já na Câmara dos Deputados, a eleição começou também na parte da manhã, mas como são 513 deputados, a eleição só terminou no meio da tarde. Com apenas 4 ausências, Michel Temer foi eleito com 304 votos. Os outros concorrentes, foram Ciro Gomes (PP-PI), que obteve 129 votos, e Aldo Rabelo (PC do B-AL), que ficou com 76 votos. A última vez que o PMDB comandou as duas Casas legislativas ao mesmo tempo foi no biênio 1991-1992, com o senador Mauro Benevides (CE) e o deputado Ibsen Pinheiro (RS).
Esse enfrentamento entre candidatos da base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva preocupa o Palácio do Planalto.
O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) admitiu nesta domingo que haverá sequelas nas base governista após a disputa pelos comandos da Câmara e do Senado.
Apesar da esperada distribuição de cargos no Executivo para os partidos governistas derrotados no Congresso, Múcio disse que não haverá "prêmio de consolação" para aqueles que perderem as presidências.
A palavra de ordem do Palácio do Planalto, segundo Múcio, é "precaução" para evitar que o racha na base governista traga impactos ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas, sem dúvida, o governo Lula estará, literalmente, nas mãos do PMDB nos próximos dois anos. Sãos os presidentes do Senado e da Câmara que defininem o que devem ou não fazer parte da pauta de votação.
Sarney e Temer vão comandar também um orçamente em torno de R$ 6 bilhões e as suas vitórias terão reflexo direto nas eleições para a sucessão do presidente Lula. Agora, é aguardar para ver como vai ser o relacionamento do Governo com os novos presidentes do Legislativo.

Sarney é o novo presidente do Senado, mesmo sem apoio dos tucanos

Com 49 votos a favor, o ex-presidente da República, José Sarney (PMDB-AP), foi eleito na manhã de hoje, o novo presidente do Senado da República e, consequentemente também, presidente do Congresso Nacional. Sarney, que já presidiu a Casa, por dois mandatos, disputou o cargo com o senador Tião Viana (PT-AC), que obteve 32 votos.
O resultado não espelhou o clima de otimismo dos corregionários de Tião Viana, que na última sexta-feira, recebeu o inesperado apoio da bancada dos tucanos, liderada pelo senador Arthur Virgílio. Animado, Tião Viana e Arthur Virgilio, como outros coordenadores da campanha petista, apostavam na vitória e contabilizavam 49 votos. Para se eleger, o candidato precisaria obter, no mínimo, 41 votos, de um colégio de 81 senadores.
No entanto, prevaleceu a força da união entre as duas maiores bancadas - PMDB, com 20, e o Democratas, com 15 senadores - e José Sarney confirmou o favoritismo. Sarney contou também com o apoio formal das bancadas do PTB e PPS, com votos dos descontentes de outras bancadas, dentre elas a do PSDB. Alguns tucanos já haviam declarado voto para José Sarney.

Vitória de Tião,ou Sarney não significará sossego para Lula


José Sarney(PMDB) e Tião Viana (PT), no Senado; Michel Temer (PMDB), Aldo Rabelo (PC do B) e Ciro Nogueira (PP). na Câmara dos Deputados. Estes são os nomes dos candidatos às presidências do Senado e da Câmara dos Deputados, cuja eleição está sendo realizada nesta segunda-feira, 2, e esquenta o clima político na Capital do país.
Enquanto na Câmara, apesar das candidaturas, o clima parece ser mais tranquilo e favorável a Michel Temer, que deverá ser eleito até com certa folga, no Senado, a disputa entre Sarney e Viana, ficou acirrada depois que o PSDB desceu do muro e resolveu apoiar o candidato petista. Abandonado até mesmo pelo presidente Lula, Tião Viana viu a sua candidatura ser ressucitada com o apoio repentino do tucanato. Nas últimas horas, Tião é só sorriso e já afirma que, com o apoio tucano, ele poderá vencer com mais de 43 votos.
Por outro lado, depois de vislumbrarem uma vitória até com folga entre os 81 senadore, os defensores da candidatura de Sarney, ainda acreditam na vitória, mas, já admitem um placar apertado. Com a perda do apoio tucano, Sarney acredita na vitória, mas, não com mais de 50 votos, como se acreditava antes da revoada tucana para o lado petista.
Para ser eleito, o candidato tem que contar com, no mínimo, 41 votos dos 81 senaores. Ambos os candidatos afirmam não acreditar em traições e intensificam a busca dos votos de senadores indecisos.
O favoritismo é do ex-presidente José Sarney. E, se der Sarney e Temer, o PMDB comandará as duas Casas Legislativas do Congresso Nacional.
Na opinião dos cientistas políticos, qualquer que seja a vitória no Senado, o presidente Lula terá problemas para lidar com o Legislativo nos próximos dois anos. Apesar de ter Sarney como seu aliado, se este vencer, Lula terá que enfrentar um PMDB ainda mais forte e com possibilidades concretas de indicar candidato à Presidência da República, atrapalhando os planos Lula que pensa em eleger seu sucessor.
E caso o vencedor seja Tião Viana, apesar de petista, isso não significará menos problemas para o Governo. Nem tanto pelo temperamento de Tião Viana, cuja candidadura fora abandonada pelo próprio presidente após a entrada de Sarney na disputa. Os problemas maiores para o governo, mesmo com a vitória de Tião, são as costuras que este fez para conseguir o apoio do PSDB, principal partido de oposição ao Governo Lula.

web counter free
-- Fim do codigo Contador -->