Por unanimidade, Conselho de Ética aprova cassação do senador Demóstenes Torres

Nesta segunda-feira, 25 de junho, os 15 integrantes do Conselho de Ética do Senado aprovaram, por unanimidade, o relatório do senador Humberto Costa (PT-PE) que pede a cassação de Demóstenes Torres (sem partido-GO) por quebra de decoro parlamentar. Demóstenes é acusado de envolvimento com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
O caso, agora, passará pela avaliação da Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Depois dessa etapa, seguirá para apreciação de todos os senadores em plenário, onde a votação ainda é secreta.

O parecer do relator, senador Humberto Costa (PT-PE), saiu de um relatório de 69 páginas, lidas sob total atenção dos conselheiros e do advogado de defesa, Antonio de Almeida Castro, o Kakay.Em parecer, Humberto Costa afirmou que Demóstenes faltou com a verdade ao dizer que não sabia das atividades ilegais de Cachoeira e concluiu, recomendando a cassação do mandato. “É de se concluir que a vida política do senador Demóstenes Torres, desde 1999, gravita em torno dos interesses da Carlinhos Cachoeira no ramo de jogos de azar”, afirmou o relator.

Defesa
O advogado Antonio de Almeida Castro voltou a pedir aos senadores que desconsiderassem as informações obtidas pelas interceptações telefônicas da polícia que, segundo ele, foram vazadas de forma “sistemática e criminosa” para a imprensa e feitas de forma ilegal pela polícia.
Kakay pediu ainda que o caso fosse avaliado pelos 80 senadores em plenário onde espera um julgamento “isento, tranquilo e maduro”.

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Além da cachoeira de corrupção, juízes são ameaçados

Já faz mais de um mês que o Brasil acompanha, ansioso, as investigações da CPMI do Cachoeira, instalada no Congresso Nacional para investigar as ligações do contraventor Carlinhos Cachoeira com agentes públicos e privados. E, depois de um festival de depoimentos adiados ou de total silêncio dos depoentes, surge, agora um fato ainda mais grave que os crimes investigados: ameaças de morte contra juízes e promotores.

Nesta semana, o juiz federal Paulo Augusto Moreira Lima, que comandava a Operação Monte Carlo, que culminou com a prisão de Carlinhos Cachoeira, pediu afastamento do caso por ter recebido ameaça de morte. Em ofício ao corregedor-geral do Tribunal Regional da 1ª Região, o juiz afirma não ter mais condições de permanecer no caso por estar em “situação de extrema exposição junto à criminalidade do Estado de Goiás”. Seus familiares teriam sido procurados por policiais. A promotora do caso também afirmou estar sendo ameaçada.

 

Este juiz tem todo o direito de pedir afastamento e levar a sério essas denúncias, pois quem não se lembra do final dramático da juíza Patrícia Acioli assassinada em agosto de 2011 no Rio Janeiro? Patrícia atuava num caso de corrupção envolvendo policiais militares e acabou sendo assassinada pelos principais acusados.

 

Trata-se, portanto, de uma situação preocupante para a sociedade brasileira. Afinal, se não bastasse o absurdo dos crimes cometidos, agora, os criminosos, diante da impunidade no país, partem também para ameaçar juízes e seus familiares. Onde vamos parar?

 

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Rio + 20 e a responsabilidade de cada cidadão

Começou nesta semana, quarta-feira, 13, no Rio de Janeiro, e vai até o dia 22, a Rio+20, conferência da ONU, com o objetivo de discutir propostas que possam transformar o planeta em lugar melhor e mais seguro para se viver. Algumas das maiores autoridades do mundo, como o presidente Barack Obana, presidente dos Estados Unidos, e Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha, não vieram, demonstrando com isso pouco interesse pela questão ambiental.

O Rio Centro foi transformado em território da ONU e os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, país que possui a maior floresta tropical da Terra, como também 11% de toda a água doce do planeta. Com todas as suas riquezas naturais e com esse manto verde que é Amazônia, o Brasil é considerado o pulmão do mundo e por isso desperta tanto interesse dos estrangeiros na preservação do meio ambiente.


Mas, infelizmente, essa preocupação fica apenas no campo teórico, sobretudo, pelos estrangeiros que não fizeram e nem fazem a lição de casa. Haja vista, que a Rio + 20 é realizada 20 anos após a Eco 92, ocasião em que foram tomadas várias medidas importantes, porém, pouca coisa prática foi feita durante essas duas décadas.


O próprio Brasil deixou de cumprir metas da Eco 92. O que se viu por aqui foi grande parte da floresta amazônica virar madeira comercial ou carvão, sendo transformada em campos de soja ou pasto de gado. Portanto, quando pensamos na preservação do meio ambiente global, devemos antes pensar em nossa própria casa, tanto como autoridades, quanto indivíduos.


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Semana de governadores na CPI do Cachoeira

Depois de mais de 8 horas de depoimento na CPMI do Cachoeira, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), até que se saiu bem e chegou a receber elogios até da base governista. Perillo afirmou que conhece Carlinhos Cachoeira, mas, como empresário, e negou qualquer ligação com o Cachoeira contraventor.

O governador tucano acabou também com um clima de suspense que pairava sobre a venda de uma casa de sua propriedade, que os governistas afirmavam que teria envolvimento com o esquema do contraventor. Perillo confirmou o que vinha afirmando desde o início das invesgações, mostrando extratos bancários e também cópias dos três cheques, no valor de R$ 1.400.000,00, que foram depositados em sua conta corrente e cuja operação fora declarada em seu Imposto de Renda.


O clima só esquentou um pouco, quando o relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), perguntou ao govenador se ele colocaria à disposição o seu sigilo telefônico, afirmando, errôneamente, que ele estava ali na condição de invesgado. Foi o bastante para que os parlamentares de oposição começassem a gritar e a criticar o relator, afirmando que o governador estava na condição de testemunha. Alertado sobre o erro pelo presidente da CPI, Cunha voltou atrás e disse que o assunto do sigilo deverá ser discutido em sessão adminsitrativa da CPI.


Nesta quarta-feira, será a vez do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), também acusado de envolvimento com Carlinhos Cachoeira e com a empresa Delta, de comparecer à CPI. Hoje, Agnelo esteve reunido com o vice-presidente Michel Temer, a fim de apoio do PMDB durante o seu depoimento. O governador petista está sendo investigado pelo Ministério Público por problemas de desvio de verbas quando era ministro do Esporte e também quando ocupava do cargo de diretor da Anvisa.


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Coligações e vices na reta final

Com o afunilamento das campanhas eleitorais e com as convenções sendo marcadas, já começam também a ser definidos e oficializados os nomes dos vices e as próprias coligações partidárias, visando as eleições municipais. E a cada dia que passa, o clima político vai esquentando ainda mais em cidades importantes da região Oeste, como também na Capital de São Paulo.

Na Capital, o tucano José Serra vai formando uma coligação forte e ganhando mais tempo na TV, enquanto os petistas estão encontrando dificuldades para atrair partidos em torno da candidatura de Fernando Haddad. Até agora, somente o PSB oficializou apoio ao petista, enquanto José Serra já tem o apoio oficial do DEM, PSD, PV e PR.

Já na cidade de Osasco, os últimos dias foram de grande expectativa em torno do nome do vice na chapa do petista João Paulo Cunha. Antes, o acordo era de que o vice saísse de algum dos partidos da mega coligação, com mais de  20 partidos, mas, tudo indica mesmo que será uma chapa puro sangue, formada por João Paulo e Jorge Lapas, ex-secretário de Governo. Alguns partidos defendem o nome do ex-secretário de Saúde, Gelso de Lima.

E, se por um lado, o PT já está praticamente como o vice definido, por outro, o PSDB, principal adversário dos petistas, ainda é uma incógnita. Até mesmo o nome do ex-prefeito Celso Giglio, candidato natural do partido, ainda não foi definido pelo Diretório Municipal. A única coisa certa para os tucanos é o apoio do PPS que fazia parte da coligação petista, fato que poderá se repetir com o DEM.

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Marta disse que iria, mas, não foi ao lançamento da candidatura de Haddad

Tudo indica que a senadora e ex-prefeita, Marta Suplicy (PT-SP), ainda não digeriu o fato de ter sido preterida pelo ex-presidente Lula para a eleição municipal na cidade de São Paulo. No último sábado, 21, mesmo depois de ter confirmado presença, Marta não compareceu à festa de lançamento da candidatura do ex- ministro da Educação, Fernando Haddad, o preferido do Lula.


A ausência de Marta irritou algumas lideranças do PT, uma vez, que a festa estava preparada contando com a sua presença. Além de Lula, outras lideranças iriam fazer elogios à sua administração, numa tentativa de alavancar a campanha de Haddad, que ainda continua com apenas 3% das intenções de voto.

Além dos elogios à administração petista, Lula agradeceu aos deputados Carlos Zaratini e Jilmar Tatto, que estavam presentes, e a senadora Marta Suplicy, mesmo ausente, pela desistência da disputa em nome de Haddad. Na quinta-feira da semana passada, no programa do Ratinho, no SBT, Lula disse que escolheu Haddad porque ele representa o "novo" para São Paulo.

Com a voz falhando em alguns momentos, Lula fez um discurso de cerca de meia hora e reclamou que a garganta ainda está inflamada.
"Vocês não sabem como ainda é difícil beber água, engolir saliva e comer macarrão alho e óleo", disse à plateia. "Essa tosse não será eterna. Até julho acho que acaba".

Nesta segunda-feira, Marta Suplicy afirmou que nao foi ao lançamento em virtude problemas particulares.


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