Racha entre os vereadores petistas de Osasco
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A próxima eleição municipal em Osasco, a quinta maior cidade do Estado de São Paulo, promete ser uma das mais acirradas de toda a história do município, que completa amanhã - 19 de fevereiro - 46 anos de emancipaão político/administrativa. Isto porque, ao contrário de outras épocas, quando apenas dois candidatos fortes disputavam o cargo, agora, pelo menos três fortíssimos nomes são pré-candidatos ao cargo: o atual prefeito, Emidio Pereira de Souza (PT), que busca a reeleição;, e os ex-prefeitos, ambos por dois mandatos, Celso Giglio, deputado estadual pelo PSDB; e Francisco Rossi, deputado federal pelo PMDB, (à esquerda, na foto, ao lado deste jornalista).
Já se passaram um ano e cinco meses desde que, em setembro de 2006, a Polícia Federal apreendeu com duas pessoas ligadas ao PT, o montante de R$ 1,7 milhão que seria usado para comprar um falso dossiê contra os candidatos tucanos Geraldo Alckmin (à Presidência da República) e José Serra (ao Governo de São Paulo). Toda essa montanha de dinheiro - como mostra a foto - foi apreendida com Gedimar Pereira Passos e Valdebran Padilha da Silva no quarto de um hotel em São Paulo.
Ao perceber que estava acuado e que não conseguiria barrar a CPI dos Cartões Corporativos, o Governo Lula tentou intimidar a oposição, propondo ele próprio a criação de uma CPI no Senado. Ora, todos sabem que a CPI é um instrumento da minoria para investigar atos ilícitos seja do Poder Executivo, do Judiciário e também do próprio Legislativo.
Confesso que eu não esperava ver o Exército Brasileiro ser transformado pelo Governo Lula numa mera empreiteira de construção de estradas, como está ocorrendo no Nordeste. A gente, aqui em São Paulo, ouvia o Lula dizer que se as empresas continuassem brigando na Justiça por causa de licitação, ele iria colocar o Exército para duplicar a BR 101 nos trechos de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.

O governo Lula (PT) vive, sem dúvida, uma nova crise após a divulgação dos gastos dos cartões corporativos. O assunto, antes restrito à Esplanada dos Ministérios, chegou ao Palácio do Planalto e pode provocar um estrago muito maior ao governo do que provocou o mensalão.