terça-feira, agosto 31, 2010

Serra pega carona na subida de Anastasia

Preocupado com a queda nas pesquisas de intenção de voto, o tucano José Serra voltou a Minas Gerais com o objetivo de colar sua imagem à do governador Antonio Asastasia, candidato à reeleição e que tem o apoio do ex-governador mineiro Aecio Neves. Vinte e três dias após à sua sua última visita a Minas, Serra, esteve em Varginha (317 km de Belo Horizonte), onde fez campanha ao lado de Aécio Neves e de Anastasia, que vem subindo nas pesquisas e já está empatado com Hélio Costa (PMDB), candidato apoiado pelo presidente Lula.

Em varginha, os três tucanos participaram de carreata e caminhada pelo centro da cidade. Ao lado dos líderes tucanos de Minas, Serra declarou: "O crescimento da campanha de Anastasia é muito bom para Minas, para o Brasil, para o partido e para mim. Para onde forem Aécio e Anastasia, eu irei junto", enfatizou o tucano.

Já Aécio minimizou o resultado das últimas pesquisas que mostram a queda de Serra. "Tenho a plena convicção de que a eleição não acabou e temos uma chance de reverter isso, pelo menos essa distância que as pesquisas apresentam, para irmos para o segundo turno. Acho muito arriscado as pessoas comemorarem o resultado de uma eleição por pesquisas eleitorais. Aconselharia o povo mineiro e a todos que tenham cautela e caldo de galinha. Estamos ainda a 30 dias das eleições."
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sexta-feira, agosto 27, 2010

Balcão de dados na Receita Federal

O corregedor geral da Receita Federal, Antonio Carlos Costa d'Ávila, informou esta sexta-feira que a Receita identificou um suposto esquema de compra e venda de informações fiscais envolvendo a violação de sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, e outras pessoas ligadas ao comando do partido. Segundo ele, o esquema envolvia pagamento de propina e encomenda externa. "Há indícios de que há um esquema. Foi identificado um esquema de compra e venda", afirmou o corregedor, em entrevista coletiva no Ministério da Fazenda.
Na próxima segunda-feira, a corregedoria encaminhará duas representações para o Ministério Público (MP) contra os servidores envolvidos no suposto esquema de quebra do sigilo fiscal. Segundo ele, as informações levantadas até agora já dão indícios suficientes sobre o envolvimento dos servidores. Reportagem na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo revela que a análise das 450 páginas da sindicância da Receita Federal sobre a violação de sigilo de Eduardo Jorge mostra que o órgão estava, até então, poupando os servidores suspeitos de envolvimento no caso.

Dilma escreve "Carta ao Povo de Deus" para tratar de assuntos polêmicos

União de homossexuais
Embora esteja liderando com folga as pesquisas eleitorais, a petista Dilma Rousseff está de olho num grande contigente eleitoral formado por eleitores de religiões cristãs, incluindo a Igreja Católica e todas as denomnações evangélicas/protestantes. Isso deve-se ao fato de temas polêmicos que vem dominando o noticiário político como o aborto e a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Tamanha é essa preocupação que a candidata do PT, a exemplo do que fizera Lula em 2002, com a “Carta ao Povo Brasileiro”, ela escreveu agora a “Carta ao Povo de Deus”.

Temas polêmicos ...
De olho no voto de católicos e de evangélicos, a candidata do PT afirma nesse manifesto que defende a família e promete não esticar polêmica sobre as políticas do aborto e da união entre homossexuais. Depois de afirmar que cabe ao Congresso Nacional discutir essas questões, a petista termina a carta pedindo “oração” e “voto” para ter a “oportunidade” de continuar o projeto de Lula.

...e sagrados
Esta carta ao “Povo de Deus” mostra que a Dilma sabe o quanto será difícil obter a maioria dos votos do povo cristão, quando o assunto trata de temas relacionados à formação da família, que ainda é instituição sagrada para o povo brasileiro.

E a preocupação da petista tem fundamento, sobretudo, quando se sabe que são de autoria de parlamentares petistas, as emendas e projetos de Lei que tratam da legalização do aborto e da união entre pessoas do mesmo sexo. São temas sagrados para os cristãos e que a Bíblia fala com muita clareza sobre os mesmos.

São assuntos tão polêmicos, que o bispo de Guarulhos, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, da Igreja Católica, assinou e distribuiu aos fiéis o artigo intilulado “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. Postado no mês passado no site da CNBB, o bispo católico defendeu o boicote à candidatura de Dilma por considerar que ela defende o aborto.

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quinta-feira, agosto 26, 2010

Dilma dispara, segundo Datafolha

Conforme a última pesquisa do Datafolha, publicado nesta quinta-feira, dia 26, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, disparou na liderança e até seria eleita se as eleições fossem hoje. Segundo a pesquisa, Dilma tem agora 49% das intenções de votos, contra 29% do tucano José Serra. Marina Silva, do PV, continua na faixa 8%. O Datafolha mostrou também que num possível segundo turno a vitória seria de Dilma Rousseff, que lidera agora em todas as regiões do país, inclusive, no Sul e no Sudeste.

Tucanos preocupados
E, se por um lado as pesquisas tem deixado eufóricos os petistas, que já falam em vitória no primeiro turno, por outro, é só preocupação do lado tucano. José Serra tem cobrado mais ação de lideranças do partido e o resultado dessa cobrança parece que está surgindo efeito. Ontem, no programa eleitoral, o ex-governador de Minas, Aecio Neves, apareceu pedindo voto para José Serra. O partido resolveu também enviar mais material de campanha para os estados e reforçar as ações das lideraças e militantes tucanos.

Pesquisas influenciam
Uma coisa é certa no Brasil: a forte influência das pesquisas eleitorais. E todos os políticos sabem dessa força das pesquisas, principalmente, os políticos que estão no poder. Além de influenciar o eleitor indeciso, as pesquisas tem também o poder de influenciar o eleitor que ainda pensa que perde o voto ao votar no candidato que não consegue se eleger. Isso é caracteristica de países como o Brasil, onde ainda temos um grande número de eleitores analfabetos e de pessoas que são facilmente inflenciadas pela opinião pública. Segundo uma enquete da Folha on line, 50% dos eleitores brasileiros afirmam que são influenciados pelas pesquisas.

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quarta-feira, agosto 25, 2010

Mensalões - Como Zé Dirceu, Arruda também é indiciado como chefe de organização criminosa


O slogan do Tiririca é: "Vota no Tiririca, pior do que tá não fica". Isso virou motivo de piada e é uma vergonha para o Brasil. Mas, até que se analisarmos ao pé da letra o que os nossos políticos andam fazendo, não é que o Tiririca tem razão?

O ex-governador José Roberto Arruda acaba de ser indiciado pela Polícia Federal devido ao mensalão dos Democratas de Brasília. Segundo a PF, Arruda "encabeçava uma organização criminosa voltada à captação de dinheiro bancado por empresas contratadas pelo governo do Distrito Federal". A acusação está no relatório final da Polícia Federal sobre a Operação Caixa de Pandora.
Arruda (sem partido) e mais sete pessoas do governo foram indiciados por formação de quadrilha e corrupção passiva. A polícia sugere investigar o patrimônio dos acusados e o crime de lavagem de dinheiro.
Segundo a PF, o dinheiro arrecado era para compra de deputados e enriquecimento pessoal e vinha de empresas que lucravam em "contratos superfaturados".

Cada um com o seu mensalão
Em 2006, o Brasil foi surpreendido por uma "bomba" deflagrada pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB), que trouxe à tona o mensalão petista, que quase levou à lona o governo Lula. Tamanho foi o escândalo que os petistas deixaram até de usar a famosa estrela petista nas camapanhas seguintes. Na camapanha deste ano, como o povo tem memória curta, é que os petistas resolveram ressucitar a estrela vermelha.

E, no processo que apura o mensalão petista, que inclusive já virou inquérito no STF, há também um chefe de capaptação de recursos - compra de parlamentares - para manter o PT no poder. Trata-se do ex-todo poderoso Zé Dirceu, que era ministro da Casa Civil do governo Lula.

Além de perder o cargo de ministro, Dirceu perdeu também o mandato de deputado federal e foi classificado pelo então procurador geral da República, Antonio Fernandes de Souza, como "chefe de quadrilha". No total, 40 pessoas, incluindo parlamentares petistas e de outros partidos, assessores e empresários foram indiciadas no mensalão petista. E dá-lhe Tiririca!

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sexta-feira, agosto 20, 2010

Lula e Dilma em Osasco

Nesta sexta-feira, 20, os petistas de Osasco e região estão em festa. Também não é pra menos. Haverá comício hoje, às 19 horas, no Rochdale, zona Norte, com a presença de Dilma Roussef, candidata à Presidência da República, e do presidente Lula. Estarão também presentes o candidato ao governo do estado, Aloísio Mercadante, e os candidatos ao Senado da coligação, Marta Suplicy e Netinho de Paula.

Estrela em alta
E não é somente a campanha petista que está em alta com a Dilma se distanciando nas pesquisas de intenção de voto. A estrela vermelha do PT, depois de algum tempo meio apagada após o escândalo do mensalão, voltou com tudo neste ano. Em Osasco, inclusive, a estrela petista é destaque nos carros de som dos candidatos João Paulo Cunha (federal) e Valmir Prascidelli (estadual).

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sexta-feira, agosto 13, 2010

Debate na Band: todos contra Geraldo Alckmin

O primeiro debate entre candidatos ao governo do estado de SP, na Band, nesta quinta-feira, 12, transcorreu como era previsto: todos os demais candidatos contra o tucano Geraldo Alckmin, que lidera com folga as pesquisas eleitorais. Com exceção apenas de um momento de trégua entre o candidato do PV, Fabio Feldman, que chegou a elogiar a política tucana sobre o meio ambiente, todo restante do debate foi uma união dos candidatos nanicos, junto com Aloisio Mercadante (PT), contra Alckmin.
Uma tática de debate que pode ser considerada até normal, uma vez as últimas pesquisas tem mostrado o candidato tucano com mais de 50% das intenções de voto, com Mercadante num distante segundo lugar, enquanto os demais amargam menos de 2 ou 1% na preferência. A saraivada de ataques foi iniciada pelo candidato do PSB, o empresário Paulo Skaf, que inicicou a série de perguntas entre os candidatos.

O empresário, candidato de um partido socialista, disparou o primeito ataque criticando os altos pedágios nas rodovias do estado. Mostrando tranquilidade, Alckmin rebateu afirmando que as dez melhores estradas do país estão no estado de SP, enquanto que as federais, também pedagiadas, são consideradas estradas da morte, como as rodoias Régis Bitterncourt e Fernão Dias. E os ataques de todos contra Alckmin continuaram em todos os confrontos, sempre aumentando o tom quando a pergunta era feita pelo petista Mercadante, que alem dos pedágios, criticou também as políticas do governo tucano sobre saúde, educação, saneamento básico e, principamente, segurança pública.

Folgado nas pesquisas, Alckmin não se mostrou nervoso com os ataques e sempre tentava responder falando sobre números favoráveis aos tucanos desde a gestão de Mário Covas, do seu próprio governo e da atual gestão inciada por José Serra. Hoje, o governo é comandado por Alberto Goldman.

PT com o malufismo

No início do quarto bloco, Geraldo Alckmin, inclusive, saiu da defensiva e partiu para o ataque. "Vejam vocês que está evidente neste debate é a aliança entre o PT e o malufismo em São Paulo". O tucano ainda acrescentou: "Até as gravatas dos dois candidatos são iguais", referindo-se às gravatas vermelhas de Mercandante e do canditado do PP de Paulo Maluf, Celso Russomano.

Na resposta, Mercadante contra-atracou dizendo que o evento mostra a "profunda solidão" do PSDB, fato não comentado por Alckmin. Quem mais acusou o golpe foi o canditato Russomano. Em sua próxima participação, nervoso, o candidato do PP, disse que exigia respeito do candidato tucano e que tinha orgulho do apoio de Paulo Maluf. O debate contou também com a participação de Paulo Búfalo, candidato do PSOL. Foto: (Folha Imagem)

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segunda-feira, agosto 09, 2010

Lula e o apedrejamento de mulher no Irã


Depois de ficar em silêncio por vários dias sobre o caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, acusada de praticar adultério e condenada à morte por apedrejamento, o presidente Lula surpreendeu a todos, quando no último sábado, durante um comício da Dilma Roussef, em Curitiba, ofereceu asilo à mulher iraniana. Mas, essa decisão do Lula serve apenas para demonstrar mais uma vez que a política externa do governo petista desnorteou a política do Itamati, que sempre tomou decisões de Estado e não apenas de um eventual governo.

Durante os últimos dias, Lula vinha sendo pressionado por entidades defensoras dos Direitos Humanos para tomar uma decisão. Porém, esperava-se uma posição oficial do Itamarati condenando não apenas o julgamento dessa mulher, mas, sim essa política atrasada do Irã de condenar por adultério uma mulher, viúva, à morte por apedrejamento. Até agora, Lula afirmava que não tomaria nenhuma decisão, por não admitir que um país interfira nas políticas internas de outras nações. Lula chegou a dizer que "haverá avacalhação" caso sejam atendidas solicitações desse tipo a cada indignação internacional.

No entanto, no sábado, durante um comício político e ao lado de sua candidata Dilma, o presidente petista tomou essa decisão intespetiva que não condena a política de apedrejamento do Irã. E o pior foi a forma como Lula se expressou: "Se esta mulher está atrapalhando o meu amigo Amadnejad, então ofereço a ela o asilo político, como se o Brasil fosse apenas um quintal e não tivesse uma política séria para condenar publicamente esse apedrejamento que vem sendo condenado pelo mundo inteiro.

Irã recusa
Mas, se o presidente Lula tentou agradar as autoridades iranianas o seu objetivo não foi alcançado. Ele foi, inclusive criticado pelo porta-voz do Ministério do Exterior iraniano, Ramin Mehmanparart: "O presidente (Lula) da Silva tem uma personalidade muito emotiva e humana, mas provavelmente não tem informação suficiente sobre o caso", declarou o porta-voz. Pressionado pela comunidade internacional, o Irã informa agora que a mulher praticou também assassinato e não está sendo condenada apenas por adultério.

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sexta-feira, agosto 06, 2010

Serra e Dilma polarizam debate da Band


O primeiro debate político de 2010, realizado pela rede Bandeirantes nesta quinta-feira, 5, mostrou que o tom da campanha presidencial vai ser mesmo a polarização entre os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Roussef (PT). Os dois candidatos, que lideram as pesquisas eleitorais, mesmo com as tentativas dos outros dois concorrentes, Marina Silva (PV) e Plinio de Arruda Sampaio (PSOL), polarizaram as discussões desde o início do debate.

Ao contrário de debates anteriores, que contaram com marcantes e até pitorescas personalidades como Jânio Quadros, Leonel Brizola, Mário Covas e Paulo Maluf, o de ontem transcorreu num clima até morno demais se comparado àqueles, onde os debatedores partiam para discussões de temas complexos e não se preocupavam muito em colocar o oponente contra a parede. Com exceção do velho Plinio Sampaio, que jogou mais ao estilo antigo, Serra, Dilma e Marina procuraram se respeitar mutuamente sem dar brechas para o adversário.

Serra: experiência e fiasco
Com várias participações em debates nas costas, além da experiência política e administrativa, José Serra mostrou mais desenvoltura para falar sobre os temas propostos. E, quando foi provocado por algumas questões da petista Dilma sobre a comparação dos governos de Lula e FHC, teve tranquilidade para responder sem se perder. Foi o caso da pergunta sobre criação de empregos, quando Dilma tentou mostrar que no governo Lula foram criados muito mais vagas. Serra começou a responder com uma crítica: "Dilma, você não deve fazer campanha olhando pelo retrovisor. Precisamos olhar para frente e mostrar programas que possam melhorar o que já foi feito. São contextos internacionais e historicos completamente diferentes. Além disso, como governador de São Paulo, ajudei também nesses números, criando milhares de novos empregos no estado". Porém, a vasta experiência não foi possível de livrar Serra de um fiasco no final do debate. Nas, considerações finais, o tucano apelou para o emocional e não foi feliz quando começou a falar de seu passado pobre com a voz embargada. Ficou claro que ele não tem o talento do Lula para representar e até chorar diante da platéia.

Dilma - inexperiente e nervosa
Com certeza, nos próximos debates, a ex-ministra Dilma Roussef vai se apresentar mais descontraída. Debutando nos debates eleitorais, Dilma mostrou nervorsismo, pouco poder de síntese, além também de demonstrar para o eleitor que ela é muito diferente do seu principal padrinho e cabo eleitoral, o presidente Lula. Esse nervosismo fez com que a petista se perdesse nas respostas e muitas vezes não conseguiu concluir o raciocino dentro do tempo estabelecido.
Apesar de tentar colar FHC em Serra, foi a própria Dilma que se perdeu quando o tucano perguntou a ela por quê o governo Lula, onde ela foi ministra forte abandonou os mutirões da Saúde, deixando de fazer milhares de cirurgias em pessoas pobres e também entidades sociais como as APAES. Dilma também gaguejou para responder quando foi perguntada por Serra sobre a falta de obras de infraestrutura, citando o caos nos aeroportos, portos e estradas. Por a vez, ao contrário de Serra, Dilma mostrou-se sóbria nos comentários finais demonstrando firmeza ao afirmar que é a candidata que pode continuar o governo Lula.

Marina - frágil e nervosa
A candidata do PV tentou passar a imagem de uma candidata meiga. E até conseguiu, quando no final leu trecho de um poema que fizera em homenagem a um menino pobre que encontrou em uma favela. Mas, apesar da meiguice e da defesa incondicional do meio ambiente, Marina Silva passou também a imagem de fragilidade e de nervosismo. Em alguns, momentos, principalmente no início do debate, a candidata verde nem olhava para a câmera, fato que passa a imagem de insegurança. Contudo, foi incisiva ao reponder a um jornalista, que fez uma pergunta criticando quem defende corte uma de árvore sem se ligar muito para uma criança que vive sobre esgoto a céu aberto. "Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Podemos criticar e evitar o corte de uma árvore, como também defender a vida de nossas crianças. Essa, inclusive, deve ser visão de todas as pessoas e de todas as autoridades".

Plinio - metralhadora giratória
Aos 80 anos de idade, o candidato do PSOL já mostrou logo de início qual seria a sua intenção no debate: atirar para todos os lados, com certeza, na tentativa de subir nas pesquisas eleitorais. Durante todo debate, Plínio disse era um candidato discriminado pela mídia e até pelos oponentes que não se dirigiam a ele. Mas, quem pensava que o candidato do PSOL fosse atacar muito mais Serra e Dilma, enganou-se. Ele pegou foi a Marina Silva pra Cristo. "Marina, vocêo até parece que é uma candidata do PT. A todo momento vc elogia o governo Lula. Pra mim, você é um a eco capitalista". Plinio disse que a Dilma é a favor dos latifundiários e contra a redução da jornada de trabalho e provocou risos da platéia quando disse que o Serra é hipocondríaco, pois, só fala em saúde e remédio.

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